Bioética, proteção e o fim da vida: o paciente como vítima e vetor de patógenos multirresistentes em UTIs
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 892.pdf: 340328 bytes, checksum: 9c6f50b477548805a2017eaf44d2c7be (MD5) Previous issue date: 2007 === A evolução da tecno-ciência, na área de terap...
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ndltd-IBICT-oai-www.arca.fiocruz.br-icict-53302019-01-21T16:50:58Z Bioética, proteção e o fim da vida: o paciente como vítima e vetor de patógenos multirresistentes em UTIs Bioethics, resistance in end of life: the patient as the victim and vetor of pathogen multiresistent in Intensive Care Units Albuquerque, Isabella Gomes Cavalcanti de Schramm, Fermin Roland Rego, Sergio Tavares de Almeida Bioética Unidades de Terapia Intensiva Doente Terminal Infecção Hospitalar Resistência Microbiana a Drogas Made available in DSpace on 2012-09-06T01:12:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 892.pdf: 340328 bytes, checksum: 9c6f50b477548805a2017eaf44d2c7be (MD5) Previous issue date: 2007 A evolução da tecno-ciência, na área de terapia intensiva, vem possibilitando o aumento da sobrevida de pacientes portadores de doenças incuráveis. Esses pacientes, quando se encontram em estágio terminal de doença e são submetidos ao vasto aparato tecnológico, disponível nas UTI, são capazes de permanecer vivos por longos períodos e acabam por apresentar um risco aumentado para infecção hospitalar. O tratamento de todas as complicações infecciosas decorrentes dessa assistência, não é capaz de promover a cura desses pacientes, mas tão somente de postergar a morte, quase sempre à custa de muita dor e muito sofrimento; além disso, favorece a emergência de patógenos cada vez mais resistentes aos antimicrobianos, que, pela possibilidade de transmissão cruzada, passam a representar um risco aos demais pacientes vulnerados e internados na mesma unidade e, ainda, um risco a futuros pacientes, já que o uso indiscriminado de antimicrobianos pode levar a um futuro sem opções terapêuticas. Surge, então, uma série de conflitos de natureza moral, que são abordados no presente estudo e analisados à luz das bioéticas principialista e da proteção. Concluímos que as decisões relacionadas ao fim da vida, em UTI, devem ser fruto de uma ponderação entre todos os princípios da bioética principialista, mas que, num momento em que a resistência aos antimicrobianos representa um sério problema de saúde pública mundial, cabe aos governantes a elaboração de medidas de proteção, no sentido de se evitar o uso fútil de antimicrobianos,nesses pacientes. 2012-09-06T01:12:28Z 2012-09-06T01:12:28Z 2007 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis Rio de Janeiro s.n 2007 67p x https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5330 por info:eu-repo/semantics/openAccess reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ instname:Fundação Oswaldo Cruz instacron:FIOCRUZ |
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Previous issue date: 2007 === A evolução da tecno-ciência, na área de terapia intensiva, vem possibilitando o aumento da sobrevida de pacientes portadores de doenças incuráveis. Esses pacientes, quando se encontram em estágio terminal de doença e são submetidos ao vasto aparato tecnológico, disponível nas UTI, são capazes de permanecer vivos por longos períodos e acabam por apresentar um risco aumentado para infecção hospitalar. O tratamento de todas as complicações infecciosas decorrentes dessa assistência, não é capaz de promover a cura desses pacientes, mas tão somente de postergar a morte, quase sempre à custa de muita dor e muito sofrimento; além disso, favorece a emergência de patógenos cada vez mais resistentes aos antimicrobianos, que, pela possibilidade de transmissão cruzada, passam a representar um risco aos demais pacientes vulnerados e internados na mesma unidade e, ainda, um risco a futuros pacientes, já que o uso indiscriminado de antimicrobianos pode levar a um futuro sem opções terapêuticas. Surge, então, uma série de conflitos de natureza moral, que são abordados no presente estudo e analisados à luz das bioéticas principialista e da proteção. Concluímos que as decisões relacionadas ao fim da vida, em UTI, devem ser fruto de uma ponderação entre todos os princípios da bioética principialista, mas que, num momento em que a resistência aos antimicrobianos representa um sério problema de saúde pública mundial, cabe aos governantes a elaboração de medidas de proteção, no sentido de se evitar o uso fútil de antimicrobianos,nesses pacientes. |
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