O sertão vai virar campo: análise de um periódico agrícola (1930-1937)

Made available in DSpace on 2013-01-07T15:55:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 40.pdf: 2469462 bytes, checksum: 987436fed704af4581eab12484f1c20d (MD5) Previous issue date: 2003 === Este estudo tem por objetivo analisar o di...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Temperini, Rosana Soares de Lima
Other Authors: Wegner, Robert
Language:Portuguese
Published: 2013
Subjects:
Online Access:https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6120
Description
Summary:Made available in DSpace on 2013-01-07T15:55:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 40.pdf: 2469462 bytes, checksum: 987436fed704af4581eab12484f1c20d (MD5) Previous issue date: 2003 === Este estudo tem por objetivo analisar o discurso de práticas científicas no Brasil. Elegemos como tema preferencial a contribuição de uma geração de cientistas que, a partir dos anos 1930, atuou na elaboração de projetos modernizadores para o sertão. Partimos da premissa que não houve uma descontinuidade entre o discurso higienista de saneamento dos sertões das décadas de 1910-20 e as idéias de modernidade agrícola desenvolvidas a partir de 30. Ao mesmo tempo em que cobravam responsabilidade do Estado na promoção de saúde e educação no campo, cientistas e intelectuais assumiram o papel de promotores da modernização por meio da divulgação de seus conhecimentos.Tomamos a revista agrícola O Campo como objetivo de análise por considerarmos que a mesma se inscreve num momento histórico onde se cristaliza no país um ideário moderno para a sociedade rural, insinuando desde a década de 20. Essa revista representou o ideal daqueles que se autodelegaram a missão de integrar o interior do país à nação.Nesse sentido, esses cientistas viam-se como promotores da modernização a partir da percepção de um passado colonial que influenciara o método de trabalho do homem do sertão. Com isso, observamos o ideário de construção de um novo homem do campo que, agora com saúde, deveria aprender a trabalhar com mais racionalidade. Este ideário estava, assim, voltado para a construção de um novo ethos cultural.