Bases para o planejamento de estratégias de educação em segurança sanitária alimentar para portadores de HIV/AIDS ambulatoriais

Made available in DSpace on 2014-08-26T17:15:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 143.pdf: 624209 bytes, checksum: 8a57d0e0bfb5994bb49a18b091a7ae20 (MD5) Previous issue date: 2006 === Os propósitos deste estudo foram avaliar os c...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Leite, Luísa Helena Maia
Other Authors: Waissmann, William
Language:Portuguese
Published: 2014
Subjects:
Online Access:https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8250
Description
Summary:Made available in DSpace on 2014-08-26T17:15:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 143.pdf: 624209 bytes, checksum: 8a57d0e0bfb5994bb49a18b091a7ae20 (MD5) Previous issue date: 2006 === Os propósitos deste estudo foram avaliar os conhecimentos, as percepções e práticas sobre segurança alimentar entre nutricionistas e portadores de HIV/AIDS ambulatoriais, visando o planejamento de estratégias educacionais para prevenir doenças transmitidas por alimentos (DTA). O modelo educacional PRECEDE-PROCEED, foi usado para identificar os fatores comportamentais e não comportamentais relacionados ao problema de saúde. O estudo foi conduzido em 14 unidades públicas de saúde, localizadas no Rio de Janeiro. Questionários validados em torno de cinco temas (contaminação cruzada, higiene pessoal e ambiental, controle de temperaturas e controle de alimentos de fontes inseguras) foram aplicados para 26 nutricionistas e 444 portadores de HIV/AIDS para o diagnóstico educacional. A análise dos fatores predisponentes mostrou para nutricionistas e pacientes: baixo nível de conhecimentos sobre segurança alimentar (< 50 por cento de acertos); baixa prevalência de aconselhamento em segurança alimentar (42 por cento) e alta prevalência de falhas de segurança alimentar, entre os pacientes, tais como: somente 16,2 por cento higienizam vegetais crus com solução de hipoclorito; 77 por cento nunca fervem a água para consumo; 64,0 por cento descongelam as carnes à temperatura ambiente e 30 por cento consumiram alimentos de risco, nos últimos 6 meses. Os fatores facilitadores ou barreiras revelaram falta de motivação, baixa percepção de risco e baixa auto-eficácia sobre segurança alimentar e HIV/AIDS. Os fatores de reforço revelam que 71 por cento dos pacientes, nunca receberam informações sobre segurança alimentar nas consultas hospitalares. Os resultados sugerem a necessidade da implentação de estratégias educacionais, tais como: a educação continuada de profissionais de saúde sobre segurança alimentar e o desenvolvimento de habilidades para motivar a educação em segurança alimentar de pessoas imunodeprimidas. === The purposes of this study were to assess the knowledge, perceptions and practices about food safety among clinical dietitians and out-patient with human immunodeficiency virus to planning educational strategies to prevent foodborne diseases. The framework PRECEDE-PROCEED was used to identify the behavioral and nonbehavioral factors related with the health problem. The study was conduced in 14 public health centers located in Rio de Janeiro. Validate questionnaires around five areas (cross-contamination; personal and environmental hygiene; control temperatures and control unsafe foods) were applied to 26 dietitians and 444 out-patient HIV-positive for educational diagnostic. The analysis of predisposing factors showed for dietitians and patients: lack of the specific knowledge about food safety (< 50.0% correct responses); low prevalence of counseling about food safety education (< 42.0%) and high prevalence of unsafe food handling among HIV-positives patients such as: only 16.2% wash raw vegetables with hypochlorite washing solution; 77.0% never boiled drinking water; 64.0% defrosted meat at room temperature, and 30.0% eating unsafe foods during the previous 6 months. The enabling factors revealed lack of motivation, low risk perception and low self-efficacy about food safety and HIV/AIDS. The reinforcing factors showed that 71.0% of patients never received advice about food safety in clinical setting. The results suggest a need for implementation of educational strategies, such as: the continuing education of health professionals about food safety and the skill development for motivate food safety education of immune-compromised people.