Sentidos de um país tropical: a lepra e a chalmoogra brasileira

Made available in DSpace on 2012-05-07T14:47:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000038.pdf: 9427487 bytes, checksum: 33328dce5f228d33dac16e8f06112fe9 (MD5) Previous issue date: 2009 === Desde o final do século XIX até a déca...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Souza, Letícia Pumar Alves de
Other Authors: Teixeira, Luiz Antonio da Silva
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3986
Description
Summary:Made available in DSpace on 2012-05-07T14:47:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000038.pdf: 9427487 bytes, checksum: 33328dce5f228d33dac16e8f06112fe9 (MD5) Previous issue date: 2009 === Desde o final do século XIX até a década de 1940, o óleo de chaulmoogra foi um importante elemento na prática terapêutica da lepra. Esse óleo era extraído das sementes encontradas nos frutos das árvores indianas chamadas de Chaulmoogras e foi apropriado pela medicina ocidental no final do século XIX, a partir da observação de seu uso pela população indiana para o tratamento de doenças de pele. Essa pesquisa tem como objetivo discutir a apropriação do óleo de chaulmoogra pelos médicos brasileiros e o processo de nacionalização desse tratamento, entre as décadas de 1920 e 1950. A análise será feita, principalmente, observando em que medida a aceitação dessa terapêutica se deu no contexto nacional pela comunidade médica e científica, na tentativa de controlar uma doença tropical que estava sendo definida como uma endemia nacional. Dessa forma, procuro refletir sobre o papel ativo dos cientistas brasileiros nos processos de adoção e adaptação de conhecimentos, vendo-os não como receptores passivos de ciência e tecnologia, mas como criadores de novos saberes e práticas em relação à lepra .