Processo de trabalho, saúde e qualidade de vida no trabalho em uma unidade de alimentação e nutrição: uma abordagem qualitativa

Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 257.pdf: 2446757 bytes, checksum: 3eeb01b282806866023e76a2e58a73bb (MD5) Previous issue date: 2005 === A preocupação com a organização do trabalho...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Colares, Luciléia Granhen Tavares
Other Authors: Freitas, Carlos Machado de
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4430
Description
Summary:Made available in DSpace on 2012-09-05T18:23:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 257.pdf: 2446757 bytes, checksum: 3eeb01b282806866023e76a2e58a73bb (MD5) Previous issue date: 2005 === A preocupação com a organização do trabalho tem sido uma constante desde o advento da administração científica, porém, recentemente, as empresas vêm dando atenção à satisfação do trabalhador na execução de suas tarefas como requisito para atingirem qualidade de vida, além de altos índices de produtividade. O presente estudo teve como objetivo investigar a dimensão do constructo (saúde e qualidade de vida no trabalho) em sua relação com o processo de trabalho. Optou-se pela realização da pesquisa no cotidiano organizacional (pesquisa exploratória de campo em um restaurante de uma universidade pública), utilizando-se como técnicas de coleta de dados a observação direta, a entrevista semi-estruturada e a realização de grupos focais.(...). A partir dos resultados, pudemos constatar que a organização do trabalho no restaurante universitário representa uma atividade rotineira, aparentemente linear, cujas complexidades e exigências da situação de trabalho se dão com base em critérios prescritos pela instituição (que orienta a tomada de decisão). A variabilidade das atividades é influenciada, principalmente, pelos equipamentos, instrumentos e materiais (gêneros e outros) disponíveis, gerando improvisos na produção de refeições. Esses improvisos requerem dos trabalhadores um custo tanto físico como psíquico, fazendo com que os mesmos eseleçam estratégias defensivas para minimizar o sofrimento no trabalho. A partir das falas dos trabalhadores, verificamos que a insatisfação dos mesmos durante a realização do trabalho provém, principalmente, do estilo de supervisão e do relacionamento com os chefes imediatos, fazendo com que isso repercuta negativamente na qualidade de vida no trabalho e na produtividade. Mesmo com as adversidades, os trabalhadores vivenciam experiência de prazer no trabalho, advinda principalmente da coesão do grupo. (...) Por fim, fica clara a necessidade da valorização do fator humano pela administração do restaurante universitário, e a evolução desse quadro dependerá de quanto espaço essa organização de trabalho oferecerá para que os trabalhadores exerçam sua criatividade, façam experimentações e transformem o ambiente de trabalho.