Colaboração em pesquisa e desenvolvimento: um estudo em ambientes de incubadoras e parques científico-tecnológicos

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Schmidt, Serje
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/1435470207494329
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Rio dos Sinos 2015
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4207
Description
Summary:Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-07-03T18:00:44Z No. of bitstreams: 1 Serje Schmidt.pdf: 5755917 bytes, checksum: 46985b47fe0e77599c02bd11a4de6bf2 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-07-03T18:00:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Serje Schmidt.pdf: 5755917 bytes, checksum: 46985b47fe0e77599c02bd11a4de6bf2 (MD5) Previous issue date: 2013-12-02 === Nenhuma === Cooperação e complementaridade de recursos constituem-se fatores facilitadores da inovação, uma vez que firmas atuando de forma individual encontram restrições nesse sentido. Entre as diversas iniciativas recentes para a formação de arranjos colaborativos articuladas pelo poder público e pela iniciativa privada, está o apoio à criação e consolidação de Incubadoras e Parques Científico-Tecnológicos (IPCTs). Esses arranjos de proximidade geográfica objetivam promover um ambiente de inovação por meio, entre outras formas, da complementaridade de recursos e interdependência de ações. Entretanto, estudos empíricos são inconclusivos a respeito da efetividade desses arranjos. Enquanto algumas pesquisas indicam que, em alguns casos, empresas localizadas em uma incubadora ou em um parque colaboram e inovam de forma mais intensa do que empresas fora desses ambientes; outras não ratificam essas conclusões. Buscando contribuir com o entendimento sobre a efetividade das IPCTs e de seus elementos presentes na promoção de um ambiente colaborativo para a inovação, a presente tese propõe um esquema teórico-conceitual para nortear estudos que tomem a colaboração e a inovação como lentes teóricas nesses ambientes. Os resultados sugerem que IPCTs de fato influenciam os elementos de P&D colaborativo, embora não da forma proposta pelo esquema inicial. Isso levou a novas proposições e à revisão do esquema teórico-conceitual. A partir do esquema revisado, é possível sugerir que o principal esforço das IPCTs para promover a participação das empresas em projetos de P&D colaborativo concentra-se na articulação das empresas e da universidade para submissão de propostas a editais de fomento. Gestores públicos poderão valer-se dos resultados advindos da aplicação do esquema aqui proposto para orientar a confecção de editais e outras ferramentas de gestão pública para o estímulo à participação das empresas em projetos de P&D colaborativos. As empresas, por fim, poderão valer-se desses resultados para selecionar ambientes de inovação mais adequados aos seus objetivos estratégicos. === Cooperation and inter-organizational complementarity are factors that promote innovation, since individual firms have difficulties on keeping up-to-date, develop and commercialize new products and services. There are many collaboration initiatives being discussed among the private and public spheres to strengthen firm’s innovation capacity. One of those initia-tives, largely stimulated by public policy in Brazil recently, is the support to creation and consolidation of Incubators and Science and Technology Parks (IPCTs). These habitats aim to promote innovation by, among other forms, the resource complementarity and action interde-pendence. Empirical studies, however, are not conclusive on this regard. While some studies indicate that, in certain cases, firms within these habitats collaborate and innovate more intensely than firms outside; others do not corroborate these conclusions. The present thesis aims to contribute to the understanding of this phenomenon, by proposing a theoretical framework to support studies that take innovation and collaboration as theoretical lenses to the study of Science Parks. The results indicate that IPCTs in fact influence collaborative R&D, although not as initially proposed. From the revised version of the theoretical frame-work, it is possible to suggest that in order to promote joint R&D, IPCTs must employ efforts in the articulation of companies and universities to submit projects to government funding bids. Public managers can use the results from this study to direct funding bids and other government tools to incentive collaborative R&D. Companies can also use the results from this study to select adequate innovation environments that fit their strategic needs.