Summary: | La presente dissertazione si concentra sullo studio dei rapporti che i bambini abbastanza piccoli, di età compresa tra un anno e mezzo a due anni e mezzo stabiliscono tra di loro. L'obiettivo è di comprendere i processi di organizzazione di un gruppo di venti bambini in un asilo nido II, di una Scuola Comunale di educazione Infantile di Porto Alegre. Si cerca di capire la complessità delle loro dinamiche interattive, e di riconoscere il modo in cui creano una organizzazione e producono una cultura infantile tra loro. Il riferimento teorico e metodologico che supporta l’investigazione è la prospettiva della Sociologia dell'Infanzia, in un approccio socioantropologico, e anche la prospettiva della Psicologia culturale di Barbara Rogoff. Mia pretensione è quella di contemplare i contributi teorici che prendono come base l'agire di questi soggetti nei rapporti sociali. Si tratta di una ricerca etnografica con e non su bambini. Dalle osservazioni partecipative ho strutturato il materiale empirico della seguente forma: 1) appunti su un diario di campo, 2) registro fotografico, 3) registro in video la registrazione del quotidiano dei bambini, 4) trascrizione del video, 5) microanalisi dei video, nell’estrarli in fotografie sequenziali, 6) triangolazione dei dati: diari, fotografie e video. Le categorie di analisi hanno risaltato le azioni che i bambini sviluppano tra loro, come: le azioni invitative, di rifiuto, di conflitto, le azioni (ri)produttive, quelle condivise, la solitudine, e i rapporti di amicizia. Queste azioni si sono evidenziate nel centro della organizzazione dei gruppi di pari dell’asilo nido II, i nuclei sociali dei bambini, che costituiscono la sua comunità culturale, le culture infantili, concepite come forme uniche di significazione e apreensione del mondo, le quali i bambini creano e condividono nei loro gruppi di pari (SARMENTO, 2003), non soltanto per l’oralità, ma attraverso altre forme tacite di linguaggio. === A presente dissertação centra-se no estudo das relações que as crianças bem pequenas, com idade entre um ano e meio a dois anos e meio estabelecem entre si. O objetivo é analisar os processos de organização de um grupo de vinte crianças do berçário II, de uma Escola Municipal de Educação Infantil de Porto Alegre. Busca-se compreender a complexidade de suas dinâmicas interativas, e identificar de que forma elas criam uma organização e produzem uma cultura infantil entre elas. O referencial teórico-metodológico que subsidia a investigação é a perspectiva da Sociologia da Infância, em uma abordagem socioantropológica, e também a perspectiva da Psicologia cultural de Barbara Rogoff. Minha pretensão é contemplar as contribuições teóricas que tomam como base a agência desses sujeitos nas relações sociais. Trata-se de uma pesquisa de cunho etnográfico com e não sobre crianças. A partir de observações participativas estruturei o material empírico da seguinte forma: 1) anotações em diário de campo; 2) registro fotográfico; 3) registro em vídeo gravação do cotidiano das crianças; 4) transcrição dos vídeos; 5) microanálise dos vídeos, ao extraí-los em fotografias seqüenciadas; 6) triangulação dos dados: diários, fotografias e vídeos. As categorias de análise ressaltaram as ações que as crianças desenvolvem entre elas, como: as ações convidativas, de rejeição, de conflito, as ações (re)produtivas, as compartilhadas, a sozinhez, e as relações de amizade. Estas ações evidenciaram-se no cerne da organização dos grupos de pares do berçário II, os núcleos sociais de crianças, constituindo sua comunidade cultural, as culturas infantis, concebidas como formas singulares de significação e apreensão do mundo, as quais as crianças criam e compartilham nos seus grupos de pares (SARMENTO, 2003), não somente pela oralidade, mas através de outras formas tácitas de linguagem.
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