A mucosa nasal como uma via estratégica de vacinação contra infecção por Leishmania (Viannia) braziliensis no modelo hamster dourado (Mesocricetus auratus)

Made available in DSpace on 2016-03-28T12:53:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 luzinei_couto_ioc_mest_2014.pdf: 3229136 bytes, checksum: e00df22ea1070f548fd298cf2fe9a40c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 === Fundação Os...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Couto, Luzinei da Silva
Other Authors: Mendonça, Sergio Coutinho Furtado de
Language:Portuguese
Published: 2016
Subjects:
Online Access:https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13368
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-03-28T12:53:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 luzinei_couto_ioc_mest_2014.pdf: 3229136 bytes, checksum: e00df22ea1070f548fd298cf2fe9a40c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2016-01-13 === Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil === Resultados anteriores demonstraram que a administração oral e intranasal de antígenos brutos de Leishmania (Leishmania) amazonensis (LaAg) protege parcialmente camundongos contra a infecção por L. amazonensis. No entanto, estudos de vacinação contra as espécies do subgênero Viannia, as principais espécies causadora da leishmaniose cutânea e mucosa nas Américas, têm sido dificultados pela falta de modelos experimentais de fácil manuseio que reproduzam a doença humana. Recentemente, foi demonstrado que o hamster dourado é um modelo adequado para o estudo da imunopatogênese da leishmaniose cutânea causada por L. (Viannia) braziliensis. Usando o modelo hamster, investigamos se o efeito protetor da imunização intranasal com LaAg pode ser estendido a infecção por L. braziliensis. Hamsters foram vacinados com duas doses de LaAg (10 \03BCg) intranasal (IN) ou duas doses de LaAg (20 \03BCg) por via intramuscular (IM) e duas semanas após a vacinação foram desafiados com L. braziliensis Os resultados demonstraram que a imunização com LaAg reduziu significativamente o crescimento da lesão e da carga parasitária, bem como os níveis de IgG e IgG2 no plasma. No final do experimento, 114 dias após a infecção, os hamsters que foram considerados protegidos expressaram na pele níveis semelhantes de mRNA para IFN-\03B3 e IL-10 comparados aos níveis na pele de animais não infectados, diferentemente do observado nos animais não protegidos. Comparando com a via nasal, a imunização pela via intramuscular (IM) não induziu proteção. Estes resultados demonstram pela primeira vez que a imunização pela via nasal pode induzir proteção cruzada contra a infecção por L. braziliensis === Previous results have shown that oral and intranasa l administration of crude Leishmania (Leishmania) amazonensis antigens (LaAg) partially protects mice against L. amazonensis infection. However, vaccination studies on species of the subgenus Viannia , the main causative species of cutaneous and mucos al leishmaniasis in the Americas, have been hampered b y the lack of easy-to-handle bio-models that accurately mimic the human disease. Recently, we demonstrated that the golden hamster is an appropriate model for studying the immunopathogenesis of cutaneous leishmaniasis cause d by L. (Viannia) braziliensis. Using the golden hamster model, we investigated whe ther the protective effect of intranasal immunisation with LaAg can be extended t o L. braziliensis infection. Golden hamsters vaccinated with either two intranas al (IN) doses of LaAg (10 μ g) or two intramuscular doses of LaAg (20 μ g) were challenged 2 weeks post-vaccination with L. braziliensis. The results showed that IN immunisation with LaAg s ignificantly reduced lesion growth and parasitic load as well as serum IgG and IgG2 levels. At the experimental endpoint on day 114 post-infection , IN-immunised hamsters that were considered protected expressed IFN- γ and IL10 mRNA at similar levels as uninfected skin. Unlike what was observed in animal s not protected. In contrast to the nasal route, intramuscular (IM) immunisation failed to provide protection. These results demonstrate for the first time that the nas al route of immunisation can induce cross protection against L. braziliensis infection.