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Previous issue date: 2006 === (...) A morbimortalidade por asma tem sido associada principalmente ao subdiagnóstico e ao tratamento inadequado. Essa doença representa uma grande parcela dentro dos custos com cuidados à saúde em vários países. Estima-se que 30 por cento dos custos diretos, incluindo medicamentos, consultas médicas e despesas hospitalares, derivam de um controle inadequado e, portanto, passíveis de serem evitados ou reduzidos. Há ainda custos indiretos relacionados ao absenteísmo ao trabalho e à escola, a perda de produtividade, a morte precoce e o sofrimento humano que afeta o paciente e sua família. O baixo controle da asma tem sido associado à falta de conhecimentos e habilidades dos profissionais de saúde, pacientes e familiares sobre a doença e terapia inalatória. Apesar da via inalatória ser considerada a de eleição no tratamento, ela possui como principais desvantagens: a necessidade de conhecimentos e habilidades por parte dos usuários e familiares, além de um esforço educativo por parte dos profissionais de saúde. A literatura revela que o uso incorreto da técnica inalatória entre os usuários é elevado, superior a 50 por cento na maioria dos estudos publicados. Outros estudos identificaram também falta de habilidade em grande parte dos profissionais de saúde investigados, agravando a situação. A Educação em Saúde (ES) é uma alternativa recomendada e com resultados positivos no caso da asma. Porém, em nosso País, são escassos os trabalhos desta natureza e não existe nenhuma iniciativa de programa de formação dedicado aos farmacêuticos, relativo ao manejo desta doença. Portanto, na perspectiva da ES, foi desenvolvido um programa educativo relativo à asma (PEA) para esses profissionais.(...)
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