Efeito agudo da estimulação elétrica nervosa transcutânea no metaboreflexo muscular e variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos saudáveis
Introdução: A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) aumenta o fluxo sanguíneo regional quando aplicada em intensidade suficiente para causar contração na musculatura. Ainda no se sabe se a aumento no fluxo sanguíneo provocado pela TENS pode ser causado pela inibição da atividade simpática...
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ndltd-IBICT-oai-www.lume.ufrgs.br-10183-280822019-01-22T01:38:43Z Efeito agudo da estimulação elétrica nervosa transcutânea no metaboreflexo muscular e variabilidade da frequência cardíaca em indivíduos saudáveis Vieira, Paulo José Cardoso Chiappa, Gaspar Rogério da Silva Ribeiro, Jorge Pinto Estimulação elétrica nervosa transcutânea Barorreflexo Frequência cardíaca Introdução: A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) aumenta o fluxo sanguíneo regional quando aplicada em intensidade suficiente para causar contração na musculatura. Ainda no se sabe se a aumento no fluxo sanguíneo provocado pela TENS pode ser causado pela inibição da atividade simpática mediada pelo metaboreflexo muscular. Objetivo: Verificar se ocorre atenuação do metaboreflexo 'muscular, e se esta deve-se em parte a inibição da atividade simpática. Métodos: Onze sujeitos saudáveis sem doença previa, idade (25 ± 1.3 anos), participaram deste ensaio clinico randomizado. Foram analisadas pressão arterial media, fluxo sanguíneo no membro inferior, resistência vascular periférica e variabilidade da frequência cardíaca em resposta ao exercício isométrico de handgrip a 30% da contração voluntaria maxima, seguido imediatamente de período com e sem oclusão circulatória para isolar a atividade do metaboreflexo. O controle do metaboreflexo muscular a partir da resistência vascular periférica foi estimado subtraindo-se a área sob a curva entre os períodos com e sem oclusão circulatória. Resultados: A frequência cardíaca foi semelhante durante o período de exercício realizado depois das intervenções TENS e placebo. Aumentos da pressão arterial no pica do exercício foram atenuados pelo uso da TENS (p <0,001), e se mantiveram ao longo dos períodos com e sem oclusão circulatória pós-exercício. Em comparação com a intervenção placebo, a TENS promoveu aumento no fluxo sanguíneo do membro inferior em repouso durante o exercício e recuperação com e sem oclusão circulatória. Da mesma forma, a TENS induziu uma redução significativa na atividade do metaboreflexo muscular (TENS: 8 ± 5 vs. Placebo: 33 ± 9 unidades, p<0.05) sendo esta associada com significativa redução no componente de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca durante OCPE + (TENS: 32 + 4 vs. Placebo 70 ± 5 un, p < 0.01) e aumento do componente de alta frequência (67 ± 4 vs. 30 + 5 un, p <0.01). Conclusão: A intervenção com a TENS atenuou o metaboreflexo muscular esquelético em indivíduos saudáveis, sendo esta resposta acompanhada de uma modulação simpática. 2011-03-15T05:59:33Z 2010 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/10183/28082 000767911 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul instacron:UFRGS |
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Introdução: A estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) aumenta o fluxo sanguíneo regional quando aplicada em intensidade suficiente para causar contração na musculatura. Ainda no se sabe se a aumento no fluxo sanguíneo provocado pela TENS pode ser causado pela inibição da atividade simpática mediada pelo metaboreflexo muscular. Objetivo: Verificar se ocorre atenuação do metaboreflexo 'muscular, e se esta deve-se em parte a inibição da atividade simpática. Métodos: Onze sujeitos saudáveis sem doença previa, idade (25 ± 1.3 anos), participaram deste ensaio clinico randomizado. Foram analisadas pressão arterial media, fluxo sanguíneo no membro inferior, resistência vascular periférica e variabilidade da frequência cardíaca em resposta ao exercício isométrico de handgrip a 30% da contração voluntaria maxima, seguido imediatamente de período com e sem oclusão circulatória para isolar a atividade do metaboreflexo. O controle do metaboreflexo muscular a partir da resistência vascular periférica foi estimado subtraindo-se a área sob a curva entre os períodos com e sem oclusão circulatória. Resultados: A frequência cardíaca foi semelhante durante o período de exercício realizado depois das intervenções TENS e placebo. Aumentos da pressão arterial no pica do exercício foram atenuados pelo uso da TENS (p <0,001), e se mantiveram ao longo dos períodos com e sem oclusão circulatória pós-exercício. Em comparação com a intervenção placebo, a TENS promoveu aumento no fluxo sanguíneo do membro inferior em repouso durante o exercício e recuperação com e sem oclusão circulatória. Da mesma forma, a TENS induziu uma redução significativa na atividade do metaboreflexo muscular (TENS: 8 ± 5 vs. Placebo: 33 ± 9 unidades, p<0.05) sendo esta associada com significativa redução no componente de baixa frequência da variabilidade da frequência cardíaca durante OCPE + (TENS: 32 + 4 vs. Placebo 70 ± 5 un, p < 0.01) e aumento do componente de alta frequência (67 ± 4 vs. 30 + 5 un, p <0.01). Conclusão: A intervenção com a TENS atenuou o metaboreflexo muscular esquelético em indivíduos saudáveis, sendo esta resposta acompanhada de uma modulação simpática. |
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