Análise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus
Made available in DSpace on 2016-06-21T13:43:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 830.pdf: 984013 bytes, checksum: 404aa18d3e40dad94e177518d24b5c02 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 === Made available in DSpace on 2016-07-05T22:16:...
Main Author: | |
---|---|
Other Authors: | |
Language: | Portuguese |
Published: |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães
2016
|
Subjects: | |
Online Access: | http://beta.arca.fiocruz.br/handle/icict/14535 https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14535 |
id |
ndltd-IBICT-oai-www.arca.fiocruz.br-icict-14535 |
---|---|
record_format |
oai_dc |
collection |
NDLTD |
language |
Portuguese |
sources |
NDLTD |
topic |
Controle biológico de vetores
Toxinas bacterianas
Aedes Aedes Bacillus thuringiensis/metabolismo Controle biológico de vetores Proteínas de bactérias/química Toxinas bacterianas/química Toxinas bacterianas/toxicidade Receptores da superfície celular/metabolismo Culex/metabolismo Animais |
spellingShingle |
Controle biológico de vetores
Toxinas bacterianas
Aedes Aedes Bacillus thuringiensis/metabolismo Controle biológico de vetores Proteínas de bactérias/química Toxinas bacterianas/química Toxinas bacterianas/toxicidade Receptores da superfície celular/metabolismo Culex/metabolismo Animais Ferreira, Lígia Maria Análise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus |
description |
Made available in DSpace on 2016-06-21T13:43:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2
830.pdf: 984013 bytes, checksum: 404aa18d3e40dad94e177518d24b5c02 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2009 === Made available in DSpace on 2016-07-05T22:16:49Z (GMT). No. of bitstreams: 3
830.pdf.txt: 186951 bytes, checksum: c158594d1dae991c3436229e07b6cb30 (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
830.pdf: 984013 bytes, checksum: 404aa18d3e40dad94e177518d24b5c02 (MD5)
Previous issue date: 2009 === Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil === O principal fator larvicida do Bacillus sphaericus (Bsp) para culicídeos é a protoxina Bin, produzida sob a forma de um cristal, durante a esporulação. Quando ingerido pelas larvas o cristal é processado e a toxina Bin reconhece e liga-se a receptores específicos do epitélio intestinal. O receptor em Culex quinquefasciatus é uma alfa-glicosidase de 60 kDa, ligada à membrana intestinal por uma âncora GPI, denominado Cqm1. Larvas de Aedes aegypti são consideradas refratárias ao Bsp, pois a toxina Bin não reconhece receptores no microvilli intestinal. No entanto, a análise do genoma do Ae. aegypti, revelou a presença do gene aam1, que codificaria uma proteína ortóloga e com 83 por cento de similaridade ao receptor Cqm1. O principal objetivo deste estudo foi elucidar a base molecular da refratariedade do Ae. aegypti ao Bsp, determinada pela ausência de ligação da toxina Bin ao epitélio intestinal das larvas. Para tal, foi feita uma investigação da expressão da proteína Aam1 e do perfil de alfa-glicosidases de Ae. aegypti, tendo como referência o receptor Cqm1. Os resultados mostraram que larvas e adultos de Ae. aegypti expressam uma ?-glicosidase de membrana de 70 kDa, reconhecida pelo anticorpo anti-Cqm1, e que provavelmente trata-se da proteína Aam1. Tal proteína é expressa no microvilli intestinal das larvas em níveis superiores à Cqm1, no entanto, não apresenta capacidade de ligação à toxina Bin. Em uma segunda etapa, a avaliação de proteínas Aam1 e Cqm1 recombinantes, produzidas em lisado de reticulócitos de coelho, mostrou que ambas não foram capazes de se ligar específicamente à toxina Bin. A falha na ligação da proteína Cqm1 à toxina Bin pode ser decorrente da ausência do processamento pós-traducional adequado neste sistema de expressão, indicando que certas modificações podem ser críticas para a sua funcionalidade. O tratamento da proteína Cqm1 nativa à temperatura de 100 °C aboliu a sua capacidade de ligação à toxina Bin, indicando que a conformação da proteína pode ser essencial para a sua funcionalidade. Os resultados obtidos demonstram que, apesar dos altos níveis de expressão da Aam1 nas larvas de Ae. aegypti, a proteína não é capaz de ligar-se à toxina Bin. Tal fato estar relacionado a outros fatores críticos para sua funcionalidade, tais como diferenças conformacionais e/ou modificações pós-traducionais que determinem o status de refratariedade do Ae. aegypti |
author2 |
Melo Neto, Osvaldo Pompílio de |
author_facet |
Melo Neto, Osvaldo Pompílio de Ferreira, Lígia Maria |
author |
Ferreira, Lígia Maria |
author_sort |
Ferreira, Lígia Maria |
title |
Análise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus |
title_short |
Análise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus |
title_full |
Análise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus |
title_fullStr |
Análise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus |
title_full_unstemmed |
Análise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus |
title_sort |
análise da refratariedade do aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida bacillus sphaericus |
publisher |
Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães |
publishDate |
2016 |
url |
http://beta.arca.fiocruz.br/handle/icict/14535 https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14535 |
work_keys_str_mv |
AT ferreiraligiamaria analisedarefratariedadedoaedesaegyptiatoxinabinariadobiolarvicidabacillussphaericus AT ferreiraligiamaria analysisofrefractorinessofaedesaegyptitothebinarytoxinofbacillussphaericusbiolarvicide |
_version_ |
1718831285548351488 |
spelling |
ndltd-IBICT-oai-www.arca.fiocruz.br-icict-145352019-01-21T16:55:19Z Análise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus Analysis of refractoriness of Aedes aegypti to the binary toxin of Bacillus sphaericus biolarvicide Ferreira, Lígia Maria Melo Neto, Osvaldo Pompílio de Siqueira, Herbert Álvaro Abreu de Dhalia, Rafael Silva Filha, Maria Helena Neves Lobo Bertani, Giovani Rota Oliveira, Cláudia Maria Fontes de Silva Filha, Maria Helena Neves Lobo Controle biológico de vetores Toxinas bacterianas Aedes Aedes Bacillus thuringiensis/metabolismo Controle biológico de vetores Proteínas de bactérias/química Toxinas bacterianas/química Toxinas bacterianas/toxicidade Receptores da superfície celular/metabolismo Culex/metabolismo Animais Made available in DSpace on 2016-06-21T13:43:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 830.pdf: 984013 bytes, checksum: 404aa18d3e40dad94e177518d24b5c02 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 Made available in DSpace on 2016-07-05T22:16:49Z (GMT). No. of bitstreams: 3 830.pdf.txt: 186951 bytes, checksum: c158594d1dae991c3436229e07b6cb30 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 830.pdf: 984013 bytes, checksum: 404aa18d3e40dad94e177518d24b5c02 (MD5) Previous issue date: 2009 Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil O principal fator larvicida do Bacillus sphaericus (Bsp) para culicídeos é a protoxina Bin, produzida sob a forma de um cristal, durante a esporulação. Quando ingerido pelas larvas o cristal é processado e a toxina Bin reconhece e liga-se a receptores específicos do epitélio intestinal. O receptor em Culex quinquefasciatus é uma alfa-glicosidase de 60 kDa, ligada à membrana intestinal por uma âncora GPI, denominado Cqm1. Larvas de Aedes aegypti são consideradas refratárias ao Bsp, pois a toxina Bin não reconhece receptores no microvilli intestinal. No entanto, a análise do genoma do Ae. aegypti, revelou a presença do gene aam1, que codificaria uma proteína ortóloga e com 83 por cento de similaridade ao receptor Cqm1. O principal objetivo deste estudo foi elucidar a base molecular da refratariedade do Ae. aegypti ao Bsp, determinada pela ausência de ligação da toxina Bin ao epitélio intestinal das larvas. Para tal, foi feita uma investigação da expressão da proteína Aam1 e do perfil de alfa-glicosidases de Ae. aegypti, tendo como referência o receptor Cqm1. Os resultados mostraram que larvas e adultos de Ae. aegypti expressam uma ?-glicosidase de membrana de 70 kDa, reconhecida pelo anticorpo anti-Cqm1, e que provavelmente trata-se da proteína Aam1. Tal proteína é expressa no microvilli intestinal das larvas em níveis superiores à Cqm1, no entanto, não apresenta capacidade de ligação à toxina Bin. Em uma segunda etapa, a avaliação de proteínas Aam1 e Cqm1 recombinantes, produzidas em lisado de reticulócitos de coelho, mostrou que ambas não foram capazes de se ligar específicamente à toxina Bin. A falha na ligação da proteína Cqm1 à toxina Bin pode ser decorrente da ausência do processamento pós-traducional adequado neste sistema de expressão, indicando que certas modificações podem ser críticas para a sua funcionalidade. O tratamento da proteína Cqm1 nativa à temperatura de 100 °C aboliu a sua capacidade de ligação à toxina Bin, indicando que a conformação da proteína pode ser essencial para a sua funcionalidade. Os resultados obtidos demonstram que, apesar dos altos níveis de expressão da Aam1 nas larvas de Ae. aegypti, a proteína não é capaz de ligar-se à toxina Bin. Tal fato estar relacionado a outros fatores críticos para sua funcionalidade, tais como diferenças conformacionais e/ou modificações pós-traducionais que determinem o status de refratariedade do Ae. aegypti 2016-06-21T13:43:14Z 2016-07-05T22:16:49Z 2016-06-21T13:43:14Z 2016-07-05T22:16:49Z 2009 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis FERREIRA, Lígia Maria. Análise da refratariedade do Aedes aegypti à toxina binária do biolarvicida Bacillus sphaericus. 2009. 106 f. Dissertação (Saúde pública) - Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Recife, 2009. http://beta.arca.fiocruz.br/handle/icict/14535 https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/14535 por info:eu-repo/semantics/openAccess Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ instname:Fundação Oswaldo Cruz instacron:FIOCRUZ |