Summary: | Made available in DSpace on 2016-04-20T12:33:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2
49.pdf: 1283820 bytes, checksum: af68b0946f57e5e283b9bdab3e627adb (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2015 === Com a expansão da ESF no município do Rio de Janeiro, iniciada em 2009, a criação das Clínicas da Família (CF) e a instituição da ESF no Centros Municipais de Saúde (CMS), os ACS, além de desempenharem suas funções, recebem nova atribuição de estar na porta de entrada da unidade de saúde em um posto/local de serviço identificado pelo nome da equipe da qual faz parte e a qual o usuário deve procurar assim que chegar a unidade. No entanto, os ACS ao serem colocados neste local (recepção/porta de entrada) não recebem treinamento adequado e assumem a função de direcionar os usuários que chegam as unidades. O interesse em estudar a atuação e as percepções dos ACS neste contexto partiu da minha observação sobre a sua rotina nesse local, das discussões sobre o processo de trabalho e suas atribuições no mesmo. Esse estudo é uma abordagem qualitativa e a técnica utilizada foi a aplicação de entrevistas semiestruturadas para captar explicações e interpretações do que ocorre no grupo. Os resultados encontrados permitiram entender que os ACS apresentam contradições em sua atuação na recepção das unidades de atenção primária à saúde, percebendo-se nesse local ora como recepcionista ora como profissional de saúde. Assim, sua atuação oscila entre ser um facilitador de acesso ao médico ou acolher e tornar esse um espaço dialógico de negociações das necessidades de saúde.
|