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Previous issue date: 2013-03-13 === CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Neste trabalho, investigamos as características que certos retratos da National Geographic possuem de nos atrair para um Contato de natureza comunicacional que se realiza pela expressão do afeto no rosto e no olhar. Para responder nossa questão de pesquisa, traçamos um panorama histórico da publicação desde seu surgimento até os dias atuais. Examinamos o processo de midiatização no qual o dispositivo está inserido, discutimos as críticas a respeito do discurso da instituição, a iconização das imagens, a produção técnica do signo fotográfico e o fotodocumentarismo que lhe garante autenticidade imagética. Os fundamentos teóricos deste estudo giram em torno da base semiótica de Charles Sanders Peirce, da fenomenologia de Roland Barthes, do conceito de imagemafecção
de Gilles Deleuze, dos conceitos de midiatização de Jairo Ferreira, Antonio
Fausto Neto, José Luiz Braga e Pedro Gilberto Gomes e da antropologia visual de Catherine A. Lutz & Jane L. Collins e Stephanie L. Hawkins. Através de uma
estratégia de análise que conjuga o método fenomenológico com o método
iconográfico chegamos a um instrumento próprio que nos permitiu analisar as capas de todas edições a procura do Contato. Encontramos nove retratos que sintetizam nossos achados. O Contato, em nossas elaborações, é uma qualidade especificamente comunicacional que certos tipos de retratos têm de despertar a nossa percepção do “outro”, mobilizada através da expressão do afeto no rosto e no olhar. Uma sensação pré-cognitiva de atração e proximidade com o rosto retratado que produz um nível de intimidade como se pudéssemos “ver suas almas”. É a midiatização de um olhar presente em determinados tipos de imagens em primeiro plano, viabilizada por processos de produção técnica, que tem como sua principal característica nos levar à alteridade que, de outra maneira, apenas se realizaria presencialmente. === In this paper, we investigate the characteristics that certain portraits of National Geographic have to draw us to a Contact of communicational nature, which is held by the expression of affect on the face and the eyes. To answer to our research question, we have drawn a historical overview of the publication since its inception to the present day. We have examined the process of mediatization in which the device is inserted, and discussed the critical discourse about the institution, the iconization of images, the technical production of the photographic sign and the photodocumentarism, which guarantees image authenticity. The theoretical research revolve around the basic semiotics of Charles Sanders Peirce, Roland Barthes's phenomenology, the concept of image-affection of Gilles Deleuze, the concepts of media coverage of Jairo Ferreira, Antonio Fausto Neto, José Luiz Braga and Pedro Gilberto Gomes and visual anthropology by Catherine A. Lutz & Jane L. Collins and Stephanie L. Hawkins. Through an analysis strategy that combines the phenomenological method with the iconographic method we have come to own an instrument that allowed us to analyze the covers of all editions in the search for the Contact. We have found nine pictures that summarize our findings. The Contact in our elaborations is a specific communicational quality that certain types of portraits have of awakening our perception of the "other", mobilized through the expression of affect in the face and the eyes. A pre-cognitive feeling of attraction and proximity to the face depicted that produces a level of intimacy as if we could "see their souls." It is the mediatization of a look at certain types of images in the foreground, made possible by technical production processes, which has as its main feature leading us to an otherness that would otherwise only be held in face to face situations.
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