Os movimentos sociais na reforma psiquiátrica: o novo na história da psiquiatria do Brasil

Made available in DSpace on 2012-05-07T14:46:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000012.pdf: 1560676 bytes, checksum: 29adfc7fffabe8144562be8d54884a91 (MD5) Previous issue date: 2008 === Esta tese focaliza a emergência dos mo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Diaz, Fernando Sobhie
Other Authors: Amarante, Paulo Duarte Carvalho
Published: 2012
Subjects:
Online Access:https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3983
Description
Summary:Made available in DSpace on 2012-05-07T14:46:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000012.pdf: 1560676 bytes, checksum: 29adfc7fffabe8144562be8d54884a91 (MD5) Previous issue date: 2008 === Esta tese focaliza a emergência dos movimentos sociais na Reforma Psiquiátrica, um fato novo na história da psiquiatria contemporânea brasileira. A construção dos movimentos sociais como objeto de pesquisa foi estruturada no tempo diacrônico e sincrônico. No tempo diacrônico cotejaram-se autores de épocas diversas, cuja visão crítica sobre a história da psiquiatria foi confrontada com textos literários autobiográficos, sobretudo daqueles que passaram por internações psiquiátricas ou que assumem perante os leitores sua doença mental. Além de servir como parâmetro da história social, tais textos registram os frêmitos da mentalidade e sensibilidade coletiva de uma longa época da psiquiatria. No tempo sincrônico e curto da história contemporânea, trabalhou-se com o testemunho oral dos militantes usuários de serviços de saúde mental e familiares. Após registrar as histórias de vida, privilegiou-se a trajetória de militância nos movimentos sociais, captando as rupturas e instabilidades do campo psiquiátrico através das mudanças na sensibilidade coletiva. Objetiva-se captar essas mudanças centradas no saber leigo, fora do âmbito técnico. Esta pesquisa é permeada pela seguinte interrogação: com o surgimento dos movimentos sociais e diante das transformações evidentes no campo da assistência em saúde mental, como interpretar e analisar a “mentalidade manicomial” ainda fortemente arraigada no tecido social?