A experiência do 'tempo do agora', educação e reconhecimento social

A tese intitulada A experiência do "tempo do agora", educação e reconhecimento social é o resultado de uma investigação teórica acerca do problema do tempo na história e o reconhecimento do outro, no horizonte da relação entre filosofia e educação, dada a partir da experiência do 'tem...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Moura, Rosana Silva de
Other Authors: Hermann, Nadja Mara Amilibia
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10183/70360
id ndltd-IBICT-oai-www.lume.ufrgs.br-10183-70360
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topic Tempo
História
Filosofia
Hermenêutica
Teoria crítica
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Filosofia
Hermenêutica
Teoria crítica
Moura, Rosana Silva de
A experiência do 'tempo do agora', educação e reconhecimento social
description A tese intitulada A experiência do "tempo do agora", educação e reconhecimento social é o resultado de uma investigação teórica acerca do problema do tempo na história e o reconhecimento do outro, no horizonte da relação entre filosofia e educação, dada a partir da experiência do 'tempo do agora' benjaminiano (Jetztzeit). Logo, esse trabalho constitui-se através da mediação teórica entre uma possível teoria crítica de Walter Benjamin e sua abertura à hermenêutica filosófica. Então, o problema de pesquisa aqui é o do perscrutar o acontecimento da experiência do 'tempo do agora', tomado como experiência ontológica. Nosso trabalho aqui é o de trazer à luz os elementos de uma hermenêutica filosófica pertencentes aos escritos de Benjamin, especialmente no que concerne à história, a partir dos quais o autor apresenta sua concepção de tempo e crítica do progresso como forma de provocar uma interpretação a contrapelo do tempo, através de experiências de intervalos no continuum na história. Nossa hipótese central é a de que são os elementos de uma consciência histórica ampliada que possibilitam esta experiência, que estaria, desde sempre, vinculando passado e presente como modo de acontecência do ser como linguagem e história. O referencial teórico que constitui a problematização de nossa hipótese nos é dado na apresentação de uma hermenêutica filosófica que se orienta no horizonte da historicidade marcada pela finitude do ser, dada a partir das perspectivas filosóficas de Martim Heidegger e Hans-Georg Gadamer. Traços dessas filosofias estão presentes na interpretação que Walter Benjamin faz do tempo enquanto 'tempo do agora', implicando em ressignificações do passado e presente que repercutiriam na elaboração de um conceito de história. Para uma filosofia benjaminiana mediada na filosofia hermenêutica, a tarefa de uma consciência história consiste em reconhecer a existência das vozes esquecidas no círculo vitiosum do não-reconhecimento do outro. Nesse sentido, a contribuição de Axel Honneth para o problema do reconhecimento parece fortalecer a hipótese de que este se daria no âmbito de uma ontologia social, conflitiva e desterritorializadora da idéia do ser como algo atemporal. Faz-se necessário, então, o debate em torno da tarefa da história inscrita no horizonte de uma educação hermenêutica que se ocupe do problema do reconhecimento do outro na ressignificação do tempo, matéria fundante do ser histórico. A educação enquanto processo de formação de consciências históricas pode promover o fenômeno de reconhecimento no 'tempo do agora' e, com isso, ressignificar-se nessa experiência intersubjetiva. === La tesis doctoral intitulada A experiência do "tempo do agora", educação e reconhecimento social es el resultado de una investigación teórica acerca del problema del tiempo en la historia y el reconocimiento del otro en el horizonte de la relación entre filosofía y educación dada a partir de la experiencia del 'tiempo del ahora' benjaminiano (Jetztzeit). Luego, ese trabajo constituyese a través de la mediación teórica entre una posible teoría crítica de Walter Benjamin y su apertura a la hermenéutica filosófica. Entonces, el problema de investigación aquí es el de escrutar el acontecimiento de la experiencia del 'tiempo del ahora', tomado como experiencia ontológica. Nuestro trabajo aquí es el de traer a la luz los elementos de una hermenéutica filosófica pertenecientes a los escritos de Benjamin, especialmente en lo que concierne a la historia, a partir de los cuales el autor presenta su concepción de tiempo y crítica del progreso occidental como forma de provocar una interpretación a contrapelo del tiempo a través de experiencias de intervalos en el continuum en la historia. Nuestra hipótesis central es la de que son los elementos de una consciencia histórica ensanchada que posibilitan esta experiencia, que estaría, desde siempre, vinculando pasado y presente como modo de ocurrencia del ser como lenguaje e historia. El referencial teórico que constituye la problematización de nuestra hipótesis, nos es dado en la presentación de una hermenéutica filosófica que se orienta en el horizonte de la historicidad marcada por la finitud del ser, dada a partir de las perspectivas filosóficas de Martim Heidegger y Hans-Georg Gadamer. Rasgos de esas filosofías están presentes en la interpretación que Walter Benjamin hace del tiempo en cuanto 'tiempo del ahora', implicando en resignificaciones del pasado y presente, que repercutiría en la elaboración de un concepto de historia. Para una filosofía benjaminiana mediada en la filosofía hermenéutica, la tarea de una consciencia histórica consiste en reconocer la existencia de las voces olvidadas en el círculo vitiosum del no-reconocimiento del otro. En ese sentido, la contribución de Axel Honneth para el problema del reconocimiento parece fortalecer la hipótesis de que lo mismo solamente se daría en el ámbito de una ontología social, conflictiva y desterritorializadora de la idea del ser como algo atemporal. Se hace necesario, entonces, el debate en torno a la tarea de la historia inscripta en el horizonte de una educación hermenéutica que se ocupe del problema del reconocimiento del otro en la resignificación del tiempo, materia fundante del ser histórico. La educación en cuanto proceso de formación de consciencias históricas puede promover el fenómeno de reconocimiento en el 'tiempo del ahora' y, con eso, resignificarse en esa experiencia intersubjetiva.
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Nosso trabalho aqui é o de trazer à luz os elementos de uma hermenêutica filosófica pertencentes aos escritos de Benjamin, especialmente no que concerne à história, a partir dos quais o autor apresenta sua concepção de tempo e crítica do progresso como forma de provocar uma interpretação a contrapelo do tempo, através de experiências de intervalos no continuum na história. Nossa hipótese central é a de que são os elementos de uma consciência histórica ampliada que possibilitam esta experiência, que estaria, desde sempre, vinculando passado e presente como modo de acontecência do ser como linguagem e história. O referencial teórico que constitui a problematização de nossa hipótese nos é dado na apresentação de uma hermenêutica filosófica que se orienta no horizonte da historicidade marcada pela finitude do ser, dada a partir das perspectivas filosóficas de Martim Heidegger e Hans-Georg Gadamer. Traços dessas filosofias estão presentes na interpretação que Walter Benjamin faz do tempo enquanto 'tempo do agora', implicando em ressignificações do passado e presente que repercutiriam na elaboração de um conceito de história. Para uma filosofia benjaminiana mediada na filosofia hermenêutica, a tarefa de uma consciência história consiste em reconhecer a existência das vozes esquecidas no círculo vitiosum do não-reconhecimento do outro. Nesse sentido, a contribuição de Axel Honneth para o problema do reconhecimento parece fortalecer a hipótese de que este se daria no âmbito de uma ontologia social, conflitiva e desterritorializadora da idéia do ser como algo atemporal. Faz-se necessário, então, o debate em torno da tarefa da história inscrita no horizonte de uma educação hermenêutica que se ocupe do problema do reconhecimento do outro na ressignificação do tempo, matéria fundante do ser histórico. A educação enquanto processo de formação de consciências históricas pode promover o fenômeno de reconhecimento no 'tempo do agora' e, com isso, ressignificar-se nessa experiência intersubjetiva. La tesis doctoral intitulada A experiência do "tempo do agora", educação e reconhecimento social es el resultado de una investigación teórica acerca del problema del tiempo en la historia y el reconocimiento del otro en el horizonte de la relación entre filosofía y educación dada a partir de la experiencia del 'tiempo del ahora' benjaminiano (Jetztzeit). Luego, ese trabajo constituyese a través de la mediación teórica entre una posible teoría crítica de Walter Benjamin y su apertura a la hermenéutica filosófica. Entonces, el problema de investigación aquí es el de escrutar el acontecimiento de la experiencia del 'tiempo del ahora', tomado como experiencia ontológica. Nuestro trabajo aquí es el de traer a la luz los elementos de una hermenéutica filosófica pertenecientes a los escritos de Benjamin, especialmente en lo que concierne a la historia, a partir de los cuales el autor presenta su concepción de tiempo y crítica del progreso occidental como forma de provocar una interpretación a contrapelo del tiempo a través de experiencias de intervalos en el continuum en la historia. Nuestra hipótesis central es la de que son los elementos de una consciencia histórica ensanchada que posibilitan esta experiencia, que estaría, desde siempre, vinculando pasado y presente como modo de ocurrencia del ser como lenguaje e historia. El referencial teórico que constituye la problematización de nuestra hipótesis, nos es dado en la presentación de una hermenéutica filosófica que se orienta en el horizonte de la historicidad marcada por la finitud del ser, dada a partir de las perspectivas filosóficas de Martim Heidegger y Hans-Georg Gadamer. Rasgos de esas filosofías están presentes en la interpretación que Walter Benjamin hace del tiempo en cuanto 'tiempo del ahora', implicando en resignificaciones del pasado y presente, que repercutiría en la elaboración de un concepto de historia. Para una filosofía benjaminiana mediada en la filosofía hermenéutica, la tarea de una consciencia histórica consiste en reconocer la existencia de las voces olvidadas en el círculo vitiosum del no-reconocimiento del otro. En ese sentido, la contribución de Axel Honneth para el problema del reconocimiento parece fortalecer la hipótesis de que lo mismo solamente se daría en el ámbito de una ontología social, conflictiva y desterritorializadora de la idea del ser como algo atemporal. Se hace necesario, entonces, el debate en torno a la tarea de la historia inscripta en el horizonte de una educación hermenéutica que se ocupe del problema del reconocimiento del otro en la resignificación del tiempo, materia fundante del ser histórico. La educación en cuanto proceso de formación de consciencias históricas puede promover el fenómeno de reconocimiento en el 'tiempo del ahora' y, con eso, resignificarse en esa experiencia intersubjetiva. 2013-04-18T01:54:52Z 2007 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/doctoralThesis http://hdl.handle.net/10183/70360 000624412 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul instacron:UFRGS