Summary: | Este trabalho propõe uma análise crítica sobre as fotografias vencedoras do Prêmio Esso de Fotojornalismo desde sua primeira edição em 1961, evidenciando que o concurso possui uma ideologia de premiação que privilegia, dentro do que é considerado flagrante, uma estética que automatiza interpretações em detrimento da imagem poética e plural. No entanto, mesmo em um ambiente que premia o ideário positivista de objetividade e parcialidade, algumas imagens conseguem vencer o prêmio subvertendo as regras do jogo. Estas fotografias apresentam-se como uma resistência utópica e nos deixam pistas de como pensar um novo fazer jornalístico, capaz de retirar o espectador de sua condição de passividade perante a sociedade do espetáculo e seus males. === This work presents a critical analyzes about the winner photography in Esso Photojournalism Prize since the first edition in 1961, showing that the concourse has a ideological pattern which values an aesthetic that automatism the interpretations process, putting the poetic image in a second place. However, even in a social ambient that clams the positivism ideas, like objectivity and impartiality, some photography are able to win the prize subverting the rules of the game. These images presents it selves as a utopist resistance given us clues about how to think new manners to practice journalism, that can put the reader in a active position to face the Spectacle Societys problems.
|