Mortalidade por doenças do aparelho circulatório e condição de vida na cidade do Recife

Made available in DSpace on 2012-05-07T14:44:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000005.pdf: 964024 bytes, checksum: 5bd988e9b1c12a9f9dfa7ba6cd1f0dbc (MD5) Previous issue date: 2006 === Verifica-se nas últimas décadas o aumento...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ferraz, Sarita de Sales
Other Authors: Carvalho, Eduardo Maia Freese de
Language:Portuguese
Published: 2012
Subjects:
Online Access:https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3977
Description
Summary:Made available in DSpace on 2012-05-07T14:44:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000005.pdf: 964024 bytes, checksum: 5bd988e9b1c12a9f9dfa7ba6cd1f0dbc (MD5) Previous issue date: 2006 === Verifica-se nas últimas décadas o aumento da morbimortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), particularmente das doenças do aparelho circulatório (DAC). Dentre as DAC, destacam-se as doenças isquêmicas do coração (DIC) e as doenças cerebrovasculares (DCbV). Um desafio no estudo das doenças cardiovasculares é relacionar o comportamento de sua mortalidade com as diferentes condições de vida a que estão sujeitas os diferentes grupos populacionais. Desta forma, este estudo teve como objetivo caracterizar a distribuição espacial da mortalidade por DIC e por DCbV e analisar sua relação com a condição de vida da população na cidade do Recife no período de 1999 a 2003. Para tanto, foram utilizados dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade e o Indicador Composto de Condição de Vida - IC-CV. Através do IC-CV, os bairros foram classificados em melhor (12,9 por cento), intermediária (27,4 por cento) e pior condição de vida (59,7 por cento). A distribuição dos coeficientes de mortalidade nos bairros da cidade apresentou-se bem heterogênea. Porém, a razão entre os coeficientes dos estratos mostrou um risco maior de morte, tanto por DIC quanto por DCbV, no estrato de pior condição de vida. Através da regressão linear pode-se observar que os coeficientes de mortalidade aumentam a medida em que pioram as condições de vida, no entanto, a correlação foi considerada fraca para as DIC e moderada para as DCbV. Dessa forma, os resultados deste estudo sugerem desigualdades no risco de morte por DIC e DCbV de acordo com a condição de vida em que vive a população recifense, no entanto, esta associação pode estar subestimada tanto pela escolha da unidade geográfica de análise, quanto pela não inclusão de fatores mais complexos como a questão do acesso aos serviços de saúde, por isso, sugere-se novas investigações que evidenciem melhor estas questões permitindo uma leitura real dessas desigualdades