Avaliação da suplementação energética e protéica de um volumoso de baixa qualidade através de técnicas in vitro

Foram conduzidos dois ensaios de digestibilidade in vitro verdadeira (ensaios 1 e 2) e um de produção cumulativa de gás in vitro (ensaio 3) para avaliar a combinação da suplementação energética com a protéica, em dietas baseadas em um volumoso de baixa qualidade - feno de Tifton (Cynodon dactylon L....

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Bibliographic Details
Main Author: Wilbert, Cássio André
Other Authors: Prates, Enio Rosa
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2009
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10183/16302
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Ruminante : Alimentacao
Suplemento energetico : Nutricao animal
Digestibilidade in vitro
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Ruminante : Alimentacao
Suplemento energetico : Nutricao animal
Digestibilidade in vitro
Wilbert, Cássio André
Avaliação da suplementação energética e protéica de um volumoso de baixa qualidade através de técnicas in vitro
description Foram conduzidos dois ensaios de digestibilidade in vitro verdadeira (ensaios 1 e 2) e um de produção cumulativa de gás in vitro (ensaio 3) para avaliar a combinação da suplementação energética com a protéica, em dietas baseadas em um volumoso de baixa qualidade - feno de Tifton (Cynodon dactylon L.) (PB: 7,69 %; FDN: 70,34 %). Foram avaliados quatro níveis de grão de milho (M)(0, 20, 40 e 60 %) e quatro de PDR suplementar (0; 2,8; 5,6; 8,4 %), tendo como fonte uréia (ensaio 1) ou proteína isolada de soja (PIS)(ensaio 2). No experimento 3 foram avaliados os mesmos níveis de milho e de PDR tendo como fonte tanto a uréia quanto a PIS. Ensaio 1: houve um aumento linear da DIVVMO sem M em resposta à PDR. Foi observado um comportamento quadrático da DIVFDN em resposta à PDR, com 20 % de M. A taxa de degradação da MO aumentou linearmente em resposta ao M. A degradabilidade efetiva (DE) da MO a uma taxa de passagem de 2 %/h aumentou linearmente em resposta à PDR, com 20 % de M. A uma taxa de passagem de 5 %/h a DE da MO aumentou linearmente em resposta ao M. A mesma resposta foi observada no lag-time da FDN. Ensaio 2: a DIVVMO aumentou linearmente em resposta ao M. A taxa de degradação da MO foi afetada quadraticamente pelo M e a taxa de degradação da FDN respondeu linearmente à PDR com 20 ou 40 % de M. A DE da MO diminuiu linearmente com o acréscimo na PDR com 60 % de M. A concentração de N-NH3 aumentou linearmente em resposta à suplementação protéica nos experimentos 1 e 2. Ensaio 3: a produção de gás e a DIVVMO aumentaram linearmente em resposta à inclusão de M com uma inclinação maior utilizando PIS. Com 20 % de M, a produção de gás diminuiu linearmente com o aumento na PDR. O fator de partição foi superior com PIS e foi detectado um aumento linear em resposta ao incremento da PDR com 20 % de M. A produção máxima de gás da fração de rápida (A) e de lenta degradação (D) aumentaram linearmente em resposta à inclusão de M com PIS, e quadraticamente com uréia. A taxa de degradação de A foi afetada quadraticamente pelo nível de M e a taxa de degradação de D foi maior com uréia. O lag-time de A aumentou linearmente em resposta a inclusão de M e no lag-time de D, foi observada uma resposta quadrática. Não foi possível detectar, com exceção dos tempos de colonização, efeitos negativos da suplementação com M e, na maioria das vezes, sua utilização em níveis moderados foi positiva. A suplementação protéica associada à energética foi benéfica em alguns parâmetros estudados. A uréia foi melhor em níveis moderados de M e sobre a degradação da fibra do que a PIS. === Two in vitro digestibility experiments (trial 1 and 2) and one in vitro gas production (trial 3) were conducted to evaluate the combination between energy and protein supplementation in diets based on a low quality roughage - Tifton hay (Cynodon dactylon L.) (CP: 7,69 %; NDF: 70,34 %). It was evaluated four levels of ground corn grain (GC) (0, 20, 40 and 60 %) and four levels of supplemental RDP (0; 2,8; 5,6 e 8,4 %), using as protein source urea (trial 1) or isolated soybean protein (ISP)(trial 2). In trial 3 it was evaluated the same GC and RDP levels using as protein source urea and ISP. Trial 1: there was a linear increase on OMIVTD in response to GC. It was observed a quadratic behavior of the NDFIVD in response to RDP, with 20 % of GC. The OM rates (C) increased linearly with the GC inclusion. The OM effective degradability (ED) increased linearly in response to RDP with 20 % of GC with a 2 %/h passage rate. With a 5 %/h passage rate the OM ED increased linearly with the GC. The same response was observed with the NDF lag-time. Trial 2: the OMIVTD increased linearly in response to GC. The OM degradation rate was quadratic affected by the GC and the NDF degradation rate responded linearly to RDP with 20 or 40 % of GC. The OM ED decreased linearly with the increase in the RDP with 60 % of GC. The N-NH3 concentration increased linearly in response to protein supplementation in the trials 1 and 2. Trial 3: the gas production and the OMIVTD increased linearly in response to GC inclusion with a major slope using PIS. With 20 % of GC, the gas production decreased linearly with the increase in the RDP. The partitioning factor was greater with ISP and was detected a linear increase in response to RDP increase with 20 % of GC. The fast (A) and slow (D) degradation maximum gas production increased linearly in response to the GC inclusion, with ISP, and quadratic with urea. The A degradation rate responded in a quadratic manner by GC supplementation and the D degradation rate was greater with urea. The A lag-time increased linearly in response to GC inclusion and in the D lag-time, was observed a quadratic response. With the exception of lag-times, was not possible to detect negative effects of the GC supplementation and, in the majority of the times, its utilization in moderate levels was positive. The protein supplementation associated to the energy was benefit in some studied parameters. The urea was better in GC moderate levels and in the fiber degradation than the ISP.
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No experimento 3 foram avaliados os mesmos níveis de milho e de PDR tendo como fonte tanto a uréia quanto a PIS. Ensaio 1: houve um aumento linear da DIVVMO sem M em resposta à PDR. Foi observado um comportamento quadrático da DIVFDN em resposta à PDR, com 20 % de M. A taxa de degradação da MO aumentou linearmente em resposta ao M. A degradabilidade efetiva (DE) da MO a uma taxa de passagem de 2 %/h aumentou linearmente em resposta à PDR, com 20 % de M. A uma taxa de passagem de 5 %/h a DE da MO aumentou linearmente em resposta ao M. A mesma resposta foi observada no lag-time da FDN. Ensaio 2: a DIVVMO aumentou linearmente em resposta ao M. A taxa de degradação da MO foi afetada quadraticamente pelo M e a taxa de degradação da FDN respondeu linearmente à PDR com 20 ou 40 % de M. A DE da MO diminuiu linearmente com o acréscimo na PDR com 60 % de M. A concentração de N-NH3 aumentou linearmente em resposta à suplementação protéica nos experimentos 1 e 2. Ensaio 3: a produção de gás e a DIVVMO aumentaram linearmente em resposta à inclusão de M com uma inclinação maior utilizando PIS. Com 20 % de M, a produção de gás diminuiu linearmente com o aumento na PDR. O fator de partição foi superior com PIS e foi detectado um aumento linear em resposta ao incremento da PDR com 20 % de M. A produção máxima de gás da fração de rápida (A) e de lenta degradação (D) aumentaram linearmente em resposta à inclusão de M com PIS, e quadraticamente com uréia. A taxa de degradação de A foi afetada quadraticamente pelo nível de M e a taxa de degradação de D foi maior com uréia. O lag-time de A aumentou linearmente em resposta a inclusão de M e no lag-time de D, foi observada uma resposta quadrática. Não foi possível detectar, com exceção dos tempos de colonização, efeitos negativos da suplementação com M e, na maioria das vezes, sua utilização em níveis moderados foi positiva. A suplementação protéica associada à energética foi benéfica em alguns parâmetros estudados. A uréia foi melhor em níveis moderados de M e sobre a degradação da fibra do que a PIS. Two in vitro digestibility experiments (trial 1 and 2) and one in vitro gas production (trial 3) were conducted to evaluate the combination between energy and protein supplementation in diets based on a low quality roughage - Tifton hay (Cynodon dactylon L.) (CP: 7,69 %; NDF: 70,34 %). It was evaluated four levels of ground corn grain (GC) (0, 20, 40 and 60 %) and four levels of supplemental RDP (0; 2,8; 5,6 e 8,4 %), using as protein source urea (trial 1) or isolated soybean protein (ISP)(trial 2). In trial 3 it was evaluated the same GC and RDP levels using as protein source urea and ISP. Trial 1: there was a linear increase on OMIVTD in response to GC. It was observed a quadratic behavior of the NDFIVD in response to RDP, with 20 % of GC. The OM rates (C) increased linearly with the GC inclusion. The OM effective degradability (ED) increased linearly in response to RDP with 20 % of GC with a 2 %/h passage rate. With a 5 %/h passage rate the OM ED increased linearly with the GC. The same response was observed with the NDF lag-time. Trial 2: the OMIVTD increased linearly in response to GC. The OM degradation rate was quadratic affected by the GC and the NDF degradation rate responded linearly to RDP with 20 or 40 % of GC. The OM ED decreased linearly with the increase in the RDP with 60 % of GC. The N-NH3 concentration increased linearly in response to protein supplementation in the trials 1 and 2. Trial 3: the gas production and the OMIVTD increased linearly in response to GC inclusion with a major slope using PIS. With 20 % of GC, the gas production decreased linearly with the increase in the RDP. The partitioning factor was greater with ISP and was detected a linear increase in response to RDP increase with 20 % of GC. The fast (A) and slow (D) degradation maximum gas production increased linearly in response to the GC inclusion, with ISP, and quadratic with urea. The A degradation rate responded in a quadratic manner by GC supplementation and the D degradation rate was greater with urea. The A lag-time increased linearly in response to GC inclusion and in the D lag-time, was observed a quadratic response. With the exception of lag-times, was not possible to detect negative effects of the GC supplementation and, in the majority of the times, its utilization in moderate levels was positive. The protein supplementation associated to the energy was benefit in some studied parameters. The urea was better in GC moderate levels and in the fiber degradation than the ISP. 2009-07-02T04:12:37Z 2009 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://hdl.handle.net/10183/16302 000699074 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul instacron:UFRGS