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Previous issue date: 2014 === Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil === O presente trabalho teve como objetivo determinar a prevalência e os fatores
associados a interações medicamentosas potencialmente prejudiciais (IMPPs) entre
idosos (60 + anos de idade) residentes na cidade de Bambuí, bem como identificar
os princípios ativos mais frequentemente envolvidos nesses eventos e caracterizar
essas interações quanto à gravidade. Participaram do estudo 1.132 idosos que
utilizaram dois ou mais medicamentos simultaneamente. Esses participantes eram
predominantemente do sexo feminino (68,6%), com idade entre 60-69 anos (54,8%), e 84,2% apresentavam pelo menos uma das doenças crônicas pesquisadas. Foram consumidos em média 4,2 medicamentos por participantes, e a prevalência do uso
de cinco ou mais fármacos foi de 36,1%. A prevalência de IMPPs foi de 11,9%, das
quais 13,2% foram classificadas como maiores e 66,5% moderadas. Os
medicamentos mais frequentemente envolvidos em IMPPs foram diclofenaco
(10,2%) e efedrina (9,8%) e a associação mais comum foi a de teofilina + efedrina
(18,2%). As classes terapêuticas com atuação sobre o aparelho cardiovascular
(36,8%) e sistema músculo esquelético (27,8%) foram as mais frequentes. A
ocorrência de IMPPs foi mais frequente entre os usuários de polifarmácia, entre
aqueles submetidos à hospitalização e a um maior número de consultas médicas, mas somente a polifarmácia permaneceu independentemente associada ao evento
(OR= 4,49; IC 95% 2,93- 6,87). Na análise multivariada, as chances de exposição ao
risco de IMPPs foram menores entre aqueles que apresentavam uma ou duas das
condições crônicas investigadas, em comparação àqueles livres delas. O estudo
constitui uma importante contribuição para a melhoria da qualidade de prescrição,
integrando os esforços despendidos para reforçar as ações de farmacovigilância,
especialmente na população idosa, em que os riscos no uso de medicamentos são
agravados pela própria fisiologia do envelhecimento. Além disso, vem ajudar a
preencher a carência de produção científica sobre o tema em populações idosas residentes em comunidade, em um cenário distinto do serviço de saúde,
especialmente o hospitalar. === This study aimed to determine the prevalence and factors associated with Potentially Harmful Drug-drug interactions (PHDDIs) in community-dwelling elderly people (60 + years) in Bambuí and identify the drugs most frequently involved in these events and characterize these interactions regard to severity. The study included 1,132 elderly people who used two or more drugs simultaneously. These participants were predominantly female (68.6%), aged between60-69 years (54.8%), and 84.2 % had at least one of the studied chronic diseases. Were consumed on average 4.2 drugs per participant, and the median prevalence of consumed the five or more drugs was 36.1%. The prevalence of PHDDIs was 11.9%, of which 13.2% were classified as severe and 66.5% moderate. The drugs most frequently involved in PHDDIs were
diclofenac (10.2%) and ephedrine (9.8%) and the most common combination was
theophylline + ephedrine (18.2%). The therapeutic classes acting on cardiovascular system (36.8%) and musculoskeletal system (27.8%) were the most frequent in all PHDDIs. The occurrence of IMPPs was more frequent among users of polypharmacy among those undergoing hospitalization and with a greater number of medical visits,
but only polypharmacy remained independently associated with the event (OR = 4.49, 95% CI 2.93 to 6.87). In multivariate analysis, the chance of exposure to PHDDIs were lower among those with one or two chronic conditions investigated, compared to those without these conditions. The study have a contribution relevant to improving quality of prescribing, integrating the efforts to strengthen pharmacovigilance actions, especially in the elderly population, where the risk the use of medicines are exacerbated by physiological problems own aging. Also, come help fill the lack of scientific literature on the topic in elderly populations residing in
the community, in a distinctive setting of the health service, especially the hospital.
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