Summary: | Esta dissertação de mestrado versa sobre algumas questões acerca de participação, tais como estratégia na educação e para a cidadania, da conquista de espaços públicos em suas transformações físico-políticos e qualitativo na gestão ambiental. Trata-se da análise das experiências em assentamentos subnormais em que, apesar terem sido trabalhos contratados pelo poder público, o arquiteto/pesquisador procurou planejar, desenvolver e xecutar os projetos através da visão de quem estava recebendo os investimentos. Entendendo que participar é poder tomar decisão em algum processo que irá mudar o destino de uma determinada situação, de forma espontânea ou não, mirando um futuro que desde já no presente deve ser melhorado. Assim é preciso que os sujeitos sociais tomem de informações preciosas, e provoque discussões num espaço múltiplo, diversificado perceber e encarar as questões da paisagem relamente relevantes. Fruto da discussão, podem começar a aparecer soluções criativas, no processo de tomada de decisão que melhor atenda às necessidades e aos anseios da população em questão. Muitos foram os conflitos, principalmente, entre o arquiteto/pesquisador e o contratante/poder público, em virtude das diferenças de entendimento e abordagem, que se interpuseram na reconstrução de um espaço urbano em que, por lei, era obrigatório o envolvimento ou a participação do usuário para validar o próprio empréstimo. Entre essas diferenças estava a divergente concepção do que seria qualidade para a população, a que estariam destinadas os investimentos, constituídas de famílias de poucos recursos. Também apresenta uma síntese metodológica no aprimoramento para a elaboração de projetos e obras de urbanização de favelas, atendendo não apenas a administração pública como também a população que recebe o investimento tendo como desafio a dimensão de uma educação não-formal, potencializando uma maneira ativa de participação popular que aponta, partir da manifestação do coletivo, para uma qualidade de cidadania, que institui o cidadão como criador de direitos para abrir novos espaços, capaz de influenciar políticas públicas.
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This masters degree dissertation addresses some issues regarding participation, such as education and citizenship strategies, in achieving public areas in their physical-political and qualitative transformation in the environment management. The dissertation is refering to the analysis of experiences in sub-normal settlements where the architect/researcher strived to plan, develop, and execute projects from the perspective of those receiving the investments, although Public Power contracted their jobs, by understanding that participating is being able to make decisions in some process that will change, either spontaneously or not, the destiny of a given situation, targeting a tomorrow which should be improved as of today. Thus, social individuals need to gather worthy information and stimulate discussions within a multiple environment that is diversified in away to perceive and cope with actually relevant issues of the scenario. Resulting from discussions, creative solutions may start to come up in the decision-making process that better meet the needs and wishes of the target population. Many conflicts ensued between the architect/researcher and the contracting party, Public Power, because of the differences of understanding and approach that interfered in the rebuilding of an urban area where the involvement or participation of users was mandatory by law to validate the loan itself. Among these differences, there was the divergent conception of what should be considered as quality for the population for whom investments were designated and what was constituted of low-income families. Also, what it is presents a methodological synthesis to improve project design and urbanization construction works in squatter settlements - favelas - by responding not only to public administration, but also to the population receiving the investment. The challenges include: the dimension of an informal education, and the empowerment of an active manner of popular participation that points to, from the populations manifestations, a citizenship quality, one which institutes the citizen as a rights designer to open new areas, enabled to influence public policies.
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