Planejamento reprodutivo no primeiro ano após o parto : uma coorte do sul do Brasil
O estudo teve por objetivo analisar o planejamento reprodutivo, no primeiro ano após o parto. Trata-se de uma coorte prospectiva, conduzida com mulheres no pós-parto, residentes no município de Londrina-PR. Utilizou-se o programa Statistical Package for Social Sciences, versão 20.0 para análise esta...
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Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem.
2016
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ndltd-IBICT-oai-uel.br-vtls0002097652019-01-21T16:40:54Z Planejamento reprodutivo no primeiro ano após o parto : uma coorte do sul do Brasil Márcia Aparecida dos Santos Silva Alexandrina Aparecida Maciel Cardelli . Rosangela Aparecida Pimenta Ferrari Sandra Marisa Pelloso O estudo teve por objetivo analisar o planejamento reprodutivo, no primeiro ano após o parto. Trata-se de uma coorte prospectiva, conduzida com mulheres no pós-parto, residentes no município de Londrina-PR. Utilizou-se o programa Statistical Package for Social Sciences, versão 20.0 para análise estatística por meio do Teste Qui-quadrado com nível de significância de 5%, para verificar possíveis associações (p≤0,05) com as variáveis dependentes: uso método contraceptivo e inscrição no programa de planejamento reprodutivo. Houve associação estatística entre o uso de contraceptivo e situação conjugal (p≤0,0001), renda (p=0,034) e mulheres não remuneradas (p=0,018). A paridade (p=0,046) e cesárea anterior (p=0,027) também se associaram com uso de contraceptivos. Verificou-se relevância estatística (p≤0,0001) entre a gravidez planejada (p≤0,0001), estar grávida novamente, motivo para não estar inscrita no programa de planejamento reprodutivo (p=0,048) e o uso de contraceptivos. Houve associação entre inscrição no programa de planejamento reprodutivo e uso de contraceptivo, uso de método hormonal e serviço de saúde. Ocorreu significância estatística entre a realização da revisão puerperal precoce ambulatorial e inscrição no planejamento reprodutivo (p≤0,0001); a maior proporção das mulheres que estavam inscritas no programa de planejamento reprodutivo foram atendidas pelo enfermeiro, sendo estatisticamente relevante (p=0,026). Embora o pós-parto seja um período de vulnerabilidade feminina, constatamos no estudo uma restrição na aplicação das políticas de saúde sexual e reprodutiva. The study aimed to analyze the reproductive planning in the first year after childbirth, of women followed by primary and secondary health care. This is a prospective cohort study, conducted with women in the postpartum period, living in the city of Londrina, watched in primary and secondary levels of health attention. We used the Statistical Package for Social Sciences, version 20.0, for statistical analysis, using Chi-square test with 5% significance level to verify possible associations (p≤0.05) with the dependent variables use of contraceptive method and inclusion in reproductive planning program. There was statistical association between the use of contraception and marital status (p≤0.0001), income (p=0.034), and unpaid women (p=0.018). The parity (p=0.046) and previous cesarean section (p=0.027) was also significantly associated with the use of contraceptive methods. There was statistically significance (p≤0.0001) between unplanned pregnancy (p≤0.0001), being pregnant again, the reason not to be in the reproductive planning program (p=0.048) and the use of contraceptive methods. There was an association between the enrollment in the reproductive planning program and the use of contraceptives, the use of hormonal methods and the health service. There was statistical significance between the ambulatory early puerperal review and the inclusion in reproductive planning (p≤0.0001); the highest proportion of women who were enrolled in the reproductive planning program were attended by nurses, and that was statistically significant (p=0.026). Although postpartum is a period of vulnerability for women, we found in the study a constraint on the implementation of sexual and reproductive health policies. 2016-11-18 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.bibliotecadigital.uel.br/document/?code=vtls000209765 por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade Estadual de Londrina. Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. URL BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UEL instname:Universidade Estadual de Londrina instacron:UEL |
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O estudo teve por objetivo analisar o planejamento reprodutivo, no primeiro ano após o parto. Trata-se de uma coorte prospectiva, conduzida com mulheres no pós-parto, residentes no município de Londrina-PR. Utilizou-se o programa Statistical Package for Social Sciences, versão 20.0 para análise estatística por meio do Teste Qui-quadrado com nível de significância de 5%, para verificar possíveis associações (p≤0,05) com as variáveis dependentes: uso método contraceptivo e inscrição no programa de planejamento reprodutivo. Houve associação estatística entre o uso de contraceptivo e situação conjugal (p≤0,0001), renda (p=0,034) e mulheres não remuneradas (p=0,018). A paridade (p=0,046) e cesárea anterior (p=0,027) também se associaram com uso de contraceptivos. Verificou-se relevância estatística (p≤0,0001) entre a gravidez planejada (p≤0,0001), estar grávida novamente, motivo para não estar inscrita no programa de planejamento reprodutivo (p=0,048) e o uso de contraceptivos. Houve associação entre inscrição no programa de planejamento reprodutivo e uso de contraceptivo, uso de método hormonal e serviço de saúde. Ocorreu significância estatística entre a realização da revisão puerperal precoce ambulatorial e inscrição no planejamento reprodutivo (p≤0,0001); a maior proporção das mulheres que estavam inscritas no programa de planejamento reprodutivo foram atendidas pelo enfermeiro, sendo estatisticamente relevante (p=0,026). Embora o pós-parto seja um período de vulnerabilidade feminina, constatamos no estudo uma restrição na aplicação das políticas de saúde sexual e reprodutiva. === The study aimed to analyze the reproductive planning in the first year after childbirth, of women followed by primary and secondary health care. This is a prospective cohort study, conducted with women in the postpartum period, living in the city of Londrina, watched in primary and secondary levels of health attention. We used the Statistical Package for Social Sciences, version 20.0, for statistical analysis, using Chi-square test with 5% significance level to verify possible associations (p≤0.05) with the dependent variables use of contraceptive method and inclusion in reproductive planning program. There was statistical association between the use of contraception and marital status (p≤0.0001), income (p=0.034), and unpaid women (p=0.018). The parity (p=0.046) and previous cesarean section (p=0.027) was also significantly associated with the use of contraceptive methods. There was statistically significance (p≤0.0001) between unplanned pregnancy (p≤0.0001), being pregnant again, the reason not to be in the reproductive planning program (p=0.048) and the use of contraceptive methods. There was an association between the enrollment in the reproductive planning program and the use of contraceptives, the use of hormonal methods and the health service. There was statistical significance between the ambulatory early puerperal review and the inclusion in reproductive planning (p≤0.0001); the highest proportion of women who were enrolled in the reproductive planning program were attended by nurses, and that was statistically significant (p=0.026). Although postpartum is a period of vulnerability for women, we found in the study a constraint on the implementation of sexual and reproductive health policies. |
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