Manuel de Faria e Sousa, historiador

Neste trabalho, apresento num primeiro momento a ars historica como um sub-gênero do epidítico, com disposição e elocução autorizadas pelas poéticas aristotélica e horaciana, no que concerne à ordem natural do discurso (in ordo naturalis) e à imitação da pintura (ut pictura poesis). Suas virtude...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Alexandre da Cruz Bonilha
Other Authors: Adma Fadul Muhana
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2011
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-30052012-132749/
Description
Summary:Neste trabalho, apresento num primeiro momento a ars historica como um sub-gênero do epidítico, com disposição e elocução autorizadas pelas poéticas aristotélica e horaciana, no que concerne à ordem natural do discurso (in ordo naturalis) e à imitação da pintura (ut pictura poesis). Suas virtudes discursivas verdade, clareza e juízo articulam decoro e invenção vinculados à utilidade, aos gêneros deliberativo e judiciário. Num segundo momento, examino a especificidade lusa mediante a obra histórica de Manuel de Faria e Sousa: como a origem e escatologia providencialistas regulam as variáveis da ars, a utilidade e a invenção de auctoritas. === The essay presents, in the first part, the ars historica; in the second part, its use in Manuel de Faria e Sousa