O you tube e a memória: que audiovisual emerge do banco de dados?

Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-05-28T15:21:33Z No. of bitstreams: 1 William Mayer.pdf: 3370119 bytes, checksum: 7f0be183dc5592de7c6a1e704272275f (MD5) === Made available in DSpace on 2015-05-28T15:21:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 William Mayer.pdf: 337...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mayer, William
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/6063859084730300
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Rio dos Sinos 2015
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3707
Description
Summary:Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-05-28T15:21:33Z No. of bitstreams: 1 William Mayer.pdf: 3370119 bytes, checksum: 7f0be183dc5592de7c6a1e704272275f (MD5) === Made available in DSpace on 2015-05-28T15:21:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 William Mayer.pdf: 3370119 bytes, checksum: 7f0be183dc5592de7c6a1e704272275f (MD5) Previous issue date: 2013-03-27 === CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Esta dissertação tem como objetivo analisar o Banco de Dados do site de compartilhamento de vídeos YouTube através de um olhar arqueológico para os meios de comunicação, e a inserção do audiovisual neste ambiente proposto por Foucault (2008), buscando entender como o Banco de Dados, através de sua estrutura de repositório em constante movimento, modifica o audiovisual dentro do site. Para isso, a pesquisa busca compreender os conceitos de "arquivo" e "enunciação", também propostos por Foucault, assim como conceitos específicos que permeiam as mídias digitais, tais como softwares, interfaces e hiperlinks. A dissertação também mergulha nas proposições de McLuhan (1964) dos meios como extensões do homem, propondo o computador como extensão do cérebro; movimento que nos leva ao conceito de Imagem-Corpo, que sugere que a verdadeira imagem está entre a percepção humana e o objeto em si, portanto, só existe no diálogo entre corpo e imagem. Aprimora-se esta ideia através de uma metodologia que denominamos como carto-cerebral, método que procura identificar os observáveis no site, a partir de um processo de busca realizado por afecção, segundo as proposições de Hansen (2004) apoiado em Bergson, onde optamos por objetos que nos afetam. Este processo é guiado por palavras-chave que realizam a interconexão entre os diferentes observáveis. Ao invés de focar unicamente nos vídeos do site, identificamos ferramentas que compõem este diferente audiovisual no YouTube. Dentre as quais, destacam-se as diferentes possibilidades provenientes do software, a interação do usuário com a máquina, assim como o próprio modo que o Banco de Dados se organiza. Esta análise cartográfica identifica pontos capazes de enunciar qual Banco de Dados do YouTube está surgindo. O conceito de "embodied", proposto por Hansen (2004), assim como os estudos de McLuhan (1964) são impreteríveis na organização da metodologia, permitindo compreender a ligação entre o Banco de Dados e a memória, conduzindo assim a pesquisa para a análise que pode observar não somente os vídeos dentro do YouTube, mas todos os seus potentes, permitindo emergir um outro audiovisual através do Banco de Dados. Um Banco de Dados como extensão da memória, que é capaz de, a partir de pequenas enunciações, colocar o arquivo em movimento, produzindo parte de um que surge com experiência audiovisual. Gerando uma Youtubidade que pode ser percebida nos diferentes objetos analisados. Construindo, através de distintas enunciações, alguns enunciados que tornam-se parte do discurso na análise final. === This thesis aims to analyze the database of video-sharing site YouTube, through an archeologic look for the medium, and the insertion of the audiovisual in this environment proposed by Foucault (2008), seeking to understand how the database, through its repository structure in constant motion, modifies the audiovisual within the site. The research tries to understand the concepts of "file" and "utterance" also proposed by Foucault, as well as the specific concepts that permeate the digital media, such as software, interfaces, and hyperlinks. The paper also delves into McLuhan (1964) propositions of media as a man extension, proposing the computer as an extension of the brain; movement that leads us to the concept of Body-Image, which suggests that the true picture of image is between human perception and object itself, therefore, it exists only in the dialogue between body and image. This idea is improved up through a methodology that we call brain-cartography, a method that seeks to identify the observable on the site from a search process conducted by the affection, according to the propositions of Hansen (2004), supported by Bergson, where we chose objects that affect us. This process is driven by keywords that perform this interconnection between different observables. Rather than focusing solely on the videos from the site, we identified all the tools that make this different audiovisual on YouTube. Among which, we highlight different possibilities from the software, user interaction with the machine, as well as the very way that the database is organized. This cartographic analysis identifies points capable of stating which database is emerging from YouTube, making it possible to understand a little more about the interaction between the database and the website. The concept of embodied proposed by Hansen (2004), as well as McLuhan (1964) studies are unavoidable in the methodology organization, allowing us to understand the connection between the database and memory, thus, leading the search for the analysis which cannot observe only the videos within YouTube, but all their potent, allowing it to emerge through a new audiovisual database. A database as an extension of memory, which is capable of, from small utterances, put the file in motion, producing part of an audiovisual experience that comes with generating a Youtubity that can be perceived in different objects analyzed. Building through distinct utterances, some statements that become part of the discourse in the final analysis.