Utilização da frutalina, uma lectina a d-galactose ligante de artocarpus incisa l., no estudo dos linfomas de hodgkin forma clássica
CONSTÂNCIO, Ana Paula Nunes. Utilização da frutalina, uma lectina a d-galactose ligante de artocarpus incisa l., no estudo dos linfomas de Hodgkin forma clássica. 2005. 138 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2005. === Submitted b...
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Doença de Hodgkin Constâncio, Ana Paula Nunes Utilização da frutalina, uma lectina a d-galactose ligante de artocarpus incisa l., no estudo dos linfomas de hodgkin forma clássica |
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CONSTÂNCIO, Ana Paula Nunes. Utilização da frutalina, uma lectina a d-galactose ligante de artocarpus incisa l., no estudo dos linfomas de Hodgkin forma clássica. 2005. 138 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2005. === Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-20T13:28:09Z
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Previous issue date: 2005 === Introduction: Neoplasic transformation is associated with alterations in the composition of cellular carbohydrates, which determine special cellular characteristics, such as behavior, growth, differentiation and adhesivity. Lectins are proteins which have affinity with specific carbohydrates, so they serve as tools in several fields of diagnostic and prognostic investigations on cancer and on metastases. Hodgkin’s Lymphoma (HL) is an heterogenous neoplasia in clinical, biological, and responsive aspects concerning treatment. There is currently an intense search for new markers which can have practical value in predicting HL behavior and prognosis. This study investigates, in cases of HL classical form (CHL) the expression of specific glyconjugates for Artocarpus incisa L (frutalin), a vegetable aD-galactose-binding lectin, in Reed-Sternberg cells (RS) and their variations. Materials and Methods: The study assessed 54 paraffin blocks containing lymphonodes with morphological and immunohistochemical diagnosis for CHL; 31 of the Nodular Esclerosis type (HLNE); 18 of the Mixed Cellularity type (HLMC); 3 of the Inter-folicular type (HLIN); and 2 of the Lymphocyte-rich type (HLLR). Then 3-mm histological cuts were made and fixed to sylated slides and processed through the strep-avidin-biotin-peroxidase technique (strep ABC), using the biotilinated frutalin (Fb) as probe. Cases of thyroid’s papillary carcinoma were considered positive controls; study’s cutoffs excluding Bf were considered negative ones. Clinical data were obtained through records review. Results: Three positivity patterns have been detected: cytoplasmic (Fbc), membranous (Fbm) and golgian (Fbg) (paranuclear punctiform coloration), which were also classified according to intensity: weak (+) and strong (++/+++). Global positivity for Fb in RS cells was 85.2% (46/54), same frequency as global positivity of CD15 sample. The Fbg marking pattern was the most frequent one, present in 91.3% (42/46) of positive cases (p=0.008). No statistically significant association was observed between frutalin markers, and clinical and stadiament data; initial response to treatment; CHL histological and phenotype subtype. Conclusion: Fb can be used as marker for RS cells and their variations. This use, associated with the morphological study, can be an useful tool for CHL diagnosis. With this number of cases, no correlation between marking pattern and clinical presentation or oncobiological factors that could be considered a prognosis indicator for CHL has been observed so far. === Introdução: A transformação neoplásica está associada a alterações na composição dos carboidratos celulares, que determinam características especiais à célula, tais como comportamento, crescimento, diferenciação e adesividade. Lectinas são proteínas que apresentam afinidade por carboidratos específicos e por isso têm sido usadas em muitas áreas de investigação diagnóstica e prognostica do câncer e das metástases. O Linfoma de Hodgkin (LH) é uma neoplasia heterogênea em relação a aspectos clínicos, biológicos e de resposta ao tratamento. Existe atualmente uma intensa procura de novos marcadores que possam ter valor prático na previsão de comportamento e prognóstico do LH. Este estudo investiga em casos de LH forma clássica (LHc) a expressão de glicoconjugados específicos para Artocarpus incisa L (frutalina), uma lectina vegetal aD-Galactose ligante, nas células de Reed-Sternberg (RS) e suas variantes. Material e Métodos: O estudo foi feito em 54 blocos de parafina de linfonodos com diagnóstico morfológico e imunohistoquímico de LHc, 31 do tipo Esclerose Nodular (LHEN), 18 do tipo Celularidade Mista (LHCM), 3 do tipo Interfolicular (LHIN) e 2 do tipo Rico em Linfócitos (LHRL). Foram realizados cortes histológicos na espessura de 3 micrômetros (mm), fixados em lâminas silanizadas e processados pela técnica da estrepto-avidina–biotina–peroxidase (estrepto ABC) utilizando a frutalina biotilinada (Fb) como sonda. Como controles positivos, casos de carcinoma papilífero de tireóide e, negativos, os cortes do estudo com a exclusão da Fb. Dados clínicos foram obtidos por revisão de prontuários. Resultados: Foram detectados três padrões de positividade: citoplasmática (Fbc), membranar (Fbm) e golgiana (Fbg) (coloração puntiforme paranuclear), que também foram classificadas segundo a intensidade: fraca (+) e forte (++/+++). A positividade global para Fb nas células RS e suas variantes foi de 85,2% (46/54), freqüência igual a da positividade global da amostra para o CD15. O padrão de marcação Fbg foi o mais freqüente aparecendo em 91,3% (42/46) dos casos positivos (p=0,008). Não foi observada associação estatisticamente significante entre a marcação pela frutalina e os dados clínicos e de estadiamento; resposta inicial ao tratamento; subtipo histológico e fenótipo do LHc. Conclusão: A Fb pode ser utilizada como marcador para células RS e variantes. O seu uso, associado ao estudo morfológico, pode ser útil para o diagnóstico de LHc. Com este número de casos ainda não foram observadas correlações do padrão de marcação com apresentação clínica ou fatores oncobiológicos tidos como indicadores de prognóstico do LHc. Palavras-chave: Doença de Hodgkin, Frutalina, Lectina, Histoquímica. |
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Rocha Filho , Francisco Dário |
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Rocha Filho , Francisco Dário Constâncio, Ana Paula Nunes |
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Lectins are proteins which have affinity with specific carbohydrates, so they serve as tools in several fields of diagnostic and prognostic investigations on cancer and on metastases. Hodgkin’s Lymphoma (HL) is an heterogenous neoplasia in clinical, biological, and responsive aspects concerning treatment. There is currently an intense search for new markers which can have practical value in predicting HL behavior and prognosis. This study investigates, in cases of HL classical form (CHL) the expression of specific glyconjugates for Artocarpus incisa L (frutalin), a vegetable aD-galactose-binding lectin, in Reed-Sternberg cells (RS) and their variations. Materials and Methods: The study assessed 54 paraffin blocks containing lymphonodes with morphological and immunohistochemical diagnosis for CHL; 31 of the Nodular Esclerosis type (HLNE); 18 of the Mixed Cellularity type (HLMC); 3 of the Inter-folicular type (HLIN); and 2 of the Lymphocyte-rich type (HLLR). 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Foram realizados cortes histológicos na espessura de 3 micrômetros (mm), fixados em lâminas silanizadas e processados pela técnica da estrepto-avidina–biotina–peroxidase (estrepto ABC) utilizando a frutalina biotilinada (Fb) como sonda. Como controles positivos, casos de carcinoma papilífero de tireóide e, negativos, os cortes do estudo com a exclusão da Fb. Dados clínicos foram obtidos por revisão de prontuários. Resultados: Foram detectados três padrões de positividade: citoplasmática (Fbc), membranar (Fbm) e golgiana (Fbg) (coloração puntiforme paranuclear), que também foram classificadas segundo a intensidade: fraca (+) e forte (++/+++). A positividade global para Fb nas células RS e suas variantes foi de 85,2% (46/54), freqüência igual a da positividade global da amostra para o CD15. O padrão de marcação Fbg foi o mais freqüente aparecendo em 91,3% (42/46) dos casos positivos (p=0,008). 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