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Previous issue date: 2000 === Analisa a (re)construçao de sentido no trabalho por parte de merendeiras e serventes, em situaçao de readaptaçao, que atuam nas escolas da rede pública estadual e municipal do Rio de Janeiro - o modo como elas vivenciam o processo de readaptaçao em sua relaçao com as(os) colegas de trabalho e a direçao da escola, tentando, assim, contribuir com a área de estudo que trata da saúde do trabalhador. Para isso, foi fundamental o engajamento das merendeiras e serventes no processo investigativo. Os materiais coletados na pesquisa de campo indicaram que as condiçoes e a forma como esse trabalho está organizado sao nocivas a sua saúde e determinantes nos casos de sofrimento, adoecimentos e readaptaçoes, sendo por isso premente a necessidade de ocorrerem mudanças no trabalho. A indicaçao de readaptaçao nesse caso, em geral, nao resolve o problema das trabalhadoras com comprometimento de saúde, já que nao é possivel tratar um problema coletivo/epidemiológico com medidas individualizadas. Todavia, as merendeiras e serventes conseguem criar, inventar, subverter, garantir a sua sobrevivência, dando sentido, por meio de estratégias as mais variadas, a seu trabalho e a suas vidas. A investigaçao realizada levantou determinados fatores que, na maioria dos casos, incidem sobre a produçao de sentido; a luta pelo reconhecimento profissional como cozinheiras - particularmente as merendeiras; o prazer e o orgulho de seu ofício de cozinhar, além da consciência da importância biológica, psiquica e social de seu trabalho, a relaçao afetuosa eselecida com as crianças. Outro aspecto é o papel relevante desempenhado por essas trabalhadoras na educaçao das crianças na escola, que nao se limita simplesmente à preparaçao de alimentos e à higienizaçao dos espaços.
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