Hábitos alimentares de trabalhadores em turnos de um frigorífico no sul do Brasil

Submitted by Fabricia Fialho Reginato (fabriciar) on 2015-07-06T23:52:51Z No. of bitstreams: 1 ElizangelaFreitas.pdf: 706961 bytes, checksum: dac80ea050df54670a3d93c4c9bbb18b (MD5) === Made available in DSpace on 2015-07-06T23:52:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ElizangelaFreitas.pdf: 706961 bytes...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Freitas, Elisângela da Silva de
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/9039273079632174
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Rio dos Sinos 2015
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4271
Description
Summary:Submitted by Fabricia Fialho Reginato (fabriciar) on 2015-07-06T23:52:51Z No. of bitstreams: 1 ElizangelaFreitas.pdf: 706961 bytes, checksum: dac80ea050df54670a3d93c4c9bbb18b (MD5) === Made available in DSpace on 2015-07-06T23:52:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ElizangelaFreitas.pdf: 706961 bytes, checksum: dac80ea050df54670a3d93c4c9bbb18b (MD5) Previous issue date: 2012-10-22 === Nenhuma === OBJETIVO: O objetivo deste trabalho foi investigar a relação do trabalho em turnos com os hábitos alimentares dos trabalhadores de um frigorífico no sul do país. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 1.206 trabalhadores, entre 18 e 50 anos, de ambos os sexos. Na investigação das características demográficas, socioeconômicas, turno de trabalho e hábitos alimentares, foram aplicados questionários padronizados. O turno de trabalho foi categorizado em diurno e noturno. Para investigar os hábitos alimentares dos trabalhadores, foram utilizadas três estratégias: (1) investigação do número e tipo das refeições realizadas, (2) horários das refeições e (3) construção de um escore alimentar. RESULTADOS: A prevalência de comportamento alimentar de risco entre os trabalhadores foi de 33,4% (IC95% 30,69 – 36,09). Após o ajuste, as mulheres não brancas e mais velhas apresentaram menor probabilidade de comportamento alimentar de risco. Com relação às refeições realizadas, um maior percentual de trabalhadores noturnos informou realizar 3 ou mais refeições ao dia. Os trabalhadores noturnos também apresentaram maior prevalência de consumo do lanche da tarde. Enquanto, os trabalhadores diurnos consumiam mais os lanches da manhã e da noite. Os trabalhadores noturnos e diurnos também apresentaram diferenças nos horários da realização das refeições. CONCLUSÃO: Evidenciou-se a relação das características demográficas dos trabalhadores com o comportamento alimentar de risco, bem como diferenças nos tipos de refeições realizadas conforme o trabalho em turnos. Esses achados sugerem a necessidade de que outros estudos específicos com trabalhadores sejam realizados para melhor elucidar as características dos hábitos alimentares dessa população. === OBJECTIVE: The aim of this study was to investigate the relationship between shift work and eating habits of workers in a poultry processing plant in southern Brazil. METHODS: A cross-sectional study was conducted with 1.206 workers, aged between 18 and 50 years, of both sexes. In order to investigate demographic and socioeconomic characteristics, shift work and food habits, standardized questionnaires were administered. Shift work was categorized as day and night shift. The investigation of the dietary habits of the workers was realized through three strategies: (1) research on the number and type of meals taken, (2) timing of meals and (3) building of a food score. RESULTS: The prevalence of risky eating behavior among workers was 33.4% (95% CI 30.69 to 36.09). After adjustment, older, nonwhite women were less likely to present risky eating behavior. With regard to meals, a higher percentage of shift workers reported having 3 or more meals a day. Night shift workers had higher prevalence of consuming afternoon snacks, whereas day shift workers consumed more snacks in the morning and evening. Night and day shift workers also had different timing for meals. CONCLUSION: It was concluded that there is a relationship between demographic characteristics of workers and risky eating behavior, as well as differences in the types of meal according to shift work. The findings suggest the need for specific studies with other workers to better elucidate the characteristics of the eating habits of this population.