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Previous issue date: 2011 === Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil === A história natural da leishmaniose visceral americana apresenta poucos estudos relacionados
ao conhecimento dos reservatórios associados à Leishmania. Para os estudos de infectividade,
foram realizados experimentos com os seguintes roedores silvestres: Nectomys squamipes,
Rattus rattus e Galea spixii para incriminação de hospedeiros reservatórios de Leishmania
(Leishmania) infantum , foram realizados duas repetições, com 10 roedores de cada espécie
perfazendo um total de 60 animais, todos colonizados em laboratório. Como grupo controle foi
utilizado seis hamsters (Mesocricetus auratus) para cada grupo de dez animais. Nas duas
repetições, os animais foram inoculados com 2,8x105 /ml de promastigotas de fase log de
Leishmania (leishmania) infantum. Amostras de pele, baço e fígado dos animais foram
processadas para a detecção de DNA por meio de PCR específica para o subgênero
Leishmania. Como resultado obtivemos dos 60 animais inoculados, 36 roedores positivos em
amostras de pele, baço e fígado bem como 3 hamsters de controle (50%). Foram capturados
entre 2009/2010 95 roedores silvestres para detecção de infecção natural. Destes, 9 animais
das espécies: Nectomys squamipes, Necromys lasiurus e Rattus rattus foram positivos por
PCR em amostras de pele, baço e fígado para Leishmania. As capturas de flebotomíneos
utilizando armadilhas do tipo CDC para detecção de infecção natural dos espécimes coletados
420 flebotomíneos (fêmeas) de mais de 3.000 capturados foram processadas, 110 fêmeas em
amostras individuais e 31 pools de 10 fêmeas cada um, destes, 6 foram positivos para
Leishmania pela técnica de PCR e pela técnica de Dot-Blot hibridização, foram positivos 2
(33,3%) flebotomíneos para Leishmania (L.) infantum e 4 (66,6%) flebotomíneos para
Leishmania (V.) braziliensis. Com a utilização da armadilha de Disney modificada em região de
mata, utilizando como isca o roedor silvestre Galea spixii, foram capturados 131 flebotomíneos
fêmeas e todas identificadas como da espécie Lutzomyia complexa. === The natural history of American visceral leishmaniasis presents few studies related to
knowledge of reservoirs associated with Leishmania. In order to characterize the experimental
infectivity in wild rodents of the following species: Nectomys squamipes, Rattus rattus and
Galea spixii for trials of reservoir hosts of Leishmania (Leishmania) infantum , two experiments
were conducted with 10 rodents of each species for a total 60 animals, all colonized in the
laboratory. For the control was used six hamsters (Mesocricetus auratus) for each group of ten
animals. In both experiments, the animals were inoculated with 2.8 x105 / ml log phase
promastigotes of Leishmania infantum. Samples of skin, liver and spleen of animals were
processed for DNA detection by PCR specific for the subgenus Leishmania. As a result we
obtained the 60 injected animals, 36 (%) positive for samples of rodent skin, spleen and liver
and 3 (50%) control hamsters. During 2009/2010 were collected 95 wild rodents for the
detection of natural infection. Of these, nine animals: Nectomys squamipes, Bolomys lasiurus
and Rattus rattus were positive by PCR in samples of skin, liver and spleen for Leishmania.
The catch of sandflies using CDC traps for detecting natural infection, 420 female sand flies out
of 3.000 were processed in 110 individual samples and 31 pools of 10 females sandflies each of
these, 6 were positive by PCR and Dot-Blot hybridization technique, 2 (33.3%) were positive
for L. (L.) infantum and, four (66.6%) for Leishmania (V.) braziliensis. During two years several
attempts were made to obtain a colony of the Lutzomyia migonei for xenodiagnosis, however
after several attempt no sufficient number of sandflies was able to perform this procedure,
because of early mortality of the adults. Modified Disney trap baited with Galea spixii were used
during a period of four months to capture sandflies in a forest area São Vincente Férrer. 131
sand flies captured were identified as Lutzomyia complexa.
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