Selvagens e intrusos em seu próprio território: a expropriação do território Jê no Sul do Brasil (1808-1875)

Made available in DSpace on 2015-03-03T19:26:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 12 === Universidade do Vale do Rio dos Sinos === Neste estudo procuramos ressaltar as circunstâncias do processo de ocupação e colonização ocidental de um ou vários territórios de populações Jê Meri...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Francisco, Aline Ramos
Other Authors: http://lattes.cnpq.br/8304454301957911
Language:Portuguese
Published: Universidade do Vale do Rio do Sinos 2015
Subjects:
Online Access:http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/1835
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-03-03T19:26:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 12 === Universidade do Vale do Rio dos Sinos === Neste estudo procuramos ressaltar as circunstâncias do processo de ocupação e colonização ocidental de um ou vários territórios de populações Jê Meridionais. Estes grupos indígenas mantinham relações de amizade ou inimizades circunstanciais entre si que visavam, sobretudo, o domínio de um amplo território considerado necessário à manutenção de seu modo de exploração do ambiente.Durante o processo de ocupação e conseqüente expropriação dos territórios Jê do planalto sulino, no decorrer do século XIX, as relações intratribais, baseadas na boa convivência e na reciprocidade se transformaram, prevendo a inclusão de moradores e do poder público nestas alianças que mantiveram, contudo, sua principal motivação, a preservação, a garantia de circulação e de domínio sobre seu território tradicional.Não obstante a resistência ofensiva e a fuga, as alianças de certos grupos Kaingang com moradores e com o poder público estiveram inscritas nas práticas sociais dos Kaingang e decorreram do reconhecimento por parte destes da