Perda auditiva e tontura em idosos: medicamentos e outros fatores associados

Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 238.pdf: 725495 bytes, checksum: 51f80f92282bcad106c0deadbc4b70ae (MD5) Previous issue date: 2005 === A perda auditiva e a tontura são queixas freq...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Valete-Rosalino, Cláudia Maria
Other Authors: Rozenfeld, Suely
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4432
Description
Summary:Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 238.pdf: 725495 bytes, checksum: 51f80f92282bcad106c0deadbc4b70ae (MD5) Previous issue date: 2005 === A perda auditiva e a tontura são queixas freqüentes entre idosos, sendo muito associadas à diminuição do convívio social e ao déficit de desempenho funcional. Considerando o rápido processo de envelhecimento da população brasileira observada nas últimas quatro décadas, elas se tornam importantes problemas de saúde pública. Esta tese é composta por um conjunto de três artigos e explora a freqüência da perda auditiva e da tontura auto-referidas em mulheres idosas na cidade do Rio de Janeiro, e os fatores associados, entre eles o uso de medicamentos. O primeiro artigo é uma revisão crítica da literatura científica publicada sobre a validade de uma única questão genérica em pesquisas epidemiológicas. Nos outros dois artigos, foram utilizados os dados de um estudo transversal no Rio de Janeiro em 624 mulheres, com mais de 60 anos, inscritas na Universidade Aberta da Terceira Idade da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UnATI/UERJ) até 1995, através de questionário estruturado, único e padronizado, com perguntas abertas e fechadas, sobre variáveis sócio-econômicas, peso e altura, doenças associadas e uso de medicamentos. Este trabalho permitiu demonstrar que uma questão única genérica parece ser um indicador aceitável de perda auditiva, sensível e razoavelmente específico, principalmente quando a perda é identificada como sendo a média tonal que inclua freqüências até 2 ou 4 kHz, a um nível de 40 dBNA, na melhor orelha, podendo portanto, ser utilizado em estudos epidemiológicos de perda auditiva em idosos. (...) Neste estudo foi possível observar as prevalências da perda auditiva e tontura, e os seus fatores associados, em mulheres idosas inscritas num centro de convívio de idosos. A observação de que o uso de medicamentos permanece associado à perda auditiva e à tontura, mesmo após controle por idade e outras variáveis sócio-econômicas e de estado de saúde, é um importante resultado, já que estes fatores podem ser evitados ou prevenidos nas futuras gerações de idosos, evitando o seu uso irracional, com reduções nas prevalências da perda auditiva e da tontura e de suas conseqüências físicas, psicológicas, e sociais na vida dos idosos