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Camila Schäfer.pdf: 2744371 bytes, checksum: 114c5a84fb7da859dd4a866bb62eec20 (MD5) === Made available in DSpace on 2015-07-01T16:21:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014-03-24 === CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Esta pesquisa toma como objeto de estudo a cena chipmusic, considerando-a como uma atualização da virtualidade hardware. Para isso, vale-se da visada tecnocultural, uma forma de pensar culturalmente as tecnologias e de entender as propriedades tecnológicas em ação na cultura, que tem como foco desnaturalizar o olhar do pesquisador. O objetivo é identificar como e por que o hardware dura nos mais diferentes produtos desta cena, seja nas capas dos álbuns, nas músicas gravadas, nos sites ou nos vídeos reproduzidos nas apresentações ao vivo. Para analisar estes empíricos foram realizadas entrevistas e utilizados os métodos da intuição, da cartografia e da dissecação, procedimentos que mostraram que os produtos da chipmusic incorporam rastros dos hardwares de determinado estágio da técnica, que é ligeiramente anterior à cultura do software. Esses rastros também têm relação com microculturas contemporâneas (hacker, gamer, retrô) que atravessam e que são referência para a cena, além de acionarem imagens-lembrança que, por sua vez, fazem parte da memória dos equipamentos, das microculturas e do estágio da técnica que hoje são resgatados na chipmusic. Dessa forma, chega-se à constatação de que o hardware pode ser pensado como uma virtualidade que perpassa a sociedade e a cultura, atualizando-se não só nos equipamentos a, b ou c, mas também em manifestações culturais diversas. As ações dos usuários da chipmusic, portanto, são uma forma de garantir o protagonismo cultural e a aura dos hardwares dentro de uma época histórica em que os softwares se fazem cada vez mais presentes e a obsolescência cada vez mais veloz. === This research takes as its object of study the chipmusic scene, considering it as an update of hardware virtuality. For this, it used the technocultural offeree, a way of thinking technologies culturally and understand the technological properties in action in culture, which focuses deconstruct the look of the researcher. The objective is to identify how and why the hardware lasts in different products in this scene, for example, in the album covers, in the songs recorded, on the websites or in videos played in live performances. To analyze these empirical were conducted interviews and used the methods intuition, mapping and dissection, procedures that showed that the products of chipmusic incorporate traces of hardware given stage of the technique, which is slightly earlier than the culture of software. These traces are also related to contemporary microcultures (hacker, gamer, retro) that crosses and are reference for the scene, in addition to trigger images-reminder that, in turn, are part of the memory that equipment, the microcultures and technique stage that today are rescued in chipmusic. Thus, one comes to the realization that the hardware can be thought of as a virtuality that permeates society and culture, it not only upgrading equipment in a, b or c, but also in various cultural events. The actions of chipmusic users therefore are a way to ensure cultural prominence and aura of hardware at a historic time when the software are made increasingly present and increasingly rapid obsolescence.
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