Quando o problema é de classe! trabalho e educação em um curso de ensino médio profissional : relações e tensões entre a formação política e a formação técnica no IEJC (ITERRA/MST)

Cette Tese aborde le lieu du travail dans un cours de Lycée Intégré à l’Éduction Professionnelle et les relations et tensions entre la formation politique et la formation tecnique, dans Instituto de Educação Josué de Castro (IEJC). L’Institut est une école mantenue par le MST/IPÊ CAMPO et est il y a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Barros, Anália Bescia Martins de
Other Authors: Fischer, Maria Clara Bueno
Format: Others
Language:Portuguese
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10183/151611
Description
Summary:Cette Tese aborde le lieu du travail dans un cours de Lycée Intégré à l’Éduction Professionnelle et les relations et tensions entre la formation politique et la formation tecnique, dans Instituto de Educação Josué de Castro (IEJC). L’Institut est une école mantenue par le MST/IPÊ CAMPO et est il y a 23 ans en activité. On a analysé le lieu et la conception de la relation entre travail et éducation dans l’école. On comprend le travail comme un principe éducatif et le lycée comme un droit et comme une étape final de l’éducation Basique. Le cours TAC - Técnico em Cooperativismo – recherché possède comme spécificité être un cours tecnique, qui marche par la pédagogie de l’altérnance, et la gestion scolaire est responsabilité des apprenants et des enseignants. Le travail developpé dans l’IEJC fait partie du procès éducatif, bien comme, le travail qui se passe dans le temps de la comunauté. L’étude a cherché comprendre comment le travail, dans son sens ontologique et historique, se matérialise dans l’IEJC. Cette recherche se situe dans le champs théorique Travail et Éducation, ayant comme fonctionnement théoriqueméthodologique le Materialisme Historique et Dialétique. La méthodologie utilisé a été de base qualitative. On a analysé le projet pédagogique, le cahier d’éducation professionnel dans l’IEJC et le cahier de la méthode pédagogique, bien comme des documents auxiliaires, qui ont été incorpores dans le procès de recherche. Le travail de collecte de donnés d’est appuyée dans dês docments écrits, dans le journal de champs, dans des observations et dans deux immertions dans l’école. On été faits des entretients avec la coordination pédagogique, avec des professeurs et avec des étudiants. La tese defendue a été: le lieu de travail dans le cours de lycée, dans l’IEJC est une question de classe. Entre les résultats de recherche se détachent les relatifs au lieu du travail dans l’école, la classe et le lycée. Le travail est ce qui donne vie et sens à l’école, conséquement, au TAC. Dans le rapport travail-école reside le trait originel de la proposition éducative. Le travail enseigné et pratique, du point de vu plus large, c’est le travail coopératif, un important príncipe éducatif qui répond à trois fonctions basiques: le renforcement des coopératives, association de producteurs, de l’organicité pour le MST et du projet de société prétendu dans une perspective plus large. L’école du travail du MST et le projet de societé vise dans une perspective plus large. L’école du travail du MST developpe, dans différents aspects, une éducation libertatrice/transformatrice dans les proportion théoriques, dans les composants curriculaires et dans le procès de gestion du IEJC. C’est le travail, dans as dimention concrète et pas abstraite, parseméde sens politique-organisatif et colectif, qui se traduit dans l’organicité, qui construit um procès de subjetivation qui eduque. L’action, plus que le mot, nomme l’école qui fuit du verbalisme vide. Le travail, dans l’espace de l’école, est le travail comme valeur d’usage, principalement, déjà dans les cooperatives des lotissements agricoles le travail se caractérise comme utile, mais aussi comme valeur d’exchange. Sur la question de classe, on peut souligner que les apprenants du TAC ont des caractéristiques comunes à celles des étudiants des écoles publiques: expérience de travail; les migrations et la recherche d’ascension sociale. L’espérience de classe dans l’école s’exprime dans l’aoption pour une école du travail et par une formation générale changée de contenus programatiques sur a classe de travailleurs. Les expériences de la classe des sujets-apprenants sont marcantes: avant de l’école, dans l’école et après l’experiénce scolaire. La vie dans IEJC a contribué pour un fort sentiment d’appartenance dês étudiants au Mouvement et à son origine campagnarde. Le projet historique-politique du MST se manifeste dans la proposition éducative du IEJC. Pour le MST la formation scolaire n’est pás neutre et doit qualifier dans le cadre d’une vision de onde qui privilegie les intêrets de La classe dês paysants dans les lotissements agricoles de la Réforme Agricole. Il y a dansles expériences dans l’éducation du MST, cmme les analysées dans le IEJC, une Claire et expresse constructon d’un projet alternatif de formation humaine et politique, dans une perspective contre hégémonique. Dans l’expérience éducative du lycée, dans l’IEJC, un des traits marcants dans l’expêrience du IEJC est, sans doute, la combinaison entre procès de scolarisation basique, formation politiqueidéologique et formation tecnique, fruit de l’articulation, fundamentale, entre secteurs d’éducation et production du Mouvement. Cette associaton et ses poids respectifs oscilent dans l’histoire de l’Institut et du Cours Tecnique en Cooperativisme. Il y a dans le TAC une tension entre La formation générale (EM) et La formation spécifique ou técnique. O IEJC est un contrapoint au modele bourgeois d’école et contribuit de forme éfective avec la dialéctique de l’émanciation humaine et politique des paysants et de la classe de travailleurs comme un ensemble. === Esta tese aborda o lugar do Trabalho em um curso de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional e as relações e tensões entre a formação política e a formação técnica, no Instituto de Educação Josué de Castro (IEJC). O Instituto é uma escola mantida pelo MST/IPÊ CAMPO e está há 23 anos em atividade. Foram analisados o lugar e a concepção da relação entre trabalho e educação na escola. Compreende-se o Trabalho como um Princípio Educativo e o Ensino Médio como um direito e como etapa final da Educação Básica. O curso TAC – Técnico em Cooperativismo - pesquisado possui como especificidade ser um curso técnico, que funciona através da pedagogia da alternância, e a gestão da escola é responsabilidade dos educandos e dos educadores. O trabalho desenvolvido no IEJC faz parte do processo educativo, assim como o trabalho que acontece no tempo comunidade. O estudo buscou compreender como o trabalho, em seu sentido ontológico e histórico, se materializa no IEJC. Esta pesquisa se situa no campo teórico Trabalho e Educação, tendo como fundamento teórico-metodológico o Materialismo Histórico e Dialético. A metodologia utilizada foi de cunho qualitativo. Foram analisados o projeto pedagógico, o caderno de educação profissional no IEJC e o caderno do método pedagógico, além dos documentos auxiliares, que foram incorporados no processo da pesquisa. O trabalho de coleta de dados apoiou-se em documentos escritos, no diário de campo, em observações e em duas imersões na escola. Foram feitas entrevistas com a coordenação pedagógica, com professores e com estudantes. A tese defendida foi de que o lugar do trabalho no curso de Ensino Médio, no IEJC é uma questão de classe. Entre os resultados da pesquisa destacam-se os relativos ao lugar do trabalho na escola, à classe e ao ensino médio. O trabalho é o que dá vida e sentido à escola e, consequentemente, ao TAC. Na relação trabalho-escola reside o traço original da proposta educativa. O trabalho ensinado e praticado, do ponto de vista mais amplo, é o trabalho cooperativo, um importante princípio educativo que atende três funções básicas: o fortalecimento das cooperativas, associações de produtores, da organicidade para com o MST e do projeto de sociedade pretendido, em uma perspectiva mais ampla. A escola do trabalho do MST desenvolve, em vários aspectos, uma educação libertadora/transformadora nas proposições teóricas, nos componentes curriculares e no processo de gestão do IEJC. É o trabalho, em sua dimensão concreta e não abstrata, eivado de sentido político-organizativo e coletivo, que se traduz na organicidade, que constrói um processo de subjetivação que educa. A ação, mais do que a palavra, nomeia a escola que foge do verbalismo vazio. O trabalho, no espaço da escola, é o trabalho como valor de uso, predominantemente, já nas cooperativas dos assentamentos o trabalho caracteriza-se como útil, mas também como valor de troca. Sobre a dimensão de classe, pode-se destacar que os educandos do TAC possuem características comuns aos estudantes das escolas públicas: a experiência de trabalho; as migrações e a busca de uma ascensão social. A experiência de classe na escola se expressa na opção por uma escola do trabalho e por uma formação geral carregada de conteúdos programáticos sobre a classe trabalhadora. As experiências de classe dos sujeitos-educandos são marcantes: antes da escola, na escola e após a experiência escolar. A vivência no IEJC contribui para um forte sentimento de pertença dos estudantes ao Movimento e à sua origem camponesa. O projeto histórico-político do MST se manifesta na proposta educativa do IEJC. Para o MST a formação escolar não é neutra e deve qualificar nos marcos de uma visão de mundo que privilegie os interesses de classe dos camponeses nos assentamentos da Reforma Agrária. Há nas experiências em educação do MST, como as analisadas no IEJC, uma clara e expressa construção de um projeto alternativo de formação humana e política, em uma perspectiva contra hegemônica. Na experiência educativo de ensino médio, no IEJC, um dos traços marcantes na experiência do IEJC é, sem dúvida, a combinação entre processo de escolarização básica, formação político-ideológica e formação técnica, fruto de articulação, fundamentalmente, entre os setores de educação e produção do Movimento. Essa associação e seus pesos respectivos oscilaram na história do Instituto e do Curso de Técnico em Cooperativismo. Há no TAC uma tensão entre a formação geral (EM) e a formação específica ou técnica. O IEJC é um contraponto ao modelo burguês de escola e contribui de forma efetiva com a dialética da emancipação humana e política dos camponeses e da classe trabalhadora como um todo.