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MONICA MELLO TORRES dissertação PDF.pdf: 4453438 bytes, checksum: 9f11619ac6cab254ec9b05991bb492eb (MD5) === Made available in DSpace on 2013-01-15T16:21:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 === Este trabalho se propôs a discutir e contribuir para um melhor entendimento
sobre a importância e o significado dos estudos sobre o campo da Comunicação & Saúde,
tal como vem se configurando no contexto brasileiro. Para isso, pesquisamos, mapeamos e
apresentamos conceitos que constituem os seus arcabouços teóricos e de que maneira eles
se apresentam nas várias instâncias de conhecimento, em cursos stricto e lato sensu e em
outros espaços de debates, que fazem parte da própria constituição do campo. A hipótese
principal com a qual trabalhamos foi a de que, no decorrer do tempo, os estudos dessa área não só se avolumaram quantitativamente, mas também cresceram qualitativamente,
contrapondo-se aos modelos positivistas de comunicação que a consideravam como
simples suporte técnico e instrumental para realizar e promover os objetivos do campo da
Saúde. Ao contrário disso, nos enfoques atuais a singularidade da Comunicação é
resgatada como fator de mediação e de alteridade como estudo dos sentidos da Saúde
postos em circulação em diferentes contextos sociais, culturais e institucionais. Para
compreendermos estas mudanças fizemos uma revisão bibliográfica que nos mostrou a
evolução histórica da área e, a seguir, entrevistas com os respectivos estudiosos desta área que atuam em duas das principais instituições nacionais que se caracterizam por dar uma ampla visibilidade nacional a este tema: a Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, e o Instituto Metodista, de São Bernardo do Campo. Com base neste trabalho reconstituímos o imaginário dos entrevistados mostrando de que maneira eles entendem e avaliam o que vem sendo chamado de campo da Comunicação & Saúde. O resultado nos mostrou que a maioria dos pesquisadores entrevistados considera a Comunicação como um complexo processo de mediação envolvendo indivíduos, grupos e instituições interagindo com base em diferentes formas de conhecimento a respeito da Saúde, embora tenham considerado também que ainda há um grande hiato entre suas proposições teóricas e a prática empírica da Comunicação na área. === This study aimed to discuss and make a contribution to a better understanding of
the significance of studies on the field of Communication & Health, as found in the
Brazilian context. For that, we researched, mapped and introduced concepts that constitute
their theoretical frameworks and how they present themselves in multiple instances of
knowledge in stricto and lato sensu courses and other forums of debate, which are part of
the very constitution of the field. The main hypothesis we worked with was that, over time,
the studies in this area increased not only quantitatively but also qualitatively, as opposed
to positivist models of communication which considered them as simple instrumental and
technical support to perform and promote the goals of the field of Health. On the contrary,
in current approaches, the singularity of Communication is rescued as a means of
mediation and study of otherness as senses of Health put into circulation in different social, cultural and institutional contexts. To understand these changes, we made a literature review that showed us the historical evolution of the area and, then, performed interviews with scholars working in this area in two major national institutions whose broad national
visibility regarding the topic is well known: Oswaldo Cruz Foundation, Rio de Janeiro, and the Methodist Institute, São Bernardo do Campo. Based on this work, we rebuilt the mental landscape of respondents showing how they understand and evaluate what has been called the Field of Communication & Health. The result showed us that most researchers interviewed consider communication to be a complex mediation process involving individuals, groups and institutions interacting on the basis of different kinds of knowledge about Health, although they also consider that there is still a large gap between their
theoretical propositions and the empirical practice in the area of communication.
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