Family offices: uma perspectiva da sua institucionalização no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais

Submitted by Maicon Juliano Schmidt (maicons) on 2015-04-08T15:10:20Z No. of bitstreams: 1 Caroline de Oliveira Orth.pdf: 852269 bytes, checksum: 7aff34bdbaa23ed31195e887905fef3b (MD5) === Made available in DSpace on 2015-04-08T15:10:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caroline de Oliveira Orth.pdf:...

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Bibliographic Details
Main Author: Orth, Caroline de Oliveira
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/4140381928037602
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Rio dos Sinos 2015
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3257
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Teoria institucional
Governança familiar
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Orth, Caroline de Oliveira
Family offices: uma perspectiva da sua institucionalização no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais
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A Family Office, no contexto deste trabalho, seria a organização utilizada pelas famílias empresárias com o intuito de, entre outras finalidades, preservar o patrimônio familiar. Mediante a revisão da literatura, identificou-se que o tema ainda é pouco explorado academicamente, justificando um estudo de caráter exploratório. À luz da Teoria Institucional, tanto pelo viés econômico (preservação da propriedade) quanto pelo viés social (busca pela legitimação - isomorfismo), foi realizada a análise de conteúdo de 22 entrevistas efetuadas com pessoas relacionadas a 13 organizações Family Offices distintas, dois executivos de empresa familiar e um private banker, o que possibilitou identificar que as organizações Family Offices são de dois tipos: organizações Single Family Offices e organizações Multi Family Offices. As organizações Family Offices possuem estágios de desenvolvimento distintos e, geralmente, estão vinculadas à governança familiar. As regras de governança são estabelecidas mediante dois mecanismos: protocolo de família e conselho de família, e, em algumas situações, as organizações Family Offices confundem-se com esses mecanismos. Além disso, as famílias buscam formalizar valores que devem nortear a conduta de seus membros tanto nas relações internas quanto nas externas. As organizações Family Offices não precisam necessariamente possuir uma estrutura jurídica, exceto nos casos em que prestam serviços financeiros. Nesta situação, além de observarem as regras estabelecidas pelo protocolo de família, também estão sujeitas à regulamentação específica imposta pelo Estado. Esta regulamentação, embora incipiente, seria um fator característico do isomorfismo coercitivo. Contudo, a busca pela legitimação decorre da utilização de consultoria especializada, fator característico do isomorfismo normativo, ou pela troca de experiências com outras famílias empresárias, fator característico do isomorfismo mimético. This study aimed to identify the institutionalization of organizations Family Offices in Rio Grande do Sul and Minas Gerais. The Family Office, in the context of this thesis, would be the organization used by entrepreneurs’ families in order to, among other purposes, to preserve the family estate. Through literature review it was identified that the issue is still little explored academically, justifying an exploratory study. From the prospective of the Institutional Theory, both by economic bias, (property preservation) and the social bias (search for legitimacy - isomorphism) it was performed a content analysis of 22 interviews conducted with people related to 13 different organizations Family Offices, two executives of a family company and a private banker, which became possible to identify that organizations Family Offices are of two types: organizations Single Family Offices and organizations Multi Family Offices. The organizations Family Offices have distinct development stages and are usually linked with the family governance. The governance rules are established through two mechanisms: family protocol and family council, and in some situations, the organizations Family Offices are mixed with these mechanisms. Additionally, families seek to formalize values that should guide the conduct of its members both in internal and external relationships. The organizations Family Offices do not necessarily have a legal structure, except in cases where they provide financial services. In this situation, in addition to observing the rules established by the family protocol, are also subject to specific regulations imposed by the state. These regulations, despite incipient, would be a characteristic factor of coercive isomorphism. 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