A autoavaliação e o desenvolvimento da autorregulação e da autonomia na aprendizagem de língua inglesa em contexto de telecolaboração
A aprendizagem de língua inglesa (LI) no contexto de telecolaboração é uma alternativa que possibilita aos estudantes brasileiros uma experiência de comunicação, síncrona e assíncrona, com falantes de diversos países, facilitada via internet por meio de softwares e/ou aplicativos como o Skype, chat...
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Other Authors: | |
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Published: |
Universidade Estadual de Londrina. Centro de Letras e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem.
2017
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A aprendizagem de língua inglesa (LI) no contexto de telecolaboração é uma alternativa que possibilita aos estudantes brasileiros uma experiência de comunicação, síncrona e assíncrona, com falantes de diversos países, facilitada via internet por meio de softwares e/ou aplicativos como o Skype, chat rooms, WhatsApp, dentre outros. Dessa forma, espera-se que esse aprendiz de LI desenvolva a autorregulação e a autonomia, uma vez que o estudante, capaz de autorregular-se, determina suas metas, planeja estratégias para alcançá-las e avalia seu desempenho, tornando-se, também, capaz de fazer escolhas e contribuir para sua aprendizagem, sendo estas características referentes à autonomia. Diante disso, a autoavaliação tem sido apontada como um importante elemento para o acompanhamento da aprendizagem e para a intervenção de mediadores neste processo, principalmente no contexto telecolaborativo, no qual o estudante, por si só, precisa desenvolver meios de comunicar-se de forma inteligível durante a interação com o outro sem a intervenção de um mediador. Isto posto, esta pesquisa visa a discutir a reelaboração de uma Ficha de Autoavaliação (FAA), com vistas a desenvolver um instrumento capaz de contribuir para a promoção da autonomia e da autorregulação do processo de aprendizagem de língua inglesa pelo estudante em contexto telecolaborativo. Esse estudo, por se tratar de uma pesquisa-ação, foi realizado no âmbito do projeto BOM TO SEE USTED, que promovia a aprendizagem de inglês por meio de interações entre estudantes brasileiros e falantes de LI de outros países via Skype. Ao final de cada interação online, o estudante preenchia uma FAA, composta por perguntas que tinham como objetivo levá-lo a refletir sobre sua aprendizagem, todavia, durante o processo de uso e análise da FAA, percebeu-se a necessidade de readequá-la como forma de potencializar as reflexões dos estudantes inerentes ao seu próprio processo de aprendizagem. Para a reelaboração da FAA foram considerados os modelos de autorregulação de Zimmerman (2000) e de Pintrich (2000) desenvolvidos a partir da teoria sociocognitiva, nos quais são abordados aspectos relacionados às fases e áreas da autorregulação, assim como os construtos da teoria vygotskiana que apontam a relevância da interação social e da linguagem/fala interna para o desenvolvimento da autorregulação e da autonomia. Esta última foi abordada no âmbito desta pesquisa uma vez que influencia e é influenciada pela autorregulação, dessa forma, um estudante autorregulado é, consequentemente, autônomo em sua aprendizagem. Isto posto, os resultados confirmaram a importância da autoavaliação para a promoção da autonomia e da autorregulação do processo de aprendizagem de LI do estudante em contexto telecolaborativo, uma vez que o instrumento proposto e reelaborado contemplou questões relacionadas às áreas cognitiva, motivacional/afetiva, comportamental e contextual. Esses aspectos, atrelados às fases de planejamento, de monitorização, de controle/regulação e de avaliação, também possibilitaram que o estudante identificasse lacunas em sua aprendizagem e fosse capaz de intervir diretamente nelas com o objetivo de aprender LI. === English language (EL) learning via telecollaboration is an alternative that allows Brazilian students to communicate with EL speakers from different countries both in synchronous and asynchronous ways. Internet softwares and/or applications such as Skype, chat rooms, WhatsApp, among others, facilitate this communication. Thus, it is expected that the learner will develop self-regulation and autonomy. Once the student is able to self-regulate his/her learning, he determines his/her goals, plans strategies to reach them and evaluates his/her performance, becoming also, able to make choices and contribute to his/her own learning, being these characteristics referring to autonomy. Therefore, self-assessment has been pointed out as an important element for the follow-up of EL learning and for the intervention of mediators before and after this process, especially in the telecollaborative context, in which the student, by himself/herself, develops ways to communicate intelligibly during the interaction with the other, without any intervention from the mediators. This research aims to discuss the re-elaboration of a Self-Assessment Form (ASF), developed to be an instrument capable of contributing to the autonomy and self-regulation of the EL learning process via telecollaboration. This study, as an action research, was conducted in a telecollaborative project named BOM TO SEE USTED, which promoted the EL learning through interactions between Brazilian students and EL speakers from other countries via Skype. At the end of each online interaction, the student filled in an ASF, composed of questions that had the objective to make students reflect on their learning, however, the ASF needed to be readjusted during the process of use and analysis in order to enhance the student?s reflections concerning their own learning process. In order to re-elaborate the ASF, it was considered the self-regulation models of Zimmerman (2000) and Pintrich (2000) developed by the sociocognitive theory, in which aspects related to the phases and areas of self-regulation are discussed, as well as the constructs of the Vygotskian theory that points out the relevance of social interaction and the inner speech for the development of self-regulation and autonomy. In this research, autonomy was also approached since it influences and it is influenced by self-regulation, thus, a self-regulated student is consequently autonomous in his/her learning. The results confirmed the importance of self-assessment for the promotion of autonomy and self-regulation of the EL process by the student in a telecollaborative context, since the proposed and re-elaborated instrument addressed issues related to cognitive, motivational/affective, behavioral and contextual areas These aspects, linked to the planning, monitoring, control/regulation and evaluation phases, also allowed the student to identify gaps in his/her learning and to be able to intervene directly on it in order to learn the EL. |
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Viviane Aparecida Bagio Furtoso . Patrícia da Silveira |
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ndltd-IBICT-oai-uel.br-vtls0002148882019-01-21T16:46:17Z A autoavaliação e o desenvolvimento da autorregulação e da autonomia na aprendizagem de língua inglesa em contexto de telecolaboração The self-assessment and the development of self-regulation and autonomy in English language learning through telecollaboration Patrícia da Silveira Viviane Aparecida Bagio Furtoso . Douglas Altamiro Consolo Vera Lúcia Lopes Cristovão A aprendizagem de língua inglesa (LI) no contexto de telecolaboração é uma alternativa que possibilita aos estudantes brasileiros uma experiência de comunicação, síncrona e assíncrona, com falantes de diversos países, facilitada via internet por meio de softwares e/ou aplicativos como o Skype, chat rooms, WhatsApp, dentre outros. Dessa forma, espera-se que esse aprendiz de LI desenvolva a autorregulação e a autonomia, uma vez que o estudante, capaz de autorregular-se, determina suas metas, planeja estratégias para alcançá-las e avalia seu desempenho, tornando-se, também, capaz de fazer escolhas e contribuir para sua aprendizagem, sendo estas características referentes à autonomia. Diante disso, a autoavaliação tem sido apontada como um importante elemento para o acompanhamento da aprendizagem e para a intervenção de mediadores neste processo, principalmente no contexto telecolaborativo, no qual o estudante, por si só, precisa desenvolver meios de comunicar-se de forma inteligível durante a interação com o outro sem a intervenção de um mediador. Isto posto, esta pesquisa visa a discutir a reelaboração de uma Ficha de Autoavaliação (FAA), com vistas a desenvolver um instrumento capaz de contribuir para a promoção da autonomia e da autorregulação do processo de aprendizagem de língua inglesa pelo estudante em contexto telecolaborativo. Esse estudo, por se tratar de uma pesquisa-ação, foi realizado no âmbito do projeto BOM TO SEE USTED, que promovia a aprendizagem de inglês por meio de interações entre estudantes brasileiros e falantes de LI de outros países via Skype. Ao final de cada interação online, o estudante preenchia uma FAA, composta por perguntas que tinham como objetivo levá-lo a refletir sobre sua aprendizagem, todavia, durante o processo de uso e análise da FAA, percebeu-se a necessidade de readequá-la como forma de potencializar as reflexões dos estudantes inerentes ao seu próprio processo de aprendizagem. Para a reelaboração da FAA foram considerados os modelos de autorregulação de Zimmerman (2000) e de Pintrich (2000) desenvolvidos a partir da teoria sociocognitiva, nos quais são abordados aspectos relacionados às fases e áreas da autorregulação, assim como os construtos da teoria vygotskiana que apontam a relevância da interação social e da linguagem/fala interna para o desenvolvimento da autorregulação e da autonomia. Esta última foi abordada no âmbito desta pesquisa uma vez que influencia e é influenciada pela autorregulação, dessa forma, um estudante autorregulado é, consequentemente, autônomo em sua aprendizagem. Isto posto, os resultados confirmaram a importância da autoavaliação para a promoção da autonomia e da autorregulação do processo de aprendizagem de LI do estudante em contexto telecolaborativo, uma vez que o instrumento proposto e reelaborado contemplou questões relacionadas às áreas cognitiva, motivacional/afetiva, comportamental e contextual. Esses aspectos, atrelados às fases de planejamento, de monitorização, de controle/regulação e de avaliação, também possibilitaram que o estudante identificasse lacunas em sua aprendizagem e fosse capaz de intervir diretamente nelas com o objetivo de aprender LI. English language (EL) learning via telecollaboration is an alternative that allows Brazilian students to communicate with EL speakers from different countries both in synchronous and asynchronous ways. Internet softwares and/or applications such as Skype, chat rooms, WhatsApp, among others, facilitate this communication. Thus, it is expected that the learner will develop self-regulation and autonomy. Once the student is able to self-regulate his/her learning, he determines his/her goals, plans strategies to reach them and evaluates his/her performance, becoming also, able to make choices and contribute to his/her own learning, being these characteristics referring to autonomy. Therefore, self-assessment has been pointed out as an important element for the follow-up of EL learning and for the intervention of mediators before and after this process, especially in the telecollaborative context, in which the student, by himself/herself, develops ways to communicate intelligibly during the interaction with the other, without any intervention from the mediators. This research aims to discuss the re-elaboration of a Self-Assessment Form (ASF), developed to be an instrument capable of contributing to the autonomy and self-regulation of the EL learning process via telecollaboration. This study, as an action research, was conducted in a telecollaborative project named BOM TO SEE USTED, which promoted the EL learning through interactions between Brazilian students and EL speakers from other countries via Skype. At the end of each online interaction, the student filled in an ASF, composed of questions that had the objective to make students reflect on their learning, however, the ASF needed to be readjusted during the process of use and analysis in order to enhance the student?s reflections concerning their own learning process. In order to re-elaborate the ASF, it was considered the self-regulation models of Zimmerman (2000) and Pintrich (2000) developed by the sociocognitive theory, in which aspects related to the phases and areas of self-regulation are discussed, as well as the constructs of the Vygotskian theory that points out the relevance of social interaction and the inner speech for the development of self-regulation and autonomy. In this research, autonomy was also approached since it influences and it is influenced by self-regulation, thus, a self-regulated student is consequently autonomous in his/her learning. The results confirmed the importance of self-assessment for the promotion of autonomy and self-regulation of the EL process by the student in a telecollaborative context, since the proposed and re-elaborated instrument addressed issues related to cognitive, motivational/affective, behavioral and contextual areas These aspects, linked to the planning, monitoring, control/regulation and evaluation phases, also allowed the student to identify gaps in his/her learning and to be able to intervene directly on it in order to learn the EL. 2017-08-16 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000214888 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Estadual de Londrina. Centro de Letras e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem. URL BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL instname:Universidade Estadual de Londrina instacron:UEL |