O sujeito em questão: a arqueo-genealogia das ciências humanas em Michel Foucault

Made available in DSpace on 2015-03-04T21:02:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 16 === Nenhuma === Para o filósofo francês Michel Foucault, o aparecimento da figura do homem na condição de sujeito é um acontecimento recente, resultante de uma reordenação do espaço que regula a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bays, Deise Gabriela
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/0894404184863986
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Rio do Sinos 2015
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2053
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-03-04T21:02:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 16 === Nenhuma === Para o filósofo francês Michel Foucault, o aparecimento da figura do homem na condição de sujeito é um acontecimento recente, resultante de uma reordenação do espaço que regula a produção dos saberes, ocorrida entre os séculos XVIII e XIX. Esta reconfiguração permitiu que o homem fosse feito simultaneamente sujeito e objeto de conhecimentos com pretensão científica. De fato, segundo Foucault, até a modernidade clássica, o homem não problematizava o ato mesmo de representar; não se pensava como sujeito da representação. Somente quando foi tematizado por saberes empíricos relacionados ao seu trabalho, sua linguagem e sua vida, o homem passou a representar para si mesmo sua condição subjetiva finita. Assim, na perspectiva foucaultiana, o sujeito não possui estatuto transcendental ou essência fixa. Ele é apenas uma figura discursiva - exposta, como as demais, às determinações da linguagem - cujo surgimento e condições de existência apenas uma arqueo-genealogia, enquanto método de análise voltada para o plano disc === For the French philosopher Michel Foucault, the emergence of man as subject is a recent event, resulting from a rearrangement of the space that regulates the production of knowledge, which occurred between the eighteenth and nineteenth centuries. This reconfiguration allowed the man was done simultaneously subject and object of knowledge with scientific pretensions. In fact, according to Foucault, until the classic modernity, the man did not question the very act of representing; did not think himself as subject of representation. Only when he was conceived by empirical knowledge related to his work, his language and his life, the man came to represent to himself his finite subjective condition. Thus, in Foucault’s perspective, the subject has no transcendental status or fixed essence. He is just a discursive figure - exposed, like others, to the determinations of language – whose emergence and conditions of existence only an archeo-genealogy, as a method of analysis focused in the discursive level, may discl