Summary: | O trabalho busca desenvolver considerações teóricas acerca das dimensões relacionais
da aprendizagem, através de uma abordagem metodológica qualitativa, de natureza dialética,
adotando estratégia comparativa de quadros opostos para a disposição relacional: a deficiência
mental (especialmente a síndrome de Down) e a psicose (em particular o autismo). Foram
sintetizados os dados colhidos por meio de levantamento bibliográfico e fontes disponíveis
em meio eletrônico, de ambos os quadros, no que se refere a aspectos definitórios, etiológicos,
classificatórios e educativos. Como resultado da reflexão dialética, apresentou-se a proposição
de que a capacidade para o estabelecimento de relações confere ao portador de deficiência
mental as condições primárias e essenciais para a aprendizagem, e as dificuldades que
marcam o funcionamento autista obstruem o trajeto que viabiliza o aprender, corroborando a
premissa da imprescindibilidade relacional. A psicose, em geral, seria uma patologia do não
aprender. Nesse sentido a tarefa precípua de todos os que cumprem uma função educativa
junto ao sujeito com autismo é a de construir pontes relacionais que permitam o transito
gerador de saberes, afetos, pensamentos, viabilizando seu trajeto pela aprendizagem e
transformação. Para a leitura do fenômeno na perspectiva microrrelacional, foram adotados
conceitos de Wilfred Bion, de forma a explicitar a natureza do processo no universo
pedagógico, na relação professor-aluno, ratificando a importância de que os esforços no
processo de educação de pessoas com autismo sejam focadas as dimensões potencializadoras
da competência relacional. === Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-05-30T13:47:20Z
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Dissertacao Olga A. Perazzolo.pdf: 2002254 bytes, checksum: a4387bd4b48fd0ae69af2ccce3d0911a (MD5) === Made available in DSpace on 2014-05-30T13:47:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Olga A. Perazzolo.pdf: 2002254 bytes, checksum: a4387bd4b48fd0ae69af2ccce3d0911a (MD5) === This paper aims at developing theoretical considerations concerning the relational dimensions
of learning by following a qualitative and dialectical methodology, which adopts the
comparative strategy of opposing scenarios for the relational disposition: the mental
deficiency (especially the Down syndrome) and the psychosis (in particular the autism). The
data collected through bibliographical resources and sources available in electronic means
have been summarized from both scenarios, regarding definitional, etiological, classificatory
and educational aspects. As a result of dialectical thinking, it has been presented the
proposition that the capacity for establishing relations provides the mentally disabled the
primary essential conditions for learning, while the lack of this capacity, a trait of the autistic
functioning, does not make learning possible, which confirms the premise of the relational
indispensability. To a better understading of the phenomena in a microrelational perspective,
Wilfred Bion's concepts have been adopted in order to explain the nature of the educational
process in the pedagogical universe, considering the teacher-student relationship.
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