Summary: | A expansão do inglês no mundo a tem posicionado como língua franca global Seidlhofer (2001, 2004, 2006, 2009), Gimenez (2001a; 2001b, 2005, 2006), Rajagopalan (2003, 2005), Jenkins (2005, 2006a, 2006b),Dewey (2007), Leffa (2002), Mckay (2002), Graddol (1997, 2006). Este estatuto tem sido apontado como um dos paradigmas emergentes que possibilitam um novo olhar no trato com o inglês no século XXI, desafiando as concepções tradicionais do ensino de inglês como língua estrangeira, normalmente orientada pelos países do círculo interno. Concebê-la dessa forma ? e não como uma língua estrangeira qualquer - traz a necessidade de reconceituações a respeito dos objetivos e práticas de ensino. Desse modo, esta pesquisa teve como objetivo verificar se este estatuto é reconhecido em um curso de formação de professores de inglês por meio de situações-problemas aplicadas a alunos do quarto ano do curso de Letras-inglês, de questionários aplicados a professores formadores e também através da análise documental de programas das disciplinas. Para categorizar e analisar os dados apoiamo-nos nos pressupostos da análise de conteúdo (AC) do tipo temático-classificatório (BARDIN, 1977). Os resultados indicaram que os alunos reconhecem o estatuto do inglês como lingua franca, mas não se sentem preparados para lidar com a questão; a maioria dos professores formadores tambem reconhecem sua importância mas não sabem como esta questão tem sido trabalhada no curso como um todo. Os programas das disciplinas confirmam que apenas tentativas isoladas fornecem espaço no currículo para esta problematização. Conclui-se que, tanto futuros professores quanto professores formadores apresentam atitudes positivas em relação ao ILF, embora com resquícios da tradição de LE. Estas atitudes parecem sugerir que o ensino de inglês neste curso, se amplamente discutido e problematizado, pode sofrer algumas mudanças futuras relacionadas a seus objetivos. === The fast flow of capitals and goods nowadays has brought the need for a common global language that could make faster the contact among several speakers from different mother tongues, what has eased the growing spread of English language. This spread ? featured by a large number of speakers who wish to learn that language for its benefits, has positioned English as a lingua franca global (Seidlhofer (2001, 2004, 2006, 2009), Gimenez (2001a; 2001b, 2005, 2006), Rajagopalan (2003, 2005), Jenkins (2005, 2006a; 2006b), Dewey (2007), Leffa (2002), Mckay (2002), Graddol (1997, 2006). Conceiving this language as this status ? and not as any foreign language ? brings the need for a re-conceptualization about the objectives, models and teaching methods. Thus, this research has as its objectives to verify whether this status is recognized in a Teacher Education course through a questionnaire applied to senior students of Letras Course and teachers educators as well as the documental analysis of the subjects programs. To categorize and analyze the data, the classificatory-theme of content analyses (BARDIN, 1977) was used. The results indicate that the teachers-to-be recognize this status, but they do not fell ready to deal with this issue; most of teachers educators also recognize its status as a lingua franca but they do not know how it has been addressed in the course. It is confirmed by the subject programs that only isolated attempts has provided room in the curriculum and had this issue problematized.
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