Summary: | COSTA, D. M. Relação entre helicobacter pylori, metilação gênica e polimorfismos genéticos do hospedeiro no câncer gástrico. 2016. 99 f. Tese (Doutorado em Microbiologia Médica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. === Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-04-28T15:54:45Z
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Previous issue date: 2016-02-16 === Gastric cancer is a serious health problem. Several risk factors have been identified to contribute to its development, such as virulence genes of H. pylori, SNPs in host’s key genes and epigenetic events. The aim of this study was to investigate the relationship between genes methylation in gastric cancer, its association with H. pylori virulence genes, and verify the influence of CDH1 and MLH1 SNPs in the methylation status and correlate methylation of the promoter of miR-34b/c expression of MET protein in those cases. The promoter genes methylation was assessed by MS-PCR and HRM (for miR-34b/c) techniques. H.pylori genes were detected by PCR and SNPs, by PCR-RFLP. H.pylori genes were detected by PCR and SNPs, by PCR-RFLP. The genes of higher and lower methylation frequency were MSH2 and MLH1, respectively. Patients aged ≥ 50 had CDH1 more frequently methylated than those younger. The MLH1 gene was significantly less methylated in cardia tumors. As for the TNM, the CDH1-M gene was associated with advanced tumor extension, even when subdivided by subtype, since same association has been shown in tumors of intestinal subtype. Already the combination CDKN2A-M/MLH1-U was associated with absence of distant metastases. Taking into account the virulence genes of H. pylori, it was seen that patients infected vacAm1+ or cagG+ strains had a higher frequency of CDKN2A-U vacAs1 + was associated with COX-2-U and CDH1-U, while hopQII with MLH1-U. Patients infected with cagE+ and virB11+ strains had higher frequency of MSH2-M. It was also observed that less virulent strains tended to non-methylation for CDH1 and MLH1 genes. The classification trees made according to the histological subtype, showed that in tumors of diffuse subtype cagE+ and virB11 + strains (separately or together) were also attached to a methylator character of some of the analyzed genes. Already strains virB11+cagA+ did not lead to methylation in two genes. In intestinal subtype tumors was not observed a pattern having a variation in the combinations of H. pylori genes leading to the methylation. CDH1 SNPs presented no relation to the methylation of this gene, while the GA genotype of MLH1 SNP showed a tendency to not methylation of the gene. As regards the promoter methylation of miR-34b/c, the distribution percentage of the cases showed that the majority of cases presented methylation above 50%. The larger frequency among tumors of the intestinal subtype was in the methylation range of 50-75%, and to diffuse subtype from 75%. Already c-MET expression was positive in 86.36% of cases were not found differences among the different locations and subtypes. There was no correlation between the methylation percentage of miR-34b/c and c-MET expression. Observing each case, it was seen that in most cases whose c-MET expression was negative (H-score 0) had a high percentage of methylation of miR-34b/c. In conclusion, the methylation status of the studied genes appear to be dependent on the tumor location and is also related to the TNM staging and tumor subtype. In addition, more virulent H. pylori strains may be involved in this process by increasing inflammatory response leading to methylation of these genes. Already c-MET is overexpressed in cases of gastric cancer and the promoter region of miR-34b/c hipermethylated, indicating a possible involvement of these factors in carcinogenesis of the stomach, although it was not found a direct relationship between the two variables. === O câncer gástrico constitui um sério problema de saúde pública. Diversos fatores de risco parecem estar envolvidos na contribuição para o seu desenvolvimento, tais como: genes de virulência de H. pylori, SNPs em genes-chave no hospedeiro e eventos epigenéticos. Assim, o objetivo desse estudo foi investigar a relação entre a metilação de genes em casos de câncer gástrico, sua associação com genes de virulência de H. pylori, verificar a influência dos SNPs de CDH1 e MLH1 em seu status de metilação, bem como correlacionar a metilação do promotor de miR-34b/c e a expressão da proteína MET nesses mesmos casos. A metilação dos genes foi obtida através da realização da técnica MS-PCR e HRM (para miR-34b/c). Os genes de H. pylori foram detectados por PCR e os SNPs, por PCR-RFLP. Os genes de maior e menor frequência de metilação foram MSH2 e MLH1, respectivamente. O corte de idade mostrou que pacientes com idade ≥ 50 anos tiveram CDH1 mais frequentemente metilado que aqueles mais jovens. O gene MLH1 foi significativamente menos metilado em tumores da cárdia. Quanto ao TNM, o gene CDH1-M foi associado à extensão tumoral avançada, inclusive quando subdividido por subtipo, já que mesma associação foi mostrada em tumores do subtipo intestinal. Já a combinação CDKN2A-M/MLH1-U foi associada à ausência de metástase à distância. Levando em consideração os genes de virulência de H. pylori, foi visto que pacientes infectados por cepas vacAm1+ ou cagG+ tiveram uma maior frequência de CDKN2A-U, vacAs1+ foi associado com COX-2-U e CDH1-U, enquanto hopQII, com MLH1-U. Pacientes infectados por cepas cagE+ e virB11+ tiveram maior frequência de MSH2-M. Foi observado também que cepas menos virulentas apresentaram uma tendência à não-metilação para os genes MLH1 e CDH1. As árvores de classificação, feitas de acordo com o subtipo histológico, mostraram que em tumores do subtipo difuso, cepas cagE+ e virB11+ (separados ou em concomitância) também estavam associadas a um caráter metilador em alguns dos genes analisados. Já cepas virB11+cagA+ não levavam à metilação em dois genes. Nos tumores do subtipo intestinal, não foi observado um padrão, havendo uma variação nas combinações dos genes de H. pylori que levavam à metilação. Os SNPs de CDH1 e não apresentaram relação com a metilação desses gene, enquanto o genótipo GA de MLH1 apresentou uma tendência à não metilação do gene. Quanto à metilação do promotor de miR-34b/c, a distribuição dos casos por percentual mostrou que a maioria dos casos apresentou metilação acima de 50%. A maior frequência de casos entre os tumores do subtipo intestinal estava na faixa de metilação de 50-75%, e para os do subtipo difuso, a partir de 75%. Já a expressão de c-MET foi positiva em 86,36% dos casos, não sendo encontradas diferenças entres as diferentes localizações e subtipos. Não foi encontrada uma correlação entre o percentual de metilação de miR-34b/c e a expressão da proteína c-MET. Observando caso a caso, foi visto que na maioria dos casos cuja expressão de c-MET era negativa (H-score 0) possuia um elevado percentual de metilação de miR-34b/c. Assim, pode-se concluir que os status de metilação dos genes estudados parecem ser dependentes da localização tumoral e está relacionado também ao estadiamento TNM e ao subtipo tumoral. Além disso, cepas de H. pylori mais virulentas podem estar envolvidas nesse processo, aumentando a resposta inflamatória e levando à metilação desses genes. Já a proteína c-MET está superexpressa em casos de câncer gástrico e a região promotora de miR-34b/c, hipermetilada, indicando um possível envolvimento desses fatores na carcinogênese do estômago, embora não tenha sido encontrada uma relação direta entre as duas variáveis.
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