O corpo travesti : a memória dos sujeitos comunicantes

Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2019-03-22T16:46:54Z No. of bitstreams: 1 Deicy Yvets Morales Medina_.pdf: 2628563 bytes, checksum: 4f856e3f7ce06a7484850a658767aa61 (MD5) === Made available in DSpace on 2019-03-22T16:46:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Deicy Yvets Morales Me...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Medina, Deicy Yvets Morales
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/0850914521365876
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Rio dos Sinos 2019
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7699
Description
Summary:Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2019-03-22T16:46:54Z No. of bitstreams: 1 Deicy Yvets Morales Medina_.pdf: 2628563 bytes, checksum: 4f856e3f7ce06a7484850a658767aa61 (MD5) === Made available in DSpace on 2019-03-22T16:46:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Deicy Yvets Morales Medina_.pdf: 2628563 bytes, checksum: 4f856e3f7ce06a7484850a658767aa61 (MD5) Previous issue date: 2019-01-18 === CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === A pesquisa “O corpo travesti. A memória do sujeito comunicante” se desenvolve junto com sujeitos que se auto definem travestis em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, para problematizar a configuração do sujeito comunicante, o exercício da cidadania comunicativa e a complexidade discursiva a partir da construção do sistema corpo-discurso-gênero. O problema/objeto da pesquisa tem como foco a configuração do sujeito comunicante travesti e a interação com os sistemas midiáticos. Na dimensão teórica, temos os aportes de Gregory Bateson, Lucien Sfez e as teorias da “nova comunicação”, para refletir o campo comunicacional como um espaço em tensões e disputas de sentido construídas pelos sujeitos que interagem com os sistemas midiáticos, sociais, estatais. A transmetodologia se constituiu no horizonte metodológico, para pensar de jeito construtivo e regenerativo os percorridos metodológicos que íamos decidindo junto com os aportes dos sujeitos travestis. Desde a perspectiva crítica da transmetodologia, acolhemos os aportes de Efendy Maldonado, Jiani Bonin e Nísia Martins do Rosário. O tecido cartográfico permitiu mergulhar no universo complexo e contraditório das travestis para encontrar na memória dos corpos em transição as marcas das produções midiáticas. O sistema corpo-discurso-gênero demandou refletir sobre as relações de poder, a construção das subjetividades nos processos de singularização dos sujeitos, a construção do sentido de realidade do corpo travesti e dos entornos midiatizados, assim como interpelar o gênero binário e heteronormativo. Com autores como Michel Foucault, Judith Butler, Joan Scott, Felix Guattari, Walter Benjamin, refletimos sobre o corpo travesti como o lugar das transições, da singularização e a configuração do sujeito comunicante travesti. === The research called “The Transvestite Body, The Memory of the Communicating Subject” is developed alongside subjects who define themselves as transvestites in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. To problematize the configuration of the communicating subject, the exercise of communicative citizenship and the discursive complexity starting from the construction of the body-discourse-gender system. The problem, object of the research, focuses on the configuration of the transvestite communicating subject, and the interaction with the media. In the theoretical dimension we have the contributions of Gregory Bateson, Lucien Sfez and the theories of the "new communication", to reflect the field of communication as a space in tensions and disputes of meaning built by the subjects that interact with the media, social and state systems. The transmethodology was established in a methodological horizon to think in a constructive and regenerative way about the methodological journeys that we were taking along with the contributions of transvestite subjects. From the critical perspective of the transmethodology, we welcome the contributions of Efendy Maldonado, Jiani Bonin, Nísia Martins do Rosário. The cartographic foil allowed us to enhance the complex and contradictory universe of transvestites, in order to find in the memory of bodies in transition the marks of media production. The body-discourse-gender system required reflection on the relationships of power, the construction of subjectivities in the processes of the subjects’ individualization, the construction of the sense of reality of the transvestite body and the mediated environments, as well as inquire about the binary straight normative gender. With authors like Michel Foucault, Judith Butler, Joan Scott, Felix Guattari, Walter Benjamin to reflect on the transvestite body as the place of the transitions, the singularization and the configuration of the transvestite communicating subject.