Summary: | DUARTE, Daniella Bezerra. Avaliação da função renal em pacientes com esquistossomose hepatoesplênica compensada. 2014. 84 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. === Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-05-18T11:40:36Z
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Previous issue date: 2014 === Background - The glomerular involvementin schistosomiasis is well documented, especially in patients with hepatosplenic disease. The aim of this study is to investigate the occurrence of renal abnormalities among patients with HSS, especially tubular disorders. Methods - This is a cross-sectional study with 20 consecutive patients with HSSfollowed in a medical center in Maceió, Alagoas, Brazil. Urinary acidification and concentration tests were performed using calcium chloride (CaCl2) and DDAVP, respectively, and after a 12h period of water and food deprivation. The biomarker MCP-1 was quantified in urine. Fractional excretion of sodium (FENa+), fractional excretion of magnesium (FEMg++) and fractional excretion of potassium (FEK+), transtubular potassium gradient (TTKG) and solute free water reabsorption (TcH2O) were calculated by standard formulae. The HSS group was compared to a group of 17 healthy volunteers (control group). Results - Patient`s average age and gender were similar to controls. Urinary acidification deficit was found in 9 HSS patients (45%), who presented urinary pH > 5.5 after CaCl2 test. Urinary osmolality was significantly lower in HSS patients (588 ± 112 vs. 764 ± 165 mOsm/kg, P =0,001) after 12h period water deprivation. Urinary concentration deficit was found in 85% of HSS patients. The values of MCP-1 were higher in HSS group than control group (122 ± 134 vs. 40 ± 28 pg/mg-Cr, P = 0.01) and positively correlated with the values of microalbuminuria and proteinuria in the HSS group. TcH2O was lower in HSS patients (0.72 ± 0.5 vs. 1.1 ± 0.3, P = 0.04). Conclusions - HSS is associated with important kidney disorders. The main abnormalities found were urinary acidification and concentration defect, indicating the occurrence of tubular dysfunction. There was also an increase in urinary MCP-1, which appears to be a more sensitive marker of renal injury that microalbuminuria. === Introdução - O envolvimento glomerular na esquistossomose mansônica está bem documentado, sobretudo naqueles pacientes com a forma hepatoesplênica da doença. O objetivo deste estudo é investigar a ocorrência de alterações renais em pacientes com EHE, em especial, as alterações tubulares. Métodos - Foi realizado estudo transversal com 20 pacientes com EHE, acompanhados em um ambulatório de Maceió, Alagoas, Brasil. Testes de acidificação e concentração urinárias foram realizados usando cloreto de cálcio (CaCl2) e DDAVP, respectivamente, e após período de 12h de jejum e privação hídrica. Foi quantificado na urina o biomarcador MCP-1. Foram calculados fração de excreção de sódio (FENa), fração de excreção de potássio (FEK), fração de excreção de magnésio (FEMg), gradiente de transporte transtubular de potássio (TTKG) e transporte de água livre de solutos (TcH2O). O grupo de pacientes com EHE foi comparado com um grupo de 17 voluntários sadios (grupo-controle). Resultados - A média de idade e a distribuição de gênero foram similares entre os dois grupos. Défice de acidificação urinária foi encontrado em nove pacientes com EHE (45%), que apresentaram pH urinário > 5,5 após o teste com CaCl2. A osmolaridade urinária foi significativamente menor entre os pacientes com EHE (588 ± 112 vs. 764 ± 165 mOsm/kg, P = 0,001), após período de 12h de jejum e privação hídrica. Défice de concentração urinária foi encontrado em 85% dos casos de EHE. Os valores de MCP-1 foram mais elevados no grupo com EHE do que no grupo-controle (122 ± 134 vs. 40 ± 28 pg/mg-Cr, P = 0,01) e correlacionaram-se positivamente com os valores de microalbuminúria e proteinúria no grupo com EHE. Os valores de TcH2O foram menores nos pacientes com EHE (0,72 ± 0,5 vs. 1,1 ± 0,3, P =0,04). Conclusão - A EHE é associada a importantes alterações renais. As principais alterações encontradas foram défice de concentração e acidificação urinária, evidenciando a ocorrência da disfunção tubular. Houve também um aumento do MCP-1 urinário, que parece ser um marcador de lesão renal mais sensível do que a microalbuminúria.
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