Efeitos da estimulação elétrica funcional na atividade muscular do membro afetado de pacientes pós-avc : estudo piloto

Introdução: Variados recursos são utilizados na reabilitação pós Acidente Vascular Encefálico (AVE). Todavia os dados apresentados não evidenciam que alguma intervenção fisioterápica em especifico seja melhor que outra. Objetivo: Avaliar os efeitos da Eletroestimulação Funcional na amplitude de movi...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Schuster, Rodrigo Costa
Other Authors: Chaves, Marcia Lorena Fagundes
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2009
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10183/17762
Description
Summary:Introdução: Variados recursos são utilizados na reabilitação pós Acidente Vascular Encefálico (AVE). Todavia os dados apresentados não evidenciam que alguma intervenção fisioterápica em especifico seja melhor que outra. Objetivo: Avaliar os efeitos da Eletroestimulação Funcional na amplitude de movimento (ADM), força muscular, pressão plantar e independência funcional comparado a estimulação sham em indivíduos hemiparéticos crônicos. Método: Trata-se de um estudo prospectivo, randomizado e controlado, composto por 10 indivíduos hemiparéticos pós AVE Isquêmico, com idade entre 30 e 80 anos de ambos os sexos. O grupo intervenção recebeu a aplicação do FES no músculo tibial anterior, 3 vezes por semana, por 4 semanas, durante 30 minutos. O grupo controle recebeu a aplicação de uma corrente elétrica sham no mesmo período. Todos os sujeitos receberam, adicionalmente, tratamento fisioterapêutico convencional. O grupo controle recebeu a aplicação de uma corrente elétrica sham no mesmo período. Todos os sujeitos receberam, adicionalmente, tratamento fisioterapêutico convencional. Os efeitos do tratamento foram avaliados por um observador cegado para os seguintes desfechos: (1) grau de espasticidade, (2) tônus muscular, (3), força muscular de dorsiflexores e plantiflexores através do dinamômetro isocinético Biodex System Pro, (4) pressão plantar através do Sistema de baropodometria computadorizada- F-Scan[TM] versão 4.22 Windows 95 Tekscan e (5) independência funcional através da Medida de Independência Funcional (MIF). Resultados: O grupo intervenção apresentou maiores valores de ADM de tornozelo em relação ao grupo controle, além de maior pressão plantar a região do antepé e maior escore na MIF. Comparando-se pré e pós tratamento no grupo intervenção, a ADM de dorsiflexão e plantiflexão (p=0.0001), força muscular de dorsiflexores (p=0.023) e escore da MIF (p=0.001) apresentaram maiores no período pós intervenção. No grupo controle, somente o escore da MIF apresentou diferença estatisticamente significativa entre pré e pós intervenção (p=0.034). Conclusão: A EENM demonstrou aspectos eficazes em relação à estimulação sham, todavia, estudos adicionais com amostras maiores devem ser realizados para melhor investigar os efeitos destas correntes. === Background: Considerable resources are devoted to poststroke rehabilitation. However, to date there is no evidence that one physiotherapy approach is any better than any other approach. Objective: To evaluate the effects of the functional electrostimulation – FES on the range of movement, muscle strength, plantar pressure and functional independency, compared to a sham stimulation, in stroke patients. Methods: A prospective, randomized, controlled clinical trial was carried out at a Physiotherapy Unit of University hospital with consecutive hemiparetic ischemic stroke patients. The study sample was randomized into the functional electrostimulation (FES) or sham stimulation groups. Interventions were carried out 3 times/week during 4 weeks, for 30 minutes. Ten hemiparetic ischemic stroke patients with age between 30 and 80 years of both sexes were included in the study. All subjects received routine interdisciplinary stroke rehabilitation, as the kinesiotherapic treatment program. The effects of the treatments were assessed by a blinded observer for: (1) degree of spasticity, (2) muscle tone, (3) muscle strength of the maximal voluntary torque of the dorsal and plantar flexion of the feet, (4) plantar pressure, (5) functional independence. Results: The FES group presented higher values than the sham group in the range of movement of the ankle, in the plantar pressure of the anterior region of the foot, and in the functional independence measure at the post-intervention period. Comparing the pre- and post-intervention periods of the FES group, dorsiflexion and plantar flexion of the foot (p = 0.0001), muscle strength responsible for the dorsiflexion of the foot (p = 0.023), and functional independence (p = 0.001) presented higher values at the post-intervention period. In the Sham group, the FIM scale was the only measure significantly different between the two moments (preand post-intervention) (p = 0.034). Conclusions: This functional electrostimulation showed aspects of efficacy in relation to the sham stimulation, however, further investigation with higher sample should be carried out.