Por que continuamos juntos? Reciprocidade, mudança cultural e relações de poder entre o urbano e o rural
YAMAMOTO, Arthur. Por que continuamos juntos? Reciprocidade, mudança cultural e relações de poder entre o urbano e o rural. Fortaleza-CE, 2006. 145f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Forta...
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Sociologia rural Agricultura orgânica Economia solidária Associativismo Comércio justo Associação para o Desenvolvimento da Agropecuária Orgânica Responsabilidade da comunidade na agricultura Agricultura orgânica - Guaraciaba do Norte (CE) Agricultura familiar - Guaraciaba do Norte (CE) Economia social Consumidores - Redes de relações sociais - Fortaleza (CE) Trabalhadores rurais - Redes de relações sociais - Guaraciaba do Norte (CE) Organic agriculture Solidare economics Associativism |
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Sociologia rural Agricultura orgânica Economia solidária Associativismo Comércio justo Associação para o Desenvolvimento da Agropecuária Orgânica Responsabilidade da comunidade na agricultura Agricultura orgânica - Guaraciaba do Norte (CE) Agricultura familiar - Guaraciaba do Norte (CE) Economia social Consumidores - Redes de relações sociais - Fortaleza (CE) Trabalhadores rurais - Redes de relações sociais - Guaraciaba do Norte (CE) Organic agriculture Solidare economics Associativism YAMAMOTO, Arthur Por que continuamos juntos? Reciprocidade, mudança cultural e relações de poder entre o urbano e o rural |
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YAMAMOTO, Arthur. Por que continuamos juntos? Reciprocidade, mudança cultural e relações de poder entre o urbano e o rural. Fortaleza-CE, 2006. 145f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2006. === Submitted by nazareno mesquita (nazagon36@yahoo.com.br) on 2011-11-16T18:31:40Z
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Previous issue date: 2006 === The present work is about the social relationship established among urban consumers of Fortaleza and rural farmers of Guaraciaba do Norte, in the State of Ceará, Brazil, associated in ADAO – Associação para o Desenvolvimento da Agropecuária Orgânica. That is an experience inspired in the principles of CSA – Community Supported Agriculture, in which consumers assume compromise to get, every week, the vegetables (leaves, fruits and ruts) produced by the farmers who, in turn, have to crop in organic ways, the variety, quantity and quality of food demanded by the consumers. Up from that experience, the confront – real and idealized – when rural (farmers) faces the city (consumers) is studied, in different levels, of values and perspectives, as well as the rule performed by the Agronomic Eng., who places himself as a mediator in the middle of those two worlds, and the conflicts then emerged, in the context of the shock between conventional agriculture (based on the intensive use of chemical artificial products and, more recently, of genetic modified organisms) and the organic agriculture (or, in the case of ADAO, biodynamic agriculture), that reveals alternatives, not only terms in the technologic aspects, but as expression of the ethos of contemporary society, that claims for new ways of relationship between man and nature in the processes of richness generation and its fair and equal appropriation. Then, ADAO is studied as a solidare economic relationship experience, considering that it proposes to eliminate profit interests and antagonist advantages between consumers and farmers, at the same time that defends the organic ways of cropping, chemicals free, and respecting farmers in their dignity. === O presente trabalho aborda as relações sociais estabelecidas entre consumidores urbanos da cidade de Fortaleza e produtores rurais familiares de Guaraciaba do Norte, no Estado do Ceará, associados em torno da ADAO – Associação para o Desenvolvimento da Agropecuária Orgânica. Trata-se de uma experiência inspirada nos princípios da Agricultura Motivada pela Comunidade, em que consumidores se comprometem a adquirir semanalmente as hortaliças (folhas, frutos e raízes) produzidas pelos agricultores que, por sua vez, se comprometem a produzir de forma orgânica, em variedade, quantidade e qualidade, a demanda dos consumidores. A partir dessa experiência, são analisados os confrontos entre o campo (produtores) e a cidade (consumidores) – reais e idealizados – em diferentes níveis, de valores e perspectivas, assim como o papel do agrônomo, que se coloca como um mediador entre esses dois mundos, e os conflitos que daí emergem, contextualizados no embate entre a agricultura convencional (baseada no uso intensivo de produtos químicos artificiais e, mais recentemente, nos organismos geneticamente modificados) e a agricultura orgânica (ou, no caso da ADAO, agricultura biodinâmica), que evidencia alternativas não apenas tecnológica mas também como expressão do ethos da sociedade contemporânea que reivindica novas formas de relacionamento do homem com a natureza, nos processos de geração de riquezas e de sua apropriação mais igualitária e justa. Assim, a ADAO é analisada como um empreendimento de economia solidária e de mercado justo, considerando que ela se propõe a afastar os interesses de lucro e busca de vantagens antagônicas entre consumidores e produtores, ao mesmo tempo em que apregoa a produção orgânica de alimentos, livres de agrotóxicos, e condições dignas aos produtores como prerrogativas. |
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ndltd-IBICT-oai-www.repositorio.ufc.br-riufc-12642019-01-21T16:56:22Z Por que continuamos juntos? Reciprocidade, mudança cultural e relações de poder entre o urbano e o rural Why do we remain together? Reciprocity, cultural change and power relationships established among urban and rural. YAMAMOTO, Arthur ARAÚJO, Maria Neyára de Oliveira Sociologia rural Agricultura orgânica Economia solidária Associativismo Comércio justo Associação para o Desenvolvimento da Agropecuária Orgânica Responsabilidade da comunidade na agricultura Agricultura orgânica - Guaraciaba do Norte (CE) Agricultura familiar - Guaraciaba do Norte (CE) Economia social Consumidores - Redes de relações sociais - Fortaleza (CE) Trabalhadores rurais - Redes de relações sociais - Guaraciaba do Norte (CE) Organic agriculture Solidare economics Associativism YAMAMOTO, Arthur. Por que continuamos juntos? Reciprocidade, mudança cultural e relações de poder entre o urbano e o rural. Fortaleza-CE, 2006. 145f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Ciências Sociais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Fortaleza-CE, 2006. Submitted by nazareno mesquita (nazagon36@yahoo.com.br) on 2011-11-16T18:31:40Z No. of bitstreams: 1 Art_2006_A.Yamamoto.pdf: 1340259 bytes, checksum: 84d5a2c6a144a99f55dfd3dfdbe63cd1 (MD5) Approved for entry into archive by Maria Josineide Góis(josineide@ufc.br) on 2011-11-28T14:15:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Art_2006_A.Yamamoto.pdf: 1340259 bytes, checksum: 84d5a2c6a144a99f55dfd3dfdbe63cd1 (MD5) Made available in DSpace on 2011-11-28T14:15:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Art_2006_A.Yamamoto.pdf: 1340259 bytes, checksum: 84d5a2c6a144a99f55dfd3dfdbe63cd1 (MD5) Previous issue date: 2006 The present work is about the social relationship established among urban consumers of Fortaleza and rural farmers of Guaraciaba do Norte, in the State of Ceará, Brazil, associated in ADAO – Associação para o Desenvolvimento da Agropecuária Orgânica. That is an experience inspired in the principles of CSA – Community Supported Agriculture, in which consumers assume compromise to get, every week, the vegetables (leaves, fruits and ruts) produced by the farmers who, in turn, have to crop in organic ways, the variety, quantity and quality of food demanded by the consumers. Up from that experience, the confront – real and idealized – when rural (farmers) faces the city (consumers) is studied, in different levels, of values and perspectives, as well as the rule performed by the Agronomic Eng., who places himself as a mediator in the middle of those two worlds, and the conflicts then emerged, in the context of the shock between conventional agriculture (based on the intensive use of chemical artificial products and, more recently, of genetic modified organisms) and the organic agriculture (or, in the case of ADAO, biodynamic agriculture), that reveals alternatives, not only terms in the technologic aspects, but as expression of the ethos of contemporary society, that claims for new ways of relationship between man and nature in the processes of richness generation and its fair and equal appropriation. Then, ADAO is studied as a solidare economic relationship experience, considering that it proposes to eliminate profit interests and antagonist advantages between consumers and farmers, at the same time that defends the organic ways of cropping, chemicals free, and respecting farmers in their dignity. O presente trabalho aborda as relações sociais estabelecidas entre consumidores urbanos da cidade de Fortaleza e produtores rurais familiares de Guaraciaba do Norte, no Estado do Ceará, associados em torno da ADAO – Associação para o Desenvolvimento da Agropecuária Orgânica. Trata-se de uma experiência inspirada nos princípios da Agricultura Motivada pela Comunidade, em que consumidores se comprometem a adquirir semanalmente as hortaliças (folhas, frutos e raízes) produzidas pelos agricultores que, por sua vez, se comprometem a produzir de forma orgânica, em variedade, quantidade e qualidade, a demanda dos consumidores. A partir dessa experiência, são analisados os confrontos entre o campo (produtores) e a cidade (consumidores) – reais e idealizados – em diferentes níveis, de valores e perspectivas, assim como o papel do agrônomo, que se coloca como um mediador entre esses dois mundos, e os conflitos que daí emergem, contextualizados no embate entre a agricultura convencional (baseada no uso intensivo de produtos químicos artificiais e, mais recentemente, nos organismos geneticamente modificados) e a agricultura orgânica (ou, no caso da ADAO, agricultura biodinâmica), que evidencia alternativas não apenas tecnológica mas também como expressão do ethos da sociedade contemporânea que reivindica novas formas de relacionamento do homem com a natureza, nos processos de geração de riquezas e de sua apropriação mais igualitária e justa. 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