Espaços e atratores: estratégias de categorização na emergência de interferências sobre a conceitualização de violência

ALMEIDA JÚNIOR, Antenor Teixeira. Espaços e atratores: estratégias de categorização na emergência de interferências sobre a conceitualização de violência. 2013. 184f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fort...

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Bibliographic Details
Main Author: Almeida Júnior, Antenor Teixeira
Other Authors: Macedo, Ana Cristina Pelosi Silva de
Language:Portuguese
Published: www.teses.ufc.br 2016
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14811
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Conceptualization
Categorização(Linguística)
Inferência(Lógica)
Complexidade(Filosofia)
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Almeida Júnior, Antenor Teixeira
Espaços e atratores: estratégias de categorização na emergência de interferências sobre a conceitualização de violência
description ALMEIDA JÚNIOR, Antenor Teixeira. Espaços e atratores: estratégias de categorização na emergência de interferências sobre a conceitualização de violência. 2013. 184f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2013. === Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-01-19T18:35:33Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_atajunior.pdf: 2885641 bytes, checksum: 4f0fc10c7ba0f795d9a6a874f8c74b94 (MD5) === Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-01-20T10:53:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_atajunior.pdf: 2885641 bytes, checksum: 4f0fc10c7ba0f795d9a6a874f8c74b94 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-01-20T10:53:28Z (GMT). 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In the case of inferential process, I sought theoretical support in Relevance Theory, as proposed by Sperber and Wilson (1995, 2001), Feltes (1999, 2007), Alves and Gonçalves (2006) and Yus (2008, 2013). To get to the characterization of categorization as a Complex Adaptive System, I considered the properties presented by Holland (1995) and Larsen-Freeman and Cameron (2008), seeking to expand the concept and explain the instability of the categorical system based on the complexity theory (Morin, 1977). For this investigation, based on the complexity theory, it was also necessary to include the concept of system, phase space and attractors so relevant to the methodological approach used in this research. Such a procedure resulted in a typology of categorization strategies for the analysis and explanation of how the various feasible spaces for the conceptualizing of VIOLENCE are triggered. The category "VIOLENCE" was chosen for analysis in view of its update status in the last twenty years and the various researches on the subject carried out by Larsen-Freeman and Cameron, Macedo and Feltes, scholars whose studies served as basis for the methodological proposal of this thesis. In order to verify the research hypotheses, a methodological design which involved intensive direct observation of 33 categorizers was used. The participants answered questionnaires about the categorization of VIOLENCE and participated of verbal protocols to verify the inference mechanisms involved in the process. The analyses result allow for the following conclusions: VIOLENCE categorization has the properties and mechanisms of Complex Adaptive Systems because the systems present, in whole and in parts, variation within a stable range. The categorizers use the inferential process to trigger the attractors that lead to the phase space in which diverse knowledge about violence is available for its conceptualization in a strategic way. === Nesta pesquisa, analisamos as características e mecanismos que tornam a categorização, como processo cognitivo, um Sistema Adaptativo Complexo e as estratégias de categorização que atuam na emergência de inferências para a conceitualização da categoria VIOLÊNCIA e a subcategoria VIOLÊNCIA URBANA. Nosso suporte teórico para a investigação dos nossos objetivos são os pressupostos do paradigma do caos, da complexidade e dos sistemas complexos, conforme delineados por Bertalanffy (1977), Morin (2005), Holland (1995; 1998) e Larsen- Freeman e Cameron (2008; 2012), que propõem os conceitos de sistemas, complexidade, atratores, espaço fase e características e mecanismos de um Sistema Adaptativo Complexo. No caso do processo inferencial, buscamos amparo teórico na Teoria da Relevância, conforme proposta por Sperber e Wilson (1995; 2001), Feltes (1999; 2007), Alves e Gonçalves (2006) e Yus (2008; 2013). Para chegarmos à caracterização da categorização como Sistema Adaptativo Complexo, levamos em consideração as propriedades apresentadas por Holland (1995) e Larsen- Freeman e Cameron (2008), buscando ampliar o conceito e explicar a instabilidade do sistema categorizacional à luz da complexidade (MORIN, 1977). Para essa investigação com base na complexidade foi necessário ainda incluir o conceito de sistema, espaço fase e atratores tão caros à abordagem metodológica utilizada. Esse procedimento resultou em uma tipologia de estratégias de categorização para análise e explicitação de como se aciona os diversos espaços possíveis para conceitualização de VIOLÊNCIA. Escolhemos a categoria VIOLÊNCIA para investigar nosso objetivo tendo em vista a atualização do assunto nos últimos vinte anos e pelos trabalhos com essa categoria realizados por Larsen-Freeman e Cameron, Macedo e Feltes, cujos estudos serviram de base para nossa proposta metodológica. Para verificarmos nossas hipóteses, utilizamos como desenho metodológico uma pesquisa com observação direta e intensiva de 33 categorizadores que responderam a questionários sobre a categorização de VIOLÊNCIA e participaram de protocolos verbais para verificação dos mecanismos de inferenciação. Os resultados das análises permitem as seguintes conclusões: a categorização de VIOLÊNCIA possui propriedades e mecanismos dos Sistemas Adaptativos Complexos, pois os sistemas apresentam no todo e nas partes, variedade dentro de uma estabilidade. Os categorizadores utilizam o processo inferencial para acionar os atratores que levam ao espaço fase em que se encontram diversos conhecimentos sobre violência para sua conceitualização de forma estratégica.
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Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-01-19T18:35:33Z No. of bitstreams: 1 2013_tese_atajunior.pdf: 2885641 bytes, checksum: 4f0fc10c7ba0f795d9a6a874f8c74b94 (MD5) Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-01-20T10:53:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_tese_atajunior.pdf: 2885641 bytes, checksum: 4f0fc10c7ba0f795d9a6a874f8c74b94 (MD5) Made available in DSpace on 2016-01-20T10:53:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_tese_atajunior.pdf: 2885641 bytes, checksum: 4f0fc10c7ba0f795d9a6a874f8c74b94 (MD5) Previous issue date: 2013 In this research, I analyzed the characteristics and mechanisms that make categorization, as a cognitive process, a Complex Adaptive System and the strategies of categorization that work in the emergency of inferences for the conceptualization of the category VIOLENCE and subcategory URBAN VIOLENCE. 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For this investigation, based on the complexity theory, it was also necessary to include the concept of system, phase space and attractors so relevant to the methodological approach used in this research. Such a procedure resulted in a typology of categorization strategies for the analysis and explanation of how the various feasible spaces for the conceptualizing of VIOLENCE are triggered. The category "VIOLENCE" was chosen for analysis in view of its update status in the last twenty years and the various researches on the subject carried out by Larsen-Freeman and Cameron, Macedo and Feltes, scholars whose studies served as basis for the methodological proposal of this thesis. In order to verify the research hypotheses, a methodological design which involved intensive direct observation of 33 categorizers was used. 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Nosso suporte teórico para a investigação dos nossos objetivos são os pressupostos do paradigma do caos, da complexidade e dos sistemas complexos, conforme delineados por Bertalanffy (1977), Morin (2005), Holland (1995; 1998) e Larsen- Freeman e Cameron (2008; 2012), que propõem os conceitos de sistemas, complexidade, atratores, espaço fase e características e mecanismos de um Sistema Adaptativo Complexo. No caso do processo inferencial, buscamos amparo teórico na Teoria da Relevância, conforme proposta por Sperber e Wilson (1995; 2001), Feltes (1999; 2007), Alves e Gonçalves (2006) e Yus (2008; 2013). Para chegarmos à caracterização da categorização como Sistema Adaptativo Complexo, levamos em consideração as propriedades apresentadas por Holland (1995) e Larsen- Freeman e Cameron (2008), buscando ampliar o conceito e explicar a instabilidade do sistema categorizacional à luz da complexidade (MORIN, 1977). Para essa investigação com base na complexidade foi necessário ainda incluir o conceito de sistema, espaço fase e atratores tão caros à abordagem metodológica utilizada. Esse procedimento resultou em uma tipologia de estratégias de categorização para análise e explicitação de como se aciona os diversos espaços possíveis para conceitualização de VIOLÊNCIA. Escolhemos a categoria VIOLÊNCIA para investigar nosso objetivo tendo em vista a atualização do assunto nos últimos vinte anos e pelos trabalhos com essa categoria realizados por Larsen-Freeman e Cameron, Macedo e Feltes, cujos estudos serviram de base para nossa proposta metodológica. Para verificarmos nossas hipóteses, utilizamos como desenho metodológico uma pesquisa com observação direta e intensiva de 33 categorizadores que responderam a questionários sobre a categorização de VIOLÊNCIA e participaram de protocolos verbais para verificação dos mecanismos de inferenciação. 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