Pré-natal do parceiro: uso da estratégia PRENACEL para melhorar o envolvimento masculino no pré-natal
Introdução: O acompanhamento do parceiro no pré-natal, parto e pós-parto de sua companheira mostram resultados positivos em relação à saúde materna, infantil e também relacionados à saúde do homem. É uma importante estratégia de aproximar os futuros pais dos serviços de saúde e melhorar o víncul...
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Universidade de São Paulo
2018
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mensagens de texto mHealth pré-natal SMS mHealth paternal involvement prenatal SMS text text messaging Lívia Pimenta Bonifácio Pré-natal do parceiro: uso da estratégia PRENACEL para melhorar o envolvimento masculino no pré-natal |
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Introdução: O acompanhamento do parceiro no pré-natal, parto e pós-parto de sua companheira mostram resultados positivos em relação à saúde materna, infantil e também relacionados à saúde do homem. É uma importante estratégia de aproximar os futuros pais dos serviços de saúde e melhorar o vínculo destes com a paternidade. Objetivo: Avaliar se a implementação da tecnologia SMS através do programa PRENACEL para o parceiro como um programa de educação em saúde é um suplemento útil ao acompanhamento pré-natal padrão. Método: Ensaio aleatorizado controlado por conglomerados representados por unidades de saúde. Selecionamos 20 unidades de saúde que foram aleatoriamente alocadas segundo critérios pré estabelecidos, 10 sendo controle e 10 como intervenção. Os parceiros das gestantes que iniciaram o pré-natal antes da 20ª semana de gestação foram a população do estudo. Os parceiros inscritos no PRENACEL receberam periodicamente mensagens curtas de texto via celular com informações sobre gestação e parto. Nas unidades do grupo controle os parceiros receberam, junto com suas companheiras, o pré-natal padrão. Resultados: 186 parceiros foram entrevistados, 62 do grupo PRENACEL, 73 do grupo intervenção, mas que não optaram pelo PRENACEL e 51 do grupo controle. Encontramos um perfil com idade média de 30 anos e a maioria dos entrevistados (51%) se declarou como raça/cor parda. Grande parte dos entrevistados (39,7%) relatou ter em média de 9,3 anos de estudo. A maioria dos homens (57,5%) coabita com a companheira e foi classificada como classe C (63,7%). A adesão ao programa PRENACEL foi de 53,4%. Houve uma maior participação dos parceiros do grupo PRENACEL nas consultas de pré- natal, assim como foi observada uma maior presença destes no momento do parto como acompanhante quando comparado aos demais grupos. Conclusão: O estudo mostrou que uma estratégia de educação em saúde utilizando as tecnologias de comunicação parece ter boa aceitabilidade e um papel promissor no engajamento de homens aos cuidados pré-natal, parto e pós-parto de suas companheiras.
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Introduction: The partner accompanying the prenatal care, birth and postpartum care of the woman has presented positive results in relation to mother and child health and also in relation to the health of the man. This is an important strategy to bring future fathers closer to health services and to improve their link with paternity. Aim: To evaluate whether the implementation of SMS technology, through the PRENACEL program for the partner as a health education program, is a useful supplement to standard prenatal monitoring. Method: A parallel cluster randomized trial, with the clusters representing health units. The partners of the pregnant women who started prenatal care prior to the 20th week of gestation were the study population of the intervention group. The participants received periodic short text messages via mobile phone with information about the pregnancy and birth. In the control group units the partners, together with the women, received the standard prenatal care. Results: 186 partners were interviewed, 62 from the PRENACEL group, 73 from the intervention group that did not opt for PRENACEL and 51 from the control group. A profile with a mean age of 30 years was found and the majority of respondents (51%) declared themselves as brown race/color. The interviewees presented a mean of 9.3 years of study. The majority of the men (57.5%) cohabited with their partner and 63.7% were classified as socioeconomic class C. The adherence to the PRENACEL program was 53.4%. There was a greater participation of the PRENACEL partners in the prenatal consultations, as well as a greater presence of them accompanying the woman at the moment of the birth when compared to the other groups. Conclusion: The study showed that a health education strategy using communication technology seems to have good acceptability and a promising role in engaging men in the prenatal care, birth and postpartum care of their partners.
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