Summary: | As infecções do trato urinário (ITU) constituem uma das doenças mais comuns na prática médica geral, respondendo por grande parte dos processos infecciosos comunitários e hospitalares, ocorrendo em indivíduos de todas as faixas etárias, sendo as mulheres normalmente mais acometidas. No presente estudo foram analisados 295 isolados de Escherichia coli, provenientes de quatro grupos de mulheres, assim divididos: Grupo colonização; Grupo com ITU recorrente; Grupo com ITU comunitária e Grupo com ITU de internação hospitalar. Estes isolados foram analisados quanto aos fatores de virulência (produção de hemolisina e aerobactina, ligação do vermelho congo, pili 1 e P e mobilidade), a suscetibilidade a oito antimicrobianos e pela tipagem molecular (PFGE) para procurar estabelecer uma associação entre a E. coli de origem intestinal com a da ITU. Os resultados demonstraram que a expressão dos fatores de virulência dos isolados de E. coli das ITU e os de origem intestinal do grupo Colonização foi extremamente variada e a maioria dos perfis fenotípicos apresentou pelo menos duas características de urovirulência. Foi também verificada uma maior resistência aos antimicrobianos nos grupos de maior exposição a essas drogas, em ordem decrescente (Grupos com ITU de internação hospitalar; ITU recorrente e ITU comunitária). A comparação através da PFGE demonstrou uma concordância clonal entre os isolados de E. coli em nível uretral/periuretral e intestinal de 40,0% (6/15) dos casos do Grupo colonização e de 35,7% (5/14) dos pacientes do Grupo com ITU recorrente (urina e fezes). Comparando os resultados obtidos com a associação dos perfis fenotípicos (fatores de virulência) e de suscetibilidade com os genotípicos, também se obteve 40,0% de coincidência no Grupo colonização e de 42,9% (6/14) para o Grupo com ITU recorrente comparado com 35,7% obtido pela genotipagem. === Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-06-05T16:45:00Z
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Dissertacao Fernando J Schreiner.pdf: 2493878 bytes, checksum: af52c8fa3356910bd52ceefbe045663e (MD5) === Made available in DSpace on 2014-06-05T16:45:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Fernando J Schreiner.pdf: 2493878 bytes, checksum: af52c8fa3356910bd52ceefbe045663e (MD5) === The infections of the urinart tract (UTI) are one of the most common diseases in the general medicinal practice. They are responsables for an important number of the community and hospitalar infections affecting individuals of all ages, but with a higher frequency in women. In the present study 295 isolates of Escherichia coli were analysed. These isolates were obtained from four clinical groups of women: (1) Colonization group; (2) Recorrent UTI group; (3) Community UTI group; and (4) UTI in hospitalized group. In order to stablish a relation between UTI and intestinal E. coli the isolates were analysed for the presence of several putative virulence factors (hemolytic activity, aerobactin production, congo red absortion, motility, and the presence of pili 1 and pili P), the susceptibility against a panel of eight antibiotics, and further characterized by the comparison of their pulse field gel electrophoretic (PFGE) profiles. The results showed that the expression of virulence factor among UTI and intestinal isolates of the colonization group was variable, and most isolates exhibited at least two virulence factors. The antibiotic resistance was higher in the groups with exposed to these drugs, in decreasing order: UTI in hospitalized group, recorrent UTI group, and community UTI group. The comparison of PFGE profiles allowed to confirm the clonal origin of E. coli isolates obtained from urinary tract and intestinal samples in 40% (6/15) of the colonization group patients, and 35,7% (5/14) of recorrent UTI group patients. High coincidence was observed between the phenotypic (virulence factors and antibiotic susceptibility) and the genotypic (PFGE) characterization of clonal isolates.
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