Organizações Sociais e a gestão privada na rede municipal de saúde da cidade de São Paulo
Submitted by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-11-10T16:35:56Z No. of bitstreams: 1 Henrique_Contreiras_EPSJV_Mestrado_2011.pdf: 6271525 bytes, checksum: ae9ee022ae046da75bac8b557b52f4be (MD5) === Approved for entry into archive by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-11-10T18:4...
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ndltd-IBICT-oai-www.arca.fiocruz.br-icict-87812019-01-21T16:52:45Z Organizações Sociais e a gestão privada na rede municipal de saúde da cidade de São Paulo Contreiras, Henrique Matta, Gustavo Correa Vieira, Mônica Mattos, Ruben de Araújo Matta, Gustavo Correa Organizações Sociais Administração Pública Sistema Único de Saúde Gestão em Saúde Submitted by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-11-10T16:35:56Z No. of bitstreams: 1 Henrique_Contreiras_EPSJV_Mestrado_2011.pdf: 6271525 bytes, checksum: ae9ee022ae046da75bac8b557b52f4be (MD5) Approved for entry into archive by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2014-11-10T18:49:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Henrique_Contreiras_EPSJV_Mestrado_2011.pdf: 6271525 bytes, checksum: ae9ee022ae046da75bac8b557b52f4be (MD5) Made available in DSpace on 2014-11-10T18:49:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Henrique_Contreiras_EPSJV_Mestrado_2011.pdf: 6271525 bytes, checksum: ae9ee022ae046da75bac8b557b52f4be (MD5) Previous issue date: 2011 Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. Este trabalho caracteriza e discute a transferência da gestão de estabelecimentos municipais de saúde da cidade de São Paulo para o setor privado. A metodologia baseou-se em levantamento bibliográfico, de legislação e de documentos públicos. Verificou-se que tal transferência inicialmente era operacionalizada por meio de convênio, instrumento que por definição não se aplica a este tipo de parceria. A lei de Organizações Sociais (O.S.), de 2006, pretendeu reformular as parcerias, conferindo-lhes legalidade e criando mecanismos específicos de controle. Desde então, observa-se crescimento importante da participação das O.S.; o mesmo se verifica, porém, com as parcerias por convênio, embora em menor ritmo. As 21 entidades atualmente parceiras – seja na posição de O.S., de conveniada ou em ambas - constituem um grupo heterogêneo, tanto em sua natureza quanto na finalidade original. Este grupo inclui cinco dos dez maiores grupos privados de serviços médicos do país. Em 2010, O.S. e entidades conveniadas controlavam 61% (25% e 36%, respectivamente) dos estabelecimentos municipais e receberam 34% (18% e 16%, respectivamente) do orçamento da saúde. Órgãos fiscalizadores da prefeitura evidenciam graves falhas de controle e transparência nas O.S. As entidades conveniadas apresentam controle e transparência ainda mais precários; no entanto, padecem de invisibilidade junto aos órgãos de controle e no debate público, o que contribui para a subestimação do problema. A partir da experiência paulistana, discutem-se: o caráter político vs. técnico da regulação do setor privado no SUS; o papel e os interesses do terceiro setor junto ao Estado; a reconfiguração do conceito de fomento à atividade privada como novo objeto central para o debate jurídico no tema; e as possíveis consequências sobre o direito a uma administração realmente pública e o direito à saúde. 2014-11-10T18:49:14Z 2014-11-10T18:49:14Z 2011 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis Contreiras, Henrique Organizações Sociais e a gestão privada na rede municipal de saúde da cidade de São Paulo. 2011, 129 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Profissional em Saúde) - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Rio de Janeiro, 2011 https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8781 por info:eu-repo/semantics/openAccess EPSJV reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ instname:Fundação Oswaldo Cruz instacron:FIOCRUZ |
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Previous issue date: 2011 === Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. === Este trabalho caracteriza e discute a transferência da gestão de estabelecimentos municipais de saúde da cidade de São Paulo para o setor privado. A metodologia baseou-se em levantamento bibliográfico, de legislação e de documentos públicos. Verificou-se que tal transferência inicialmente era operacionalizada por meio de convênio, instrumento que por definição não se aplica a este tipo de parceria. A lei de Organizações Sociais (O.S.), de 2006, pretendeu reformular as parcerias, conferindo-lhes legalidade e criando mecanismos específicos de controle. Desde então, observa-se crescimento importante da participação das O.S.; o mesmo se verifica, porém, com as parcerias por convênio, embora em menor ritmo. As 21 entidades atualmente parceiras – seja na posição de O.S., de conveniada ou em ambas - constituem um grupo heterogêneo, tanto em sua natureza quanto na finalidade original. Este grupo inclui cinco dos dez maiores grupos privados de serviços médicos do país. Em 2010, O.S. e entidades conveniadas controlavam 61% (25% e 36%, respectivamente) dos estabelecimentos municipais e receberam 34% (18% e 16%, respectivamente) do orçamento da saúde. Órgãos fiscalizadores da prefeitura evidenciam graves falhas de controle e transparência nas O.S. As entidades conveniadas apresentam controle e transparência ainda mais precários; no entanto, padecem de invisibilidade junto aos órgãos de controle e no debate público, o que contribui para a subestimação do problema. A partir da experiência paulistana, discutem-se: o caráter político vs. técnico da regulação do setor privado no SUS; o papel e os interesses do terceiro setor junto ao Estado; a reconfiguração do conceito de fomento à atividade privada como novo objeto central para o debate jurídico no tema; e as possíveis consequências sobre o direito a uma administração realmente pública e o direito à saúde. |
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