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Previous issue date: 2015-10-28 === Nenhuma === A globalização provocou diversas mudanças no contexto do trabalho. A necessidade de constante inovação e agilidade atingiu a indústria metalúrgica, impactando na subjetividade do trabalhador e na gestão da organização. O presente trabalho objetivou analisar a Organização do Trabalho (OT) de uma metalúrgica, seus impactos no prazer e sofrimento, bem como na saúde mental dos trabalhadores. Além disso, buscou-se analisar a mobilização subjetiva e as estratégias defensivas utilizadas pelos trabalhadores diante do sofrimento psíquico no trabalho metalúrgico. Realizou-se uma pesquisa qualitativa exploratório-descritiva, com sete trabalhadores de uma indústria do sul do Brasil, que possui uma certificação internacional de saúde e segurança no trabalho. A coleta dos dados foi por grupo focal. Os dados foram tratados através de análise de conteúdo, com categorias a priori, baseadas no referencial da Psicodinâmica do Trabalho. A OT estudada possui algumas especificidades como a ausência formal de um chefe, oportunizando espaços de discussão e autonomia na gestão das atividades. Porém, muitos trabalhadores têm dificuldades para se adaptar a proposta e sofrem no período inicial, sendo que alguns desistem e saem da organização. Observou-se um “controle” dos colegas substituindo o “controle” do gestor. Conclui-se que a OT potencializa a autonomia dos trabalhadores, mas promove a idealização/encantamento pelo modelo de gestão. Sugere-se a necessidade de potencializar espaços genuínos de discussão e participação efetiva. === Globalization caused several changes on work context. The constant need for innovation and agility reached also the metallurgical industry, affecting the employee subjectivity and the organization management. The present study aimed to analyze the work organization of a metallurgical industry and the impacts on mental health of its employees. An exploratory and descriptive qualitative research was made with seven employees of an industry in the southern area of Brazil, which has an international certification for work health and safety. The data were collected through a focus group. Data were processed through content analysis with a priori categories, theoretically guided by the psychodynamic approach of work, and afterwards, by the content emerged from the group. The results demonstrated that the studied Work Organization (WO) has specificities such as the “zero boss”, formal absence of a manager in the sectors, providing space for discussion and autonomy for the management of activities. However, many employees have difficulties to adapt to this motion and they suffer in the initial stage, in which some of them leave the organization. It was noticed a coworker “control”, which replaced the manager “control”. Therefore, WO reinforces workers autonomy and on the other hand it promotes an idealization/enthusiasm for the management model. It indicates a need to strengthen genuine spaces of discussion and effective participation.
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