Estilo parental percebido e adaptação psicológica de adolescentes adotados
Nas últimas décadas, diversos autores têm indicado que a condição de ser filho adotivo implica maior risco de desadaptação psicológica. Frente a isto, esta pesquisa investigou as relações existentes entre auto-estima, depressão, estilo parental percebido e adoção. A amostra foi composta por 524 adol...
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2007
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Online Access: | http://hdl.handle.net/10183/3559 |
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ndltd-IBICT-oai-www.lume.ufrgs.br-10183-35592019-01-22T01:20:31Z Estilo parental percebido e adaptação psicológica de adolescentes adotados Reppold, Caroline Tozzi Hutz, Claudio Simon Práticas de criação infantil Permissividade dos pais Atitudes dos pais Adaptação psicológica Autoestima Depressão Adoção Adolescente Nas últimas décadas, diversos autores têm indicado que a condição de ser filho adotivo implica maior risco de desadaptação psicológica. Frente a isto, esta pesquisa investigou as relações existentes entre auto-estima, depressão, estilo parental percebido e adoção. A amostra foi composta por 524 adolescentes entre 14 e 15 anos de idade (68 adotados e 456 criados pelas famílias biológicas). Os instrumentos utilizados foram um questionário demográfico, as Escalas de Responsividade e Exigência Parental, o CDI e a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. Análises de Regressão apontaram que as variáveis que apresentaram maior efeito sobre os índices de saúde emocional foram a responsividade parental, o sexo e o tipo de filiação. Os achados indicaram que pais adotivos são significativamente mais indulgentes do que pais biológicos. Em comparação, pais biológicos foram descritos por seus filhos como mais negligentes. Os resultados demonstraram ainda que a adoção isoladamente não resulta em maior depressão entre os jovens, mas a interação da afiliação com diversos outros fatores determina diferenças nestes escores. Os achados corroboraram o efeito transcultural dos estilos parentais sobre a adaptação psicológica e confirmaram a hipótese de que as estratégias de socialização parental moderam o desenvolvimento dos adolescentes adotados. 2007-06-06T17:29:19Z 2001 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/10183/3559 000339902 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul instacron:UFRGS |
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Nas últimas décadas, diversos autores têm indicado que a condição de ser filho adotivo implica maior risco de desadaptação psicológica. Frente a isto, esta pesquisa investigou as relações existentes entre auto-estima, depressão, estilo parental percebido e adoção. A amostra foi composta por 524 adolescentes entre 14 e 15 anos de idade (68 adotados e 456 criados pelas famílias biológicas). Os instrumentos utilizados foram um questionário demográfico, as Escalas de Responsividade e Exigência Parental, o CDI e a Escala de Auto-Estima de Rosenberg. Análises de Regressão apontaram que as variáveis que apresentaram maior efeito sobre os índices de saúde emocional foram a responsividade parental, o sexo e o tipo de filiação. Os achados indicaram que pais adotivos são significativamente mais indulgentes do que pais biológicos. Em comparação, pais biológicos foram descritos por seus filhos como mais negligentes. Os resultados demonstraram ainda que a adoção isoladamente não resulta em maior depressão entre os jovens, mas a interação da afiliação com diversos outros fatores determina diferenças nestes escores. Os achados corroboraram o efeito transcultural dos estilos parentais sobre a adaptação psicológica e confirmaram a hipótese de que as estratégias de socialização parental moderam o desenvolvimento dos adolescentes adotados. |
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Hutz, Claudio Simon |
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