Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado

Objetivos: O presente estudo teve como objetivo comparar a frequência das contrações uterinas em gestações gemelares em uso da progesterona natural e de placebo. Método: Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado, realizado no período de 01 de junho de 2007 a 31 de outubro de 2013. Parti...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Lilia Araujo Moura Lima de Oliveira
Other Authors: Maria de Lourdes Brizot
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2015
Subjects:
Online Access:http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-24082015-092822/
id ndltd-IBICT-oai-teses.usp.br-tde-24082015-092822
record_format oai_dc
collection NDLTD
language Portuguese
sources NDLTD
topic Contração uterina
Gestação gemelar
Monitorização atividade uterina
Placebo
Prematuridade
Progesterona
Placebo
Prematurity
Progesterone
Twin pregnancy
Uterine activity monitoring
Uterine contraction
spellingShingle Contração uterina
Gestação gemelar
Monitorização atividade uterina
Placebo
Prematuridade
Progesterona
Placebo
Prematurity
Progesterone
Twin pregnancy
Uterine activity monitoring
Uterine contraction
Lilia Araujo Moura Lima de Oliveira
Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado
description Objetivos: O presente estudo teve como objetivo comparar a frequência das contrações uterinas em gestações gemelares em uso da progesterona natural e de placebo. Método: Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado, realizado no período de 01 de junho de 2007 a 31 de outubro de 2013. Participaram do estudo 341 gestantes, com 170 randomizadas no grupo progesterona e 171 no grupo placebo. Todas as gestantes realizaram exame de tocografia no período de 24 a 34 semanas e 6 dias, com duração de trinta minutos, a cada três semanas. A contração uterina foi definida como uma elevação da linha de base com amplitude acima de 5 mm e duração mínima de trinta segundos. Na comparação da frequência das contrações uterinas entre os grupos, nas diferentes idades gestacionais, utilizou-se o teste t de Student. O modelo de análise GEE - modelo generalizado de equações de estimação - foi utilizado na comparação, entre os grupos, da frequência das contrações uterinas em relação à idade gestacional no parto, e também na avaliação da interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino e a corionicidade. Resultados: As características epidemiológicas e gerais das gestantes foram semelhantes nos dois grupos. A frequência média das contrações uterinas diferiu entre os grupos apenas na 34ª semana (P = 0,005), com frequência maior de contrações no grupo progesterona (4,81±3,24) em relação ao grupo placebo (2,73 ± 2,06). Não houve diferença significativa na comparação da frequência média das contrações uterinas e a idade gestacional no parto (< 28 sem, < 32 sem, < 34 sem e < 37 semanas) entre os grupos. Não foi observada interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino ou com a corionicidade da gestação, em relação aos grupos progesterona ou placebo. Conclusão: O uso da progesterona natural não interfere na frequência das contrações uterinas nas gestações gemelares abaixo de 34 semanas gestacionais === Objectives: The aim of this study was to comparate uterine contraction frequency in twin pregnancies in use of natural progesterone and placebo. Methods: Randomized, double-blind, placebo-controlled study, conducted between June 1, 2007 to October 31, 2013. The study included 341 twin pregnancies, with 170 randomized in the progesterone group and 171 in the placebo group. All pregnancies had uterine contraction registration by tocodinamometry every three weeks, during 30 minutes between 24 to 34 weeks and 6 days. Uterine contraction was defined as an amplitude greater than 5 mm, from baseline registration, and a duration longer than 30 seconds. Comparison of contraction frequency between the groups at different gestational ages was examined using the parametric student t test. The model GEE - generalized estimating equation model - was used in the comparison, between the groups, the uterine contraction frequency according gestational age at delivery, and also for evaluating the interaction of the frequency contractions with cervical length and chorionicity. Results: Epidemiological and general characteristics of the pregnant woman were similar in both groups. At the 34 weeks, was only gestational age that presented difference (P = 0.005) in the mean uterine contraction frequency between progesterone (4.81 ± 3.24) and placebo (2.73 ± 2.06) groups. No difference in the mean uterine contraction frequency was observed between progesterone and placebo groups in relation to gestational age at delivery. Cervical length measurement and chorionicity did not influence the uterine contraction frequency according to progesterone or placebo. Conclusion: The use of natural progesterone in twin pregnancies does not affect the uterine contraction frequency before 34 weeks gestation
author2 Maria de Lourdes Brizot
author_facet Maria de Lourdes Brizot
Lilia Araujo Moura Lima de Oliveira
author Lilia Araujo Moura Lima de Oliveira
author_sort Lilia Araujo Moura Lima de Oliveira
title Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado
title_short Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado
title_full Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado
title_fullStr Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado
title_full_unstemmed Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado
title_sort frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado
publisher Universidade de São Paulo
publishDate 2015
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-24082015-092822/
work_keys_str_mv AT liliaaraujomouralimadeoliveira frequenciadascontracoesuterinasemgestacoesgemelaresassintomaticasemusodeprogesteronanaturalestudorandomizadoduplocegoplacebocontrolado
AT liliaaraujomouralimadeoliveira uterinecontractionsfrequencyinasymptomatictwinpregnanciesundernaturalprogesteroneusearandomizeddoubleblindplacebocontrolledstudy
_version_ 1718915703548936192
spelling ndltd-IBICT-oai-teses.usp.br-tde-24082015-0928222019-01-22T00:03:01Z Frequência das contrações uterinas em gestações gemelares assintomáticas em uso de progesterona natural: estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado Uterine contractions frequency in asymptomatic twin pregnancies under natural progesterone use: a randomized, double-blind, placebo-controlled study Lilia Araujo Moura Lima de Oliveira Maria de Lourdes Brizot Eduardo Sérgio Valério Borges da Fonsêca Adolfo Wenjaw Liao Contração uterina Gestação gemelar Monitorização atividade uterina Placebo Prematuridade Progesterona Placebo Prematurity Progesterone Twin pregnancy Uterine activity monitoring Uterine contraction Objetivos: O presente estudo teve como objetivo comparar a frequência das contrações uterinas em gestações gemelares em uso da progesterona natural e de placebo. Método: Estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado, realizado no período de 01 de junho de 2007 a 31 de outubro de 2013. Participaram do estudo 341 gestantes, com 170 randomizadas no grupo progesterona e 171 no grupo placebo. Todas as gestantes realizaram exame de tocografia no período de 24 a 34 semanas e 6 dias, com duração de trinta minutos, a cada três semanas. A contração uterina foi definida como uma elevação da linha de base com amplitude acima de 5 mm e duração mínima de trinta segundos. Na comparação da frequência das contrações uterinas entre os grupos, nas diferentes idades gestacionais, utilizou-se o teste t de Student. O modelo de análise GEE - modelo generalizado de equações de estimação - foi utilizado na comparação, entre os grupos, da frequência das contrações uterinas em relação à idade gestacional no parto, e também na avaliação da interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino e a corionicidade. Resultados: As características epidemiológicas e gerais das gestantes foram semelhantes nos dois grupos. A frequência média das contrações uterinas diferiu entre os grupos apenas na 34ª semana (P = 0,005), com frequência maior de contrações no grupo progesterona (4,81±3,24) em relação ao grupo placebo (2,73 ± 2,06). Não houve diferença significativa na comparação da frequência média das contrações uterinas e a idade gestacional no parto (< 28 sem, < 32 sem, < 34 sem e < 37 semanas) entre os grupos. Não foi observada interação da frequência das contrações uterinas com a medida do colo uterino ou com a corionicidade da gestação, em relação aos grupos progesterona ou placebo. Conclusão: O uso da progesterona natural não interfere na frequência das contrações uterinas nas gestações gemelares abaixo de 34 semanas gestacionais Objectives: The aim of this study was to comparate uterine contraction frequency in twin pregnancies in use of natural progesterone and placebo. Methods: Randomized, double-blind, placebo-controlled study, conducted between June 1, 2007 to October 31, 2013. The study included 341 twin pregnancies, with 170 randomized in the progesterone group and 171 in the placebo group. All pregnancies had uterine contraction registration by tocodinamometry every three weeks, during 30 minutes between 24 to 34 weeks and 6 days. Uterine contraction was defined as an amplitude greater than 5 mm, from baseline registration, and a duration longer than 30 seconds. Comparison of contraction frequency between the groups at different gestational ages was examined using the parametric student t test. The model GEE - generalized estimating equation model - was used in the comparison, between the groups, the uterine contraction frequency according gestational age at delivery, and also for evaluating the interaction of the frequency contractions with cervical length and chorionicity. Results: Epidemiological and general characteristics of the pregnant woman were similar in both groups. At the 34 weeks, was only gestational age that presented difference (P = 0.005) in the mean uterine contraction frequency between progesterone (4.81 ± 3.24) and placebo (2.73 ± 2.06) groups. No difference in the mean uterine contraction frequency was observed between progesterone and placebo groups in relation to gestational age at delivery. Cervical length measurement and chorionicity did not influence the uterine contraction frequency according to progesterone or placebo. Conclusion: The use of natural progesterone in twin pregnancies does not affect the uterine contraction frequency before 34 weeks gestation 2015-06-10 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-24082015-092822/ por info:eu-repo/semantics/openAccess Universidade de São Paulo Medicina (Obstetrícia e Ginecologia) USP BR reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo instacron:USP