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Previous issue date: 2015 === Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou === O presente trabalho avaliou a transmissibilidade de
Leishmania
spp. para
Lutzomyia
longipalpis
em 136 cães nativos e beagles-sentinelas
, vacinados ou não (placebo) com Leish-
Tec
®
(vacina anti-leishmaniose visceral canina), domiciliados em Porteirinha, município
endêmico para leishmaniose visceral, em Minas Gerais. Esses animais foram selecionados a
partir da amostra total de cães que compõem o
ensaio clínico de fase III que determinou a
eficácia da vacina Leish-Tec
®
, conforme diretrizes estabelecida
s pelo Ministério da Saúde do
Brasil. Além da técnica de xenodiagnóstico, e
sses cães também foram submetidos aos testes
diagnósticos ELISA, RIFI, te
ste rápido Kalazar Detect
TM
e exames de detecção do parasito.
Uma tendência de redução da infectividade (p
-valor 0,052) foi obser
vada no grupo de cães
vacinados com Leish-Tec
®
que apresentaram resposta sorológi
ca positiva ao antígeno vacinal
A2. Os testes RIFI, Kalazar Detect
TM
e xenodiagnóstico apresentar
am maior percentual de
positividade entre os cães sintomáticos da amostra (p<0,05), quando comparados aos cães
assintomáticos, na análise global. Na análise estr
atificada e, para o grupo de cães que recebeu
vacina, as diferenças se mantiveram para
a RIFI e o teste rápido, mas não para o
xenodiagnóstico; já para os cães que receberam pl
acebo, as diferenças entre grupos clínicos se
mantiveram para o xenodiagnóstico e teste
rápido, mas não para a RIFI. Nossos resultados
sugerem que a Leish-Tec
®
possui potencial de redução da in
fectividade em cães vacinados e
desafiados em área endêmica e que a vacinação com Leish-Tec
®
pode contribuir para a
redução da transmissão da leishmaniose viscer
al canina, desde que utilizada como medida
protetiva individual e em conjunto com as dema
is estratégias, individuais e coletivas, de
prevenção e controle da doença. Com rel
ação à diferença de desempenho dos testes
diagnósticos entre grupos clínicos, nossos resultados apontam para a necessidade de
desenvolvimento de testes mais eficazes no di
agnóstico da infecção assintomática por
Leishmania
e demonstra que essas diferenças in
terferem nos resultados e devem ser
consideradas na avaliação de ensaios clínicos. === This study evaluated the transmission of
Leishmania
spp. to
Lutzomyia
longipalpis
in 136
native and beagles sentinel dogs, vaccina
ted or not (placebo) with Leish-Tec
®
(canine visceral
anti-leishmaniasis vaccine), domiciled in Port
eirinha, visceral leishm
aniasis endemic county
in Minas Gerais, Brazil. These animals were sele
cted from the total sample of dogs that make
up the phase III clinical trial that
determined the efficacy of Leish-Tec
®
vaccine, according to
guidelines established by Brazilia
n Ministry of Health. Beside
s the xenodiagnosis technique,
these dogs were also subjected
to the sorological tests ELI
SA, IFAT, rapid test Kalazar
Detect
TM
and parasite detection. A
tendency of reduction of infectivity (p-value 0.052) was
observed in the group of dogs vaccinated with Leish-Tec
®
that presented positive serological
response to the vaccine antig
en A2. IFAT, Kalazar Detect
TM
and xenodiagnosis showed a
higher percentage of positivity among symptomatic dogs (p <0.05) compared to
asymptomatic dogs. In stratified analysis,
and for the vaccine dogs group, differences
remained for the IFAT and the rapid test, bu
t not for xenodiagnosis; already for placebo dogs
group, the differences between clinical groups re
mained to xenodiagnosis and rapid test, but
not for the IFAT. Our results suggest that the Leish-Tec
®
has the potential to reduce the
infectivity of vaccinated and challenged dogs in
endemic areas and could contribute to the
reduction of transmission of canine visceral le
ishmaniasis, since used as an individual
protective measure and together w
ith other strategies, individual and collective, to prevent and
control the disease. Regarding
the performance difference of di
agnostic tests between clinical
groups, our results point to the need for developm
ent of more effective tests in the diagnosis
of asymptomatic
Leishmania
infection and shows that these di
fferences affect the results and
should be considered in ev
aluating clinical trials.
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